domingo, 30 de abril de 2006

Tiques linguísticos

Independentemente da nossa região de origem, do sotaque que nos caracteriza, do estrato sócio-económico a que pensamos pertencer, independentemente de quaisquer outras condicionantes, não errarei se afirmar que todos nós temos um leque de expressões linguísticas que usamos nas mais variadas situaçoes, na presença de interlocutores distintos. Segue-se uma lista de alguns dos meus tiques, escritos e orais:
  • "..., ora esta!"
  • "vai à merdinha!"
  • "É para hoje ou p'rá manhã?"
  • "Ai o caralhinho!"
  • "Lesma!"
  • "Palerma!"
  • "pah"
  • "ui ui!"
  • "Tás aqui, tás ali!"
  • "Olha lá, ..."
  • "Olha-me este!"
  • "Fantástica/o!"
  • ...

Não me consigo lembrar de mais. E quais são os vossos?

sábado, 29 de abril de 2006

História passada...


... no longínquo ano de 1991, numa aldeia transmontana chamada Fontelonga. Verão tórrido numa região quente, abafada, mas abundante de pessoas lindas, simpáticas e acolhedoras. Duas semanas sem pais nem família por perto, em casa de amigos dos pais, a conviver com os filhos e seus primos, da mesma idade dela. A divertir-se no Bar dos Bombeiros da vila mais próxima, Carrazeda de Ansiães, ou num dos poucos cafés que havia na altura. É que aquela terre
ola ficava mesmo no fim do mundo, há 15 anos atrás! Mas foram umas férias fantásticas!
Um dos motivos está relacionado com o meu mais-que-tudo que na altura era o namorado oficial há menos de um ano. Ele sempre foi uma pessoa com um sentido de orientação fantástico, ao contrário de mim. Digam-me para ir na direcção nor-nordeste e acreditem que vou para sul. Ele não! Sem mapa, sem navegador, sem perguntar a ninguém, conseguiu chegar à Fontelonga antes da hora combinada e surpreender-me. Pôs-me um sorriso de orelha a orelha, foi o que foi.
Voltou a fazê-lo mais tarde, numa manhã em que decidimos ir explorar a natureza circundante. Não esquecer que na altura eu estava em vésperas de fazer 19 aninhos e ele 22 (já calcularam as nossas idades? Estão à espera de quê?) e tínhamos a líbido ao rubro ainda. Verão, só nós os dois num local isolado, o calor a apertar e toca a ...enfim...celebrarmos a natureza "au naturell". O céu e o sol por cima de nós, rochedos à nossa volta e por baixo...e pronto...podem imaginar no que deu.
Isto tudo a propósito duma fotografia que o Senhor Tozé, o Fifi das sanitas, ali nos links do lado direito, (aparte: o caralho deste rato anda a brincar comigo e não me obedece, o filho da mãe, daí não haver link directo) me enviou e que me fez lembrar tal momento escaldante e que se segue:




P.S.:Isto de recordarmos férias passadas há 15 anos atrás é muito mau sinal. E se algum de vós se atrever a chamar-me algum nome menos respeitoso, acabam-se os posts!!

quinta-feira, 27 de abril de 2006

Post esclarecedor

Perguntaram-me quem era o fotógrafo de há 4 posts atrás - a sua identidade será revelada, bem como o seu blog, se ele me autorizar a tal.
Questionaram-me se esse fotógrafo era o Tozé, que entre vários blogs, também tem um photoblog - não é e também posso dizer que não conheço pessoalmente o Tozé Finúrias, familiarmente conhecido por Fifi :)
Porque, como afirmei no post seguinte, foi tudo uma brincadeirinha...
Porque esse mesmo post seguinte foi pura invenção...
Porque não conheço pessoalmente o "meu amigo fotógrafo" e conhecido blogger (pelo menos para alguns)...
Porque causou sensação entre algum mulherio (?!) e deu ideias aos leitores (comprar máquina nova, por ex.)
...apeteceu-me mostrar-vos algo fotografado e trabalhado por ele. Ele não me retribui, nem com dinheiro ou géneros ou serviços, a publicidade que lhe faço. Simplesmente, gostei de algumas das suas fotos e daí esta amostra. À semelhança do que o Fifi pede no seu blog, também eu agora vos peço para comentarem a imagem ou até escreverem um texto alusivo. Se o próprio fotógrafo quiser contar a história por trás da foto, também seria interessante. Façam-no nos comentários ou enviem para o meu e-mail (está no meu profile), se tiverem pachorra. Se não, paciência. Um dia destes há mais posts.

