sábado, 28 de outubro de 2017

Das minhas necessidades

Ando a precisar de um bom livro, daqueles que me alheiem da minha realidade, daqueles que me dão uma vontade voraz de os começar e terminar sem paragens, daqueles que quando chegam ao fim me fazem perguntar "E agora? Não há mais? Quero mais!", daqueles que me dão vontade de ser baldas.

Caixa de sugestões aberta p'ra este efeito, se faz favor.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Nem sei que diga ou pense

Depois do que se passou ontem e ainda se passa hoje, e depois do que se passou nos últimos quatro meses, e nas últimas décadas, ninguém me consegue convencer que não há crime organizado por trás de fenómenos meteorológicos extremos coincidentes com fogos a horas estranhas em locais inusitados onde profissionais já tinham estado antes.

sábado, 14 de outubro de 2017

Até com o meu próprio reflexo me assusto, quanto mais com o IT

A situação mais ridícula do dia:

Ia eu a passar num corredor não iluminado, com intenção de virar à direita para ir à casa de banho duma das suítes. Mal me torço para a direita, vejo uma sombra, alguém, vá... a vir na minha direção. Estava tudo escuro, não se esqueçam, ok? Dou um guincho assustador e passados 2 segundos desato a rir e a chorar ao mesmo tempo. Mas a rir desalmadamente, de mim própria, com as lágrimas a jorrarem, como já não fazia há imenso tempo. Afinal o que tinha acontecido? A porta por onde deveria passar, que se situa em frente a uma janela que tinha os estores corridos, refletiu a minha silhueta, o tal "alguém" que vinha na minha direção naquela escuridão. Só quando coloquei a mão à frente é que senti que a porta estava fechada e espelhou-me, devido à claridade nocturna do exterior por trás de mim. Logo a seguir oiço o adolescente a perguntar o que tinha acontecido e a rir-se na minha cara sem saber porquê. Realmente, o riso é contagiante...

E esta é uma das razões porque não vou ver o filme mencionado.

sábado, 7 de outubro de 2017

Custou começar, mas à 4ª tentativa consegui levar a empreitada até ao fim

Há um grande sentimento de incompreensão e cegueira em mim quando não reconheço, não consigo reconhecer, em artistas afamados, inclusivé após a morte destes, a beleza que tanto perseguiram durante o seu processo de sobrevivência. Digo isto após ler sobre Charles Strickland, personagem hedionda, odiosa, egoísta, insensível...e qualquer outra característica negativa que não gostem de ver noutras pessoas.
Depois fui googlar sobre Gauguin, em cujo primitivismo colorido o autor se baseou. 
Gostei? Não sei se gosto do resultado final do que vi, mas sei que gosto do emaranhado de cores e da ausência de preconceito daquela ilha selvagem, supostamente paradisíaca, onde alguém vai para acabar cego e morrer em paz.  

(Agradeço a insistência de quem, não me conhecendo pessoalmente, me confiou um dos seus livros preferidos. E o resto há-de ir escrito à mão aquando da devolução, pelo meio tradicional, do dito cujo.)

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

E a vida continua

Continuo sem provar sushi condignamente, a continuar a pensar que não gosto daquela bodega e que não há ninguém ou local que me demova deste meu não-gosto. 

domingo, 1 de outubro de 2017

Monty Python revisited

Vivemos tempos turbulentos, imprevisíveis, medonhos, violentos e algo assustadores. Não há previsões a longo prazo, situações "para a vida", constância diária que nos sossegue. As notícias são, na generalidade, feias e no entanto, a vida continua a surpreender-nos pela positiva. Ou então é dos meus olhos.


(Continuo a tomar dois cafés sem açúcar, por dia, e admito já que não sinto a falta do docinho.)

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...