A minha amiga IG contra-atacou e aqui vai disto, a roxo, porque ela gosta e eu não! Por falar nisso, amanhã sai anedota badalhoca!
(Se o que escreveste sobre mim tivesse referência a datas, diria uma biografia não-autorizada…)
Nunca pensei que alguém consagrasse tanto tempo e cuidado a pensar acerca da minha pessoa… de facto, não sou ninguém em especial para merecer tamanha dedicação – sou apenas mais uma ilustre desconhecida que entra e sai na vida dos outros... deixando em alguns saudade, noutros alívio… - sim, sou de extremos!
De facto, tenho que o admitir, reconheço-me em muito do que escreves sobre mim, mas, obviamente omitiste algumas características menos boas (sou chata, sou muitas vezes inconveniente – há alturas em que tenho piada, mas depois estrago tudo porque não sei parar; também sou implacável, quando alguém me desilude ou propositadamente me prejudica NUNCA, mas NUNCA mais espere um perdão da minha parte; e, ainda há outra coisa: quando me sinto injustiçada vitimizo-me mais do que qualquer outra pessoa que possam conhecer --- sim, também sou muito dorida: qualquer médic@ e enfermeir@ o pode confirmar; …). Na tua descrição acerca da minha pessoa/personalidade foste sem dúvida soft e simpática comigo – foi bálsamo para o meu ego.
Mas eu também te conheço bem… sei como és… aliás, basta-me ter uma mãe que faz anos no mesmo dia que tu, para saber como amuam, como explodem, como “levam tudo à vossa frente”… e como sabem ser leais e presentes nas alturas mais “delicadas” dos amigos – mais uma vez demos provas que podemos contar uma com a outra – desta vez, espero bem que não, mas possivelmente és tu que me vais valer e consequentemente salvar as minhas férias – sabes que estou a falar da nossa tormenta anual que se repete sempre nesta altura do ano...
Sei que não preciso de estar todos os dias/meses contigo para saber que a determinada altura basta um SOS, muitas vezes enviado por sms ou então um telefonema para ficar prontamente resolvido/decidido o que fazer – é verdade: ao telefone costumamos ser rápidas e “despachamos” em poucos instantes o que tiver que ser “despachado” – isso mostra que há entre nós uma cumplicidade que dispensa formalismos. Sabemos que podemos contar uma com a outra em muitos momentos… e temos uma coisa em comum… adoramos “bisbilhotar”, ai, o que nós adoramos isso…
Eu na blogosfera… não, não me parece. A minha vida social/profissional não o permite… mas adoro o estilo telegráfico e divertido (sim, porque eu o torno divertido) do Facebook – infelizmente tu não és tão adepta, eu sei.
Para terminar só me resta dizer: Ai de ti se tivesses disponibilizado o meu número de telefone, foto, morada, etc. … responsabilizava-te mesmo pelo resto da minha vida – pois TAMANHA personalidade não é para qualquer um e eu iria vitimizar-me de seguida…