Interactividade ou de como este mundo é pequeno ou de como os espanhois nos enrabam diariamente

...
C.A.: ...no outro dia em lisboa eu e o (namorado dela) fomos a um cafe à tarde.No dia seguinte tinha um comentário no meu blog de uma gaija a dizer q me tinha visto la ...hahahah
S.A.: Caraças! Mas afinal és mais conhecida que a padeira de aljubarrota, bolas.
C.A:: hahahah...essa não era puta? lol
S.A.: LOL~...não tola...salvou-nos dos espanhois
C.A.: Salvou?!?!?!?? Pois eu ainda tenho de os aturar!!!! E não é pouco!!!!
S.A.: LOL
...
____
Nota Cultural: Joana Brites de Almeida, a Padeira de Aljubarrota, foi uma figura lendária de heroína portuguesa, cujo nome anda associado à vitória dos portugueses, contra as forças castelhanas, na batalha de Aljubarrota (1385). Com a sua de padeira, teria morto sete castelhanos que encontrara escondidos num forno.
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Padeira_de_Aljubarrota"

Patriotismo (actualizado)


Melhor do que isto, só mesmo a Maria deste senhor, sentada ao seu lado, a fazer a sua toalhinha de renda branca de linha fina nr.10, e a oferecer ao seu querido vinho tinto num copo de plástico retirado duma mala térmica Campingás (ou lá como se escreve) ...que venha o Mundial!




E porque houve alguém que se comparou ao excelente exemplar que vos mostrei acima, nomeadamente em termos capilares, e sentiu uma pontinha de ciúmes por não ser tão perfeito, aqui vos deixo outro exemplar dos nossos machos latinos.

Senhoras, espero que apreciem devidamente.

quarta-feira, 26 de abril de 2006

Post seguinte

Fui ameaçada.
Depois de ter passado quase três dias a posar artistica e profissionalmente para o fotógrafo fotografado do post de baixo, ameaçaram-me de vida ou morte: "Ou escreves no blog, ou vou a tua casa e encho-te de porrada. Isso lá é coisa que se faça? Deixares os teus fiéis comentadores em stand-by durante 3 dias? Portanto, já sabes: ou escreves ou vais parar ao hospital." Eu, como sou boa menina e obediente e coiso e tal, estou a fazer o que ela me mandou.
Mas vamos por partes...
Este fotógrafo profissional, que por acaso é muito bem parecido e algo convencido (ele sabe que eu sei acerca destas suas particularidades), persuadiu-me a fazer algo na vida que nunca tinha feito. E então lá fui: dois dias a fingir que era top model, que era linda, que tinha estilo, que era extremamente fotogénica, que os meus cabelos compridos esvoaçavam elegantemente, que todas as roupas me assentavam maravilhosamente bem, que os bikinis tapavam totalmente os pneusitos que eventualmente existem...enfim, foi o delírio! Dois dias inesquecíveis! Ai que bom foi ser Top Model durante 48 horas e fotograda por um dos gajos mais charmosos na área da fotografia...afinal é uma das profissões mais invejadas do mundo...ou não? Claro que eu aproveitei para lhe tirar umas fotozinhas. Invertemos os papéis e lá se deixou fotografar, depois de alguma insistência minha. A foto mostrada em baixo foi tirada por "moi même".
Portanto, Senhor Tozé, já respondi à tua pergunta :) Se és charmoso, bom fotógrafo, convencido q.b., confiante nas tuas capacidades profissionais e não só, eras capaz de ter sorte.


Isto chama-se efabulação. Nada é para levar a sério, ou melhor, algumas partes são, mas não digo quais ..neener neener neener.


A outra parte deste post é mais séria: o fotógrafo em questão, que é conhecido de algumas pessoas que me lêem, é um blogger que anda por aí a escrever umas coisitas. Por ser uma pessoa tímida e reservada, obviamente, não revelarei a sua verdadeira identidade. O meu post foi apenas uma brincadeirazinha em que alguns de vós entraram.


Nórdico, quanto à tua próxima compra ou troca, é um bom investimento, pelas razões apresentadas nos comentários anteriores :)

Poca, a minha resposta séria à pergunta colocada seria bastante semelhante à tua :)


hala_kazam, obrigada pelo link. Espero que te tenhas apercebido que sou mulher e que tenha sido apenas uma gaffe :)

domingo, 23 de abril de 2006

Post para meninas

...mas que os cavalheiros também podem ver, e responder, se assim o desejarem.



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E se de repente este desconhecido vos fizésse parar na rua e perguntásse se se deixariam fotografar por ele, que responderiam? Que fariam? Eu sei bem o que faria, mas só respondo no post seguinte :)

sábado, 22 de abril de 2006

Pseudo-vernáculo

Como já devem ter reparado, eu digo ordinarices. Portanto, meus caros amigos e amigas, nada de "asteriscarem" os vossos "caralhos" e "foda-se" e "puta que os pariu", porque neste blog não há lápis azul (por enquanto). Não se coíbam de escrever aqui o que dizem quando vão a conduzir e encontram um empata-fodas à vossa frente, ou quando, tal como me aconteceu a mim ontem, deixaram as chaves de casa dentro de casa e vocês estavam do lado errado da porta. É que dar 35 euritos aos bombeiros voluntários - tá bem que eles precisam de ganhar o pão deles - é dose e nós estamos em tempo de crise. Bem, alguns de nós ...

sexta-feira, 21 de abril de 2006

A (in)felicidade de ter um pau

(enviado por e-mail; alguém conhece o caso?)

