Tendo passado 60 horas em território transmontano, onde estava mais fresquinho do que aqui (cheio de fumo, fogo, mau cheiro e cinza a pairar e a parar em todo o lado), pude, mais uma vez, constatar que as estrelas por cima de território para lá dos montes nortenhos brilham mais intensamente do que as do litoral. É sempre bonito de ver e pensar no quão pequenos somos todos nós neste espaço infinito de que pouco se sabe. É sempre triste pensar que continua a haver e continuará a haver pessoas que têm gosto em estragar (note-se o eufemismo pseudo-ingénuo) o local que as rodeia.
Isto só lá vai com um linchamento ou uma fogueira popular. Não tenho dúvidas disto.