quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Estou chateada, pois claro que estou

Já estou saturada de, numa certa superfície comercial, ver o mesmo papel de embrulho, alusivo à próxima época festiva, há imensos anos: ou vermelho ou dourado, assim com uns desenhos fatelas.
Mas será que ninguém naquela empresa tem criatividade suficiente para criar algo diferente, que não inclua uma fêmea bamboleante que já cansa a vista?

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Compras por impulso

Vejo, gosto, apetece-me, pondero, posso, compro. É muito assim. Daí não ser grande fã das várias épocas de saldos e promoções nem ter paciência para andar a percorrer quinhentas lojas à procura do mesmo tipo de artigo. Seja roupa, livro, víveres, artigos para a casa ou Legos.

Legos...pois. Bastou cruzar-me com um certo amigo viciado neles, já eu estava de saída do hipermercado. Demos dois dedos de conversa e foi o suficiente para dar meia volta e os três -, eu, o meu amigo e o amigo dele - trazerem três caixas iguais pelo preço de duas. Não há coincidências mesmo que eu tenha sido impulsiva!

domingo, 20 de novembro de 2016

A primeira vitória: 24 - 22

Em casa, para gáudio dos progenitores presentes.
"Aleluia!" - disse eu ao treinador, entre outras coisas que ouviu também de outras pessoas.
Já o rapaz saiu amuado, pois, apesar de ser titular, saiu antes do intervalo sem nunca mais regressar; e o que jogou, não (lhe) agradou.
É a vida. Há que fazer por ela!
No próximo domingo, vamos ali a Marrocos.

domingo, 13 de novembro de 2016

Luz de Ferro e Céu de Chumbo

Longe de serem temáticas que me agradem - as grandes guerras mundiais do século passado e o Nazismo, visto da perspectiva de um elemento nazi algo revoltado com o sistema que integra -, são temas que qualquer alun@ de nono ano tem que estudar. E este ano o jovem adolescente aqui de casa tem que ler na íntegra uma das duas obras mencionadas no título. Eu já li os dois livros, o primeiro mais rapidamente que o segundo. E continuo a não gostar do tema. E se quando li o primeiro, achei que não era livro adequado à faixa etária do rapaz (e aqui entraríamos noutra discussão tão ou mais interessante: o que é que é adequado a uma pessoa de 14/15 anos ler? quem decide o que é adequado? porquê o tema X e não o tema Y? porque é que (não) é adequado, afinal?), nem sequer tema que lhe interesse, então o segundo ainda muito menos. Apesar de toda a violência que os adolescentes visionam hoje em dia, creio que é necessário ter alguma imaginação, aos 14/15 anos, para conseguir recriar na mente batalhas com tanques, armamento obsoleto, mapas dos territórios europeus ocupados pelos nazis e pelos soviéticos, e localizar no mapa de um determinado país as localidades mencionadas no livro e os trajectos percorridos pelas diversas partes bélicas. Sei que o objectivo de quem o obriga a ler o livro em questão não passa por decorar a toponímia da época nem os nomes dos indivíduos e grupos intervenientes nos conflitos. Questiono-me se não haveria obra mais apelativa, mais cativante, menos feia... para estudar uma época tão horrenda da História europeia.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Domingo vou jantar ...

...salada de grão de bico com atúm, ovo e salsa e de certezinha comer pudim de ovos à sobremesa!

(A primeira vez que tal acontece em 44 anos de vida.)

terça-feira, 1 de novembro de 2016

84 anos de vida

Cheia, sofrida, alegre, dogmática, conflituosa, teimosa, persistente, intolerante, divertida, sociável, resignada.
Apanhou-me um dia a fumar à sua varanda. Não me viu com o cigarro, mas sentiu-lhe o cheiro.
Há momentos que não vou esquecer.
Vai como gostava de andar: bonita, com cabelo impecável e ar sereno. E um terço rendilhado nas mãos, símbolo de algo que eu deixei de entender há muitos anos.

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...