O Registo Civil de Beja recebeu o seguinte requerimento:

Beja, 5 de Fevereiro 2006.

Eu, Maria José Pau, gostaria de saber da possibilidade de se abolir o sobrenome Pau do meu nome, já que a presença do Pau me tem deixado embaraçada em várias situações.
Desde já agradeço a atenção despendida.
Peço deferimento,
Maria José Pau.


Em resposta, recebeu a seguinte mensagem:

Cara Senhora Pau:

Sobre a sua solicitação da remoção do Pau, gostaríamos de lhe dizer que a nova legislação permite a remoção do Pau, mas o processo é complicado e moroso.
Se o Pau tiver sido adquirido após o casamento, a remoção é mais fácil, pois, afinal de contas, ninguém é obrigado a usar o Pau do cônjuge se não quiser.

Se o Pau for do seu pai, torna-se mais difícil, pois o Pau a que nos referimos é de família e tem sido utilizado há várias gerações. Se a senhora tiver irmãos ou irmãs, a remoção do Pau torná-la-ia diferente do resto da família. Cortar o Pau do seu pai pode ser algo muito desagradável para ele. Outro senão está no facto do seu nome conter apenas nomes próprios, e poderá ficar esquisito, caso não haja nada para colocar no lugar do Pau.

Isto sem mencionar que as pessoas estranharão muito ao saber que a senhora não ossui mais o Pau do seu marido.
Uma opção viável seria a troca da ordem dos nomes. Se a senhora colocar o Pau na frente da Maria e atrás do José, o Pau pode ser escondido, pois poderia assinar o seu nome como "Maria P. José".
A nossa opinião é a de que o preconceito contra este nome já acabou há muito tempo e visto que a senhora já usou o Pau do seu marido por tanto tempo, não custa nada usá-lo um pouco mais.
Eu mesmo possuo Pau, sempre o usei e muito poucas vezes o Pau me causou embaraços.

Atenciosamente,

Bernardo Romeu Pau Grosso

Registo Civil de Beja
15/02/2006

Continuando na mesma onda

Vai uma trinca na ...

Morcona

Chamaram-me "morcona".
Eu gosto da sonoridade desta palavra: enche-nos a boca, faz-nos sorrir. A junção de duas "palavras" que são usadas recorrentemente, nos mesmos contextos do amor, do sexo e dos palavrões resultou bem.
Senão vejamos: "mor" é o que chamamos com alguma facilidade à nossa cara-metade; é uma demonstração, muitas vezes pública, de carinho, afecto e interesse pela outra pessoa. "Cona" também pode e deve ser encarado como tal, já que é uma das palavras frequentemente usadas durante o acto carnal - e não só. Quando usada, demonstra o desejo que alguém sente por nós. É ordinária, e nós gostamos de ordinarices...verdade ou não? Pensem só nas salas de chat que por aí abundam, nas conversas no messenger. Todos nós já passamos por situações online em que a emitimos ou receptámos, nem que fosse apenas para exemplificar uma qualquer teoria nossa.
Contudo, "morcona", no seu significado básico, não tem nada a ver com o descrito acima. É o feminino de "morcão", uma pessoa mandriona ou palerma ou taciturna ou adepto do FCP. E isso é coisa que eu não sou, como se pode ver ali do lado direito.
Portanto...quando usarem a palavra "morcona" pensem no que estão a chamar à vossa interlocutora. Ela até pode gostar e querer ouvir mais, e mais, e mais, mais, mais...



Post-post:
Toze said...
Ó Murcona és linda caralho :)))


Que me desculpem as mais sensíveis e as mongas, mas esta frase faz sorrir qualquer uma, nem que seja só por dentro e que aparentemos ficar irritadíssimas com quem a proferiu.
Obrigada Tozé :)

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Ola amiginhos...chuaakkkkkkk

Hoge vou kontar-vos 1 poko do meu dia pa variar.
Levantei-me ás 8 da manhã, komo é kustume, Tumei um duxe kentinho enkuanto oubia na Antena3 a doninha k eles já não passavam á bueeeeeeeeeee.
Ao pekeno almoço tomei leitinho e kuatro bolaxinhas de água e sal; como sabem vem aí a praia e temos k ter kuidado kom a linha :):)
Fui fazer umas kompritas ao centro kom as minhas amigas e aproveitei para tirar umas pics k colokarei daki a poko no fotoblogue para os meus kiduxos amigos verem e kumentarem :):):). Axo que fikámos fantastikas não é para me gabar mas axo k sou uma boa futografa.
Voltei pa casa e nãoma petecia almossar, sabesse lá purkê
Não fis nada de expecial durante a tarde, li as minhas revistas abituais e prontos...agora é só ixperar que os meus velhos xeguem a casa e lá comessa o pesadelo do serao. O que me vale é o meu brinkedinho e saber que tenho amigus e amigas komo voz que estão sempre desse lado para konversar-mos e falarmus de jeans e tops. Já dissevos hoje que adorovos a todos? I LUBE Y!! :):):)
E prontos, ixpero que tenham gostado se xaber 1 poko mais axerka de mim e gustaría que fisecem o mexmu nos vóçus blogues para eu fikarvus a kunhecer melhor :):):)

