Cidade essa que se tem tornado pequena para abarcar os nativos, os que vêm cá trabalhar, os veraneantes (como eu) e os outros turistas. A azáfama nas ruas traz certamente retorno económico aos estabelecimentos comerciais, principalmente aos da restauração. As ruas estão mais coloridas, mais alegres, mais joviais. Ouvem-se as línguas, o francês, o chinês (ou japonês? não sei), o castelhano, o italiano. A zona ribeirinha fervilha à medida que a tarde avança para a noite. As máquinas fotográficas e os telemóveis elevam-se uns centímetros para abarcar a cena toda que é impossível de abarcar na totalidade. As escadas de acesso à igreja matriz e alguns edifícios renasceram com tanta cor. O rio corre cheio a convidar a banhos, passeios e brincadeiras na água. Os fins-de-semana recebem milhares de pessoas à procura de diversão e a barraca já é notoriamente pequena para as enormes noites de concertos. E dia 24 haverá fogo-de-artifício a não perder, depois da actuação do sérvio & companhia.
Definitivamente esta não é a cidade da qual se dizia ter ficado parada no tempo. Vale a pena uma visita.