terça-feira, 30 de julho de 2013

Encontrei o holandês

Acho que vou ler as cartas empoeiradas que escrevemos, durante uns bons 4 ou 5 anos, até perdermos o rasto um do outro. Sei que continua a montar na bicla, a julgar pelas evidências fotográficas mais recentes. Será que é a mesma que usou para vir ao casamento? P'rá semana pergunto-lhe pessoalmente!

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Now you don't ... now you see me!

Gostei, bastante. Quase duas horas que voaram sem que o ritmo ou o interesse baixassem. Continuo a não gostar dos intervalos.
O final surpreendeu-me, mas agora olho para trás e acho que não deveria ter surpreendido. As 4 personagens, mestres da ilusão, não evoluem muito, individualmente, mas como grupo, encaixam bastante bem. Gostei do ar de sabichão do Morgan Freeman cuja sabedoria vai, afinal, por água abaixo, por trás das grades. Gostei da ideia "Robin Hoodesca" dos espectáculos. As piranhas assustam, mas são pura ilusão. A inclusão da polícia francesa, com inclinação para acreditar no racionalmente e logicamente inexplicável, veio efeminizar um cenário algo másculo e fazer o espectador questionar-se se ela pertence aos "bons" ou aos "maus". E afinal também ela tem segredos trancados a cadeados. E Paris é uma cidade bonita! E cada vez mais os filmes expoem a teoria Orwelliana de que há, efectivamente, algo ou alguém a espiar-nos, e que até o nome do nosso animal de estimação pode ser a chave para um crime perfeito!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

A que exame se refere o texto abaixo transcrito? - questão única para 20 valores

De minha autoria enquanto apanhava mais uma seca de 2 horas e meia:

Cabeças pensantes, ornadas com fios de ouro, de cobre, longos, curtos, mareados. Cobrem conhecimento capaz de colmatar cataclismos caseiros. Meneiam-se para trás e para a frente, para a esquerda e para a direita, comandadas por pares de olhos que escondem receios e anseios, próprios e de terceiros. Sentem os minutos rapidamente a fluir, o vento a soprar, cabeças lentamente a esvaziarem-se de russos em Guimarães, operários moscovitas insurrectos, Humberto Delgado, Oliveira Salazar e João Porto em foco, um Estado Novo que velho se tornou, América e China e os direitos humanos à baila.
De tudo isto se enchem páginas e folhas manuscritas, rasuradas, cheias de azul e preto, que irão ditar o futuro dos portugueses, o dos escritores e o de todos nós.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

E vocês, montam bem ou não?

Muitas vezes lembro-me dum episódio da minha juventude, que passo a relatar. 
No meu décimo ano, tinha eu 15 anos, tive uma amiga que tinha uma irmã que tinha uma acelera bordeaux. Aquelas motinhas bem giras, que não davam mais do que 60/70 Km /hora. E mais não era preciso. Novinha em folha, prenda dada a si própria, com o seu dinheiro, quando os jovens ainda podiam começar a trabalhar cedo e concluir o 9ºano. Essa minha amiga teve a excelente ideia de num belo dia de inverno vir para a escola de acelera, a da irmã. E vai aqui a vossa amiga Pseudo teve a excelente ideia de se armar aos cucos e pedir para dar uma voltinha à escola, dentro da escola. Era naquela altura em que entravam veículos motorizados nos recintos escolares. A amiga da vossa amiga Pseudo lá acedeu, depois de alguma insistência de minha parte, mas sempre a recomendar-me para ter cuidado, que eu não tinha experiência em montar e conduzir, o que na época era verdade e hoje continua a ser, pois nunca mais assentei o rabo numa mota conduzida por mim. A verdade é que durante uns bons metros montei e conduzi muito bem a dita cuja acelera. Mas chegou a fase do arenito e ao fazer a esquina dum pavilhão, aqui a vossa amiga lá deu o previsível tralho, em cima da acelera novinha em folha da irmã da minha amiga. Resultado: algumas escoriações, arranhanços, riscos na acelera, peças partidas e seguiu-se o empolgante relato do episódio aos respectivos pais e irmã. A mota andava e transportou-nos, às duas, subida acima, até casa da minha amiga. 
Resumindo e concluíndo: os meus pais assumiram a responsabilidade da minha irresponsabilidade e a irmã voltou a ter a sua acelera, passadas umas semanitas na oficina. A brincadeira ficou bem cara aos meus pais, eu nunca me esqueci do que aconteceu, eu e a minha amiga continuámos amigas durante mais uns anitos até que os percursos de vida nos separaram e a irmã fulminava-me com o olhar. 
Este incidente ensinou-me, mais uma vez, que o que é obtido através do esforço próprio é muito mais valioso do que aquilo que nos é dado de bandeja. E ensinou-me também que, naquela altura, eu montava mesmo muito mal!