Ressurreição Virtual

Qual Cristo, ele, o fungo mais popular entre as mulheres da blogosfera, retornou às lides cibernéticas para nos iluminar com a sua sabedoria depravado-fungosa. Já não era sem tempo! Estava com saudades de inundar a sua caixa de comentários com aberrações verbais.


(Deve ter sentido as orelhas quentes, só pode...)

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Passo a citar - 2

How is it that little children are so intelligent and men so stupid? It must be education that does it. - Alexandre Dumas (pai) (1802-1870)




O Bart está quase lá e o Homer faz-me lembrar o meu pai - e com isto não estou a querer insultá-lo, bem pelo contrário.

terça-feira, 18 de abril de 2006

Muda-se o post, muda-se a música

Seja feita a vossa vontade!
Assim mato dois coelhos duma cajadada só, que é como quem diz: satisfaço os meus exigentes leitores, que reclamaram da canção anterior, e homenageio um popularíssimo cantor da música portuguesa.
Qual de nós já não fez figuras tristes enquanto ouvia as musiquinhas deste grande homem que é o Quim Barreiros? Eu associo as musiquitas dele à Queima das Fitas de Coimbra. Das três Queimas em que participei, a noite que eu mais gozava era aquela em que o Quim Barreiros visitava a cidade. Era também o finalizar de um dia árduo de exercício físico e exposição pública, vulgus, o Cortejo.
Aquilo é que era dançar sem parar! Quais pernas cansadas, quais tonturas, quais meias rasgadas, qual suor! Nada importava senão ouvir o Quinzinho a cantarolar, a tocar o seu acordeão, a dançar em palco debaixo do seu chapéu preto e a contagiar-nos com tanta alegria. Quer dizer, não que precisássemos dele, mas sempre ajudava à festa! E a Festa está aí à porta.
E se não foi na Queima das Fitas duma qualquer cidade portuguesa, foi num qualquer arraial - que nem precisa de ser minhoto. O senhor já deve ter feito mais quilómetros em tour do que a Volta a Portugal em bicicleta de 2005!
Confessem lá: há alturas do ano em que até gostam de o ouvir, não há?
Por agora, deixo-vos com este cheirinho. Se conseguir piratear a sua última música, hoje ainda ou amanhã, mudo o som do blog. O que eu não faço por vós, irra!

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Nesta casa não há teias de aranha, ao contrário do que diz uma certa má lingua :P

Está visto que a maior parte do pessoal que aqui vem não gosta de posts longos. Sendo assim, cá vai um que espero que gostem mais. Tiveram sorte por eu não ter "espelhado" este texto!
Bífido, happy now? :P

*fi yuo cna raed tihs, yuo hvae a sgtrane mnid, too.Cna yuo raed tihs? Olny 55 plepoe tuo fo 100 anc.i cdnuolt blveiee taht I cluod aulaclty uesdnatnrd waht I was rdanieg.The phaonmneal pweor of the hmuan mnid, aoccdrnig to a rscheearch at Cmabrigde Uinervtisy, it dseno't mtaetr in waht oerdr the ltteres in awrod are, the olny iproamtnt tihng is taht the frsit and lsat ltteer bein the rghit pclae. The rset can be a taotl mses and you can sitll raed it whotuit a pboerlm. Tihs is bcuseae the huamn mnid deos not raed erveylteter by istlef, but the wrod as a wlohe. Azanmig huh? yaeh and Iawlyas tghuhot slpeling was ipmorantt! *
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(É verdade, mudei a música e coiso e tal...penso que já estariam fartos dos The Stranglers. Se não estiverem, eu reponho!)

sexta-feira, 14 de abril de 2006

Este tem direitos de autor, prefaciado por mim própria.

