Dizia-me um familiar meu, de 62 anos, hoje ao almoço, que actualmente lê mais em ecrãs do que nos livros que decoram as suas antigas estantes. Afirmação com a qual discordei absolutamente, argumentando com um de vários argumentos: o FOMO.
Ou sou muito ingénua ou optimista ou de vistas curtas, porque efectivamente não consigo conceber a minha vida e das pessoas em geral sem papéis interessantes e apelativos para ler. Nem que seja o CM, que nem se inclui nestas categorias. Aliás, sou bastante avessa à leitura digital de obras integrais. Sou visualmente incapaz de realizar tal acto e nunca li nenhum livro digital. Se calhar, quando chegar aos 62, já conseguirei tal proeza.