Logo no início da minha carreira virtual como blogger, e numa daquelas fases frequentes de falta total de inspiração, pedi autorização para publicar novamente uma daquelas estórias lidas online que achei genial, brilhante, extremamente bem escrita, com início, meio e fim, que fez com que me mijasse de tanto rir (desculpem lá o pormenor exagerado). O autor, pseudo-desaparecido Cogumelo Anão, chamou-lhe A Burrblia. Esta obra, escrita em honra do deus Pita e da sua nova religião, O Pitismo, se bem se lembram, rendeu milhares de euros ao seu autor e concorreu com O Código daVinci pelo 1º lugar nas prateleiras de literatura da cadeia de supermercados Modelo & Continente. Desde essa altura, o Senhor Cogumelo Anão raramente foi visto pelo mundo cibernético e desconfia-se ainda que esteja a gozar à grande e à francesa os lucros astronómicos da venda da sua obra que só não concorreu ao Prémio Nobel da Literatura Virtual porque este ainda não foi inventado. Para aqueles de vós que não fazem ideia do que estou a falar, aconselho que cliquem aqui (Arquivo - 19 de Janeiro), e dispendam cerca de 20 minutos do vosso tempo a apreciar esta pérola literária. Apesar de ser longa, como já na altura do meu post o afirmei, não é perda de tempo.
Vem isto a propósito de um dos seus capítulos que, na altura, o autor decidiu omitir aquando da publicação da sua obra, por dois motivos: 1) receio de ferir susceptibilidades religiosas; 2) consciência plena de que nessa altura da sua vida andava a passar demasiado tempo na Internet e que a publicação desse capítulo fosse o despoletar de uma crítica exacerbada e contundente do Vaticano a si próprio; 3) respeito por todas as mulheres que se chamam Maria Madalena. (ok, eu inventei o primeiro motivo - a isto se chama liberdade de expressão)
Como discípula assumida do Cogumelo Anão no que toca a Técnicas de Escrita Criativa ao Clickar do Rato, foi-me atribuída a grata tarefa de aqui e hoje publicar esse capítulo em exclusivo para vós e mais ninguém no mundo inteiro! Faço-vos um apelo: pecai durante mais alguns minutos nesta sexta-feira santa e conheçam uma outra Maria Madalena que não vem mencionada nas Sagradas Escrituras, da autoria do "evangelista mais deprimente do Mundo", como ele próprio hoje se intitula.


"O Evangelho perdido de Cogumelo: afinal, Maria Madalena não era puta

A noite de bola era sempre uma grande seca para as consortes dos habitantes daquela terra bíblica cujo nome agora assim de repente não me ocorre.

Chateada com a falta de atenção do seu marido, Pseudo-Madalena veio fumar um cigarro cá para fora.

Estava ela encostada à esquina a puxar uma passa quando se aproxima o Filho Himself:

- Bendita sois vós entre todas, porquanto doravante todas as suas colegas serão conhecidas por trabalhadoras de esquina.

Pseudo foi apanhada de surpresa e só teve tempo de se sair com um:

- Eh lá, que merda é esta?

Ele (com maíuscula, mas aqui não se nota a deferência porque foi no
início do período), sorriu:

- Sim, sim, diz-me palavrões!, sussurrou, começando a levantar a túnica.

- Ai o car#lhinho,- suspira Pseudo - isto cada um que se arma em profeta é mais idiota que o anterior...

- Vá lá!, insistiu ele, - Quanto levas?

Foi um daqueles momentos em que nos encontramos perante uma situação cuja solução pode mudar, inevitavelmente, o curso dos acontecimentos e da própria História tal como a conhecemos.

Pseudo pensou: «Bem, se chamo o meu querido, este idiota leva um enxerto de porrada de tal ordem que não sobra nada para crucificar».


Meu dito, meu feito. À porta de casa aparece a cara metade de Pseudo: pelo tamanho, era mais tipo 9/10 da mulher.

- Tá no intervalo - resmungou - Estamos a levar uma coça do Futebol Club Nazarenos.
Virou-se para Ele:
- Quem és tu, ó idiota?

-Sou Jesus, o Naz...o filho de Deus.
- Ah, és desses. D'asse que é só tarados, fod@-se. E tu mulher, que estavas a fazer-lhe?
Jesus adiantou-se:
- Ora o que é que achas? Táva aqui tava a dar-lhe uma valente piç...

-... izadela! - atalhou Pseudo, apontando para uma valente poia de cabra no meio do chão. - Vês querido, o Senhor ia pisando aquela bosta, eu só o avisei...

O Senhor ainda não tinha desistido:
- Ora essa, que quero é que me....

- Lave os pés?- atalhou novamente Pseudo - Ora essa, mas se não pisou nada ainda...

Entreolharam-se os três.

- Bem, - disse o Pseudo - anda pra dentro mulher.

E assim o pseudo-casal regressou ao recato do seu Lar.

Jesus sacou do seu gravador MP3 e ditou: «Nota: dizer aos apóstolos que tive uma escaldante noite de sexo com uma tal de Madalena e que a seguir me lavou os pés»

Desceu a rua e ainda se ouviu dizer «Ahhh... fico doido quando me lavam os pés. Ah....» "


quinta-feira, 13 de abril de 2006

"Não só de pão vive o homem"

Esta citação bíblica foi hoje contrariada pelo Vaticano, um estado riquíssimo e poderosíssimo, com grande influência religiosa e política que hoje, a meu ver, veio dar razão a quem, por diversas razões, se afastou há muito das lides religiosas...como eu.
Qualquer pessoa minimamente sensata, culta e respeitadora dos outros tem o discernimento de distinguir entre o Bem e o Mal. Pois parece que estes senhores iluminados só vêem grandes males na Internet, nos jornais e na televisão. Suponho que a missa dominical transmitida na televisão seja excepção a tudo o resto...
Mas que falta de capacidade de adaptação aos tempos modernos! Toda a gente sabe, excepto estes senhores, que estes três mass media são, mesmo quando manipulados e passam notícias falsas ou não-notícias, meios que ajudam a formar o carácter de uma pessoa, a torná-la capaz de fazer julgamentos...fazem o que a Igreja um dia fez e já não faz tão capazmente.
Mas que grande passo atrás na evolução da Igreja Católica!
Não me chamo Madalena (apesar de haver alguém que um dia teve o desplante de me associar a tal personagem bíblica :P...pensas que me esqueço, ó ex-CA?), mas confesso-me "pecadora" nestas três frentes...e nas outras também. Caso eu decidisse voltar a um confessionário, alguém que me esclareça quais as penitências a que seria sujeita! É que até me poderia ajoelhar, mas "rezar" só em casa mesmo!
É caso para dizer que "os padres devem estar loucos".
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Coincidência ou não, hoje, quando informei a minha avó de que o almoço de amanhã, sexta-feira santa, seria uma feijoada de leitão, ela perguntou-me: "Mas tu estás louca? Não tens juízo nenhum." Conclusão: menos um prato à mesa, menos um prato para lavar. O mais engraçado é que não recusou uma mariscada ao jantar. Isto há coisas...

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Compradora compulsiva

Com o objectivo de contribuir para o alargamento cultural cá de casa, especialmente do nosso pseudo-anjinho de 4 anos, a próxima compra será a colecção completa dos Dvds do Calimero.
Nada de piadinhas rascas!

LOLs - dirigido a ti...sim,a ti, que aqui vens diariamente

Caríssimos LOLs,
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Venho por este meio, meu humilde blog, visitado assiduamente por alguns de vós, LOLs, por razões que só alguém que não eu sabe, perguntar-vos o que procuram aqui quando vocês, LOLs, decidem "visitar-me". Não sou cientista, não sou política, não sou inspectora fiscal, não sou cozinheira nem mulher-a-dias, não sou música, não sou poeta, não sou artista...portanto hoje, e depois de ter lido 10 comentários no post anterior provenientes de vós, LOLs, post esse assumidamente branco, que revela a enorme falta de criatividade e imaginação que me caracteriza diariamente, questionei-me que car**** é que os meus LOLs queridos, simpáticos e interactivos vêem aqui fazer. Eu gosto de vos ter por aqui, LOLs, nunca duvidem disso. Um blog sem comentadores, ainda mais da vossa estirpe, é como um roseiral sem espinhos. Estou numa fase em que anseio ver o número de comentários a aumentar...e não, isto não é ironia, é blogo-dependência. Mas hoje, perante 10 demonstrações de carinho virtual de vossa parte, LOLs, num post onde nada disse de mim nem da vizinha do 8ºandar (que por sinal é bem boa, bífido) pôs-se-me este questão: porquê? Porque é que os meus LOLs insistem em aqui vir? Será que o vosso emprego é assim tão bom e bem remunerado que vos permite tais liberdades e passeatas virtuais? Será que o vosso curso universitário não vos alarga os horizontes no que diz respeito à diversidade de bebidas alcoólicas e vêem aqui à procura de ficar inebriados com tanta eloquência e conhecimento profundo dos mais diversos assuntos mundanos? Será que a vossa vida social agitadérrima ainda vos permite dedicarem-me 1 minuto do vosso tempo diário e presentearem-me com os vossos comentários afectuosos?
Se forem estas as vossas razões, LOLs, estou-vos bastante agradecida e sensibilizada...sinceramente :)
Se forem outros motivos, o agradecimento permanece, já que o meu cantinho de cultura, sem vós, LOLs, nada seria.
Obrigada.
(Hoje estou assim, lamechas e sentimental.)

Post Branco - aceitam-se reclamações nos comentários

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segunda-feira, 10 de abril de 2006


Não gosto da Páscoa. Não gosto da obrigatoriedade sem sentido com que algumas pessoas cumprem estes rituais religiosos. Não gostava de quando, até há bem pouco tempo, a família inteira ficava em casa a apanhar seca e a esperar pelo senhor prior que nos vinha dar a cruz a beijar. Fartei-me de vermes!
Tal como não gosto do Carnaval.
E do Natal também já gostei mais...
Isto a propósito da época que atravessamos que felizmente acabará brevemente...
E também porque a imagem que se segue trouxe-me recordações do infantário. Já explico:


Das poucas memórias que tenho desses longínquos tempos, ficaram-me as caçadas aos ovos da Páscoa. Preparadas com a devida antecedência...ovos caseirinhos, alguns ainda com merda de galinha agarrada, que eram artisticamente pintados por todos nós, meias-lecas. Depois as educadoras encarregavam-se de os esconder no jardim, debaixo de colchões, nos vasos, na areia do recreio...e depois a esperada algazarra. Que maravilha quando descobríamos um ovinho...que felicidade quando os nossos tesouros eram todos alinhados e admirados pelos adultos. Belos tempos!
Hoje também gosto dos ovinhos e coelhinhos de chocolate da Kinder. Mas lá está, fazem mal aos dentes e a outras coisas...A idade não perdoa mesmo.

domingo, 9 de abril de 2006



(Foto daqui)

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Sábado à noite, petiz em casa da sogra e toca a ir na direcção de Aveiro para uma ida ao cinema. A outra opção seria ficar na "terrinha" a ver as "Bandidas". Fomos sensatos.
O mais-que-tudo mostrava-se apreensivo já que da última vez a escolha também foi minha (Match Point) e ele só não adormeceu porque eu passei o filme a dar-lhe cotoveladas já que, para o ouvir ressonar, prefiro ouvi-lo em casa. Adiante...
Dei por muito bem empregue os dez euros e as mais de 2 horas passadas naquela salinha, com mais meia dúzia de gatos pingados. De salientar que não se ouviu um único toque de telemóvel nem pessoas a devorarem pipocas.
Quanto ao filme: fantástico!
O nosso herói/vilão, que mantém este estatuto até ao final, é um perfeito cavalheiro, ardiloso e manipulador, que, com muita astúcia, inteligência, e calculismo consegue conciliar uma vingança pessoal, que recai sobre os seus "criadores" destinados a uma morte certa e sempre bem acompanhados por uma "Scarlet Carlson", com uma revolução popular inglesa à qual militares armados não conseguem fazer frente. Tudo isto tendo como pano de fundo Londres e monumentos seculares que são totalmente destruídos durante espectáculos de pirotecnia ao som de "1812", de Tchaikovsky, propagado por altifalantes em toda a cidade.
A nossa mocinha, Evey, é salva de uma morte certa pelo nosso V, que, inesperadamente se apaixona por ela. A história de amor é clássica e à "moda antiga" e acaba fatalmente para um deles. Não podia ser de outro modo, tendo em conta as limitações físicas de V. Ela descobre em si própria uma força e coragem que desconhecia, enfrentando longas horas de tortura, perpetradas por...(depois descobrem :P) em nome da liberdade e de valores totalmente aniquilados por um governo totalitário que eficazmente controla os mass media. A tal ponto que a lavagem cerebral a que foram sujeitos os habitantes de "old Albion" só lhes permite sentir medo do seu governo e resignar-se perante a vidinha que lhes é imposta. Passados 415 anos, a história repete-se, desta vez ficcionada.
Muitas referências políticas, literárias e históricas, nomeadamente a "Guy Fawkes", Orwell, "MacBeth", história de Inglaterra e da Irlanda, ao holocausto, à época de Tatcher...não é fácil de visionar, mas prende a nossa atenção do primeiro segundo até ao fim. Todos os detalhes são importantes. Não se sente felicidade e/ou êxtase a ver este filme, mas sim um grande incómodo, um choque, uma amargura e revolta.
Fico-me por aqui, já que não sou crítica e até já revelei demais. Recomendo vivamente!
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(Nota pessoal: a rever, se possível, noutra sala de cinema!)
Ou no meu caso, sinal de que estou com os azeites e que só me dá para limpar as teias de aranha...o que não é o caso neste preciso momento :)
BOM DOMINGO!

Os "bloggers" não são peixe nem carne...

... é a conclusão que tiro desta brilhante frase de um aluno francês (?) num exame qualquer:"A leitura é feita para aqueles que não gostam de escrever."

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Post encomendado

Já há uns tempos falei aqui de traição e infidelidade e expús algumas razões que, na minha perspectiva de fêmea, levam as mulheres a trair.
A questão que alguém me pôs hoje, e daí este post, deve-se a uma dúvida dessa pessoa:
"Se soubessem que tinham sido traídos pela pessoa que amam ou com quem partilham o dia-a-dia, importar-se-iam menos que a pessoa amada vos tivésse traído com alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto?
Ou seja:
Mulherio que aqui passa (que é bem pouco): se o vosso gajo vos traísse com um gajo todo bom, como reagiriam? Roupas atiradas pela janela fora ou preparavam um pequeno-almoço para três?
Gajos que aqui aterram: se a vossa gaja andasse no amanso com outra gaja, davam-lhe uma carga de porrada ou juntavam-se à festa?
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Traição é traição e se tal acontece há razões mais ou menos óbvias para tal. Mas, preconceituosa como sou, impressionar-me-ia muito mais se o meu gajo o fizésse com outro gajo (nem que fosse o George Clooney disfarçado de Batman) do que com uma fulaninha! Como perguntou o meu amigo das dúvidas " Que é que ele tem que eu não tenha?" Quer dizer...ok, agora meti os pés pelas mãos.
Acreditem que é um post sério e aguardo respostas idóneas.

Lembrete


-"Chocolates fazem dói-dói na barriga e bichinhos nos dentes,não é?"
-"É, sim." (e a outras coisas também)
Faz hoje exactamente 5 meses menos 7 dias que comecei a "bloggar". Há ou não motivo para festejar? Agradeço que sejam sinceros ou que me façam rir...não são muitos os que conseguem :P
Mais logo há festa, ai há há!!

quinta-feira, 6 de abril de 2006

Ok, já me passou a telha.

Declaro abertos os comentários. Deêm-lhes de rijo!

Ai o catano!!

Tou chateada, pois claro que estou!
Por vários motivos:
Motivo 1: a equipa de futebol com quem SIMPATIZO e APOIO de um modo pacífico perdeu. Que interessa se foi com o Barcelona, se com o Alguidarense de Baixo? Perdeu...ponto final. Tou irritada.
Motivo 2: Se eu não vou para os outros blogs, cujos donos fanaticamente apoiam outras equipas que não a minha, regozijar-me com a desgraça alheia, porque raio é que aparecem aqui nestes dias em que sabem que estou com o tau? Cambada de abutres! Tou possessa!
Motivo 3: O post anterior não tinha absolutamente nada a ver com futebol. Expunha uma notícia séria, um caso de violação perpetrada num menor. Podem dizer-me qual a relação entre os vossos comentários futebolísticos e o post em si? Não acham que deveriam ter tido paciência e aguardar pelo meu esperado post pós-oitavos de final??? Que falta de respeito! Estou piursa!
Motivo 4: Há pessoas que só aqui aterram quando há jogos em que a minha equipa perde. Não têm mais nada que fazer? O resto do blog não presta? Não gostam? Desapareçam!
Hoje não comentam este! E podem voltar pelo mesmo caminho porque nos próximos 12 dias não se vai passar nada neste blog!
....
E mais! Quem se vai rir na próxima jornada da Liga Betadine sou eu, ai vou vou!

terça-feira, 4 de abril de 2006

Período de descompressão

Post 1:
Saíu-me um peso de cima!
Tanto que já ando direitinha, de maminhas empinadas, com um sorriso nos lábios e com um porte de trintinha senhora do seu nariz e sabichona.
Que diferença em relação a ontem: sentia-me tensa, insegura, antipática, pouco confiante, só conseguia pensar numa coisa...
Hoje aconteceu...correu bem, eu estava descontraída, impús-me nas alturas certas, cumpriu-se o dever. Gostei da sensação!
Enigmática? Eu sei do que falo...basta-me.
E já há mais tempo para andar a saltitar por aí a ver as coisas bonitas que se escrevem...
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Post 2:
Algo que me chateia à brava é chegar ao meu carrinho que tanto estimo e verificar que tanto o vidro da frente como o traseiro estão decorados com cartões multi-tamanhos a fazerem publicidade às noites bracarenses e arredores. Ele é "ladies night", ele é "Inauguração do bar da Tia Chica", ele é "strip masculino" com uma bebida grátis incluída, etc e etc.
Quando não chove ainda é como o outro: saem facilmente quando o limpa pára-brisas é accionado...ou vai-se lá com a mão. Quando chove, como neste momento, é que a porca torce o rabo: os papéis colam-se, o limpa pára-brisas funciona mas estilhaça papel mais do que limpa. E depois ficam sempre aquelas marquinhas que não saem com um simples raspar de unhas. É o diabo! Já sei o que me espera na manhã de quinta-feira...
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(Isto foi um simples desabafo de quem já não pode gozar a vida nocturna à fartazana como antigamente...não liguem)

segunda-feira, 3 de abril de 2006

dáiologs mnihoots

Peusdo: Lleé, eu tniha dieaxdo ecsitro que não rsepnoida a mias nneuhm dseaifo! Mas que mnaia a tua, prroa!
Lleé: Ó mlhuer, não qeuers, não fzeas...é só mias uma bnrciadirea.
Pusedo: Já me divaes chnecoer o sfcntuiiee praa sbear que eu dtsesto etsas cioass em ceadia.
Lleé: Tás a ser cthaa! Dspeahca-te a abcaar essa prcoaira que é praa imros às cmrpoas ao cntreo.
Psudeo: Ok, ok...fcias já a sbaer que não pssao itso a mias nngiuém. E mias: vias pgara-me um cfaé n'A Bsrailirea que te lxais!
Lleé: Hmm...pdoe ser. Em ctnoarprtadia, pmroeset-me que não rfleias em rlçeaão a ndaa dnruate um dia iientro.
Pdeuso: "ipmossbile tsak".

UM POST À BÍFIDO

sábado, 1 de abril de 2006

Mas então o dia das não-verdades não é todos os dias? Por aquilo que oiço e vejo nos meios de comunicação social, penso que andamos 365 dias a festejá-las... à excepção dos anos bissextos.

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...