O toque do meu telelé. Ainda não me fartei.



Adormeço ao som deles, dos rapazes da água

...e a culpa é toda d'O bom aluno.

terça-feira, 16 de julho de 2013

Fugiu-me novamente!

Será novamente massacrado no fim-de-semana. Ai vai, vai! Vão ser tantas as esfregas, as taponas no rabo e as perguntas e os pedidos de explicações em relação às fotos, dele e não só, que o rapaz vai precisar de férias na semana seguinte!

Acabaram-se as visitas diárias ao facebook

Ohhhhhhhhh! Que pena! (NOT!)

Brevíssimo resumo de 15 dias no estrangeiro

Não quero errar, mas devem estar a lavar 6 ou 7, no máximo, pares de boxers usados. E para já é tudo.

domingo, 14 de julho de 2013

Está quase, quase...

...a chegar a hora em que vou afogar alguém em beijos repenicados. Ai do avião que não aterre à hora combinada no local habitual! O Mqt sugeriu que fôssemos jantar uma francesinha ali ao lado. Sei que o herdeiro concordará. Ness, depois conto-te qual foi a minha escolha. :P

Zekes

Aquela merda assusta. Como qualquer filme de zombies, que não fazem o meu género. Mas lá fomos fazer a vontade ao Mqt, que no fim ainda disse que o filme o tinha desiludido um pouco. Ora esta! Ver montes e montes de Zekes a correrem atrás dos futuros zombies, que irão morder e comer, é simplesmente horripilante. Ver tanta carne andante atrás de carne aparentemente putrefacta e sanguinolenta é macabro. São nojentos, têm tiques e devem ter um mau hálito do caraças. E no fim, já com a solução provisória, ficamos sem saber como é que a desgraça (note-se o eufemismo) começou. E isto não se faz! Impressionou-me a cena em que o Gerry corta o braço da israelita, após pensar no caso dela durante nem sequer um segundo. Não gostei do pormenor americano dele a beber Pepsi, quase no fim. Mania de americanizarem as cenas, bolas!

Gap geracional

Diálogo berrado ontem à noite, debaixo duma cobertura de guarda-chuvas, ao som de rock e metal:
...
-Mas quem são eles? - pergunto eu ao J.
-São os Pitt Broken - responde ele, com o seu ar de "duhhh" dirijido a mim, por eu não saber quem eles eram. Nem o pai do J. sabia, aliás.
-E eles são de onde? - pergunto eu novamente.
-Acho que são portugueses - diz o J.
-Sim, isso eu sei, eles estão a falar connosco em português - digo eu - Mas são de onde? Lisboa, Porto, ...? - deixo a interrogação no ar.
- Ah, isso já não sei. - responde o J. de 11 anos
-E como é que tu os conheces? - volto eu à carga.
-Eles têm bué de musicas conhecidas?!?! - remata o J., novamente com o seu ar de admiração.
...

Cheguei a casa e vim investigar quem era aquela banda com um vocalista podre de bom, com metade da minha idade, e com uma voz possante, que me prendeu logo ao primeiro minuto até ao momento em que cantou a versão "arrockalhada" do hino nacional. BRUTAL! O melhor do concerto, quanto a mim, seguido do som único do baterista a fazer o seu solo final.  A verdade é que pouco descobri, a não ser que o Diogo com metade da minha idade é bracarense. Cá para mim já foi meu aluno, às tantas. Há meia dúzia de videos dos Pitt Broken, mas não encontrei qualquer informação sobre o seu background. É pena, pois gostei do que ouvi. Acho é que os próprios preferiam ter actuado no Optimus Alive do que ali. É que o público não era propriamente o que eles esperariam. Não em quantidade, que nesse aspecto, chegou e sobrou e empurrou e calcou e pediu licença para passar uma data de vezes, mas em relação à faixa etária predominante.
A seguir actuou o Miguel Araújo, mas nessa altura eu já estava em casa a ver as fotos diárias no facebook.

sábado, 13 de julho de 2013

Vamos ver o que nos reservam para o fim-de-semana

 
Desta vez, a cobertura do evento terá bom uso, ao contrário do fim-de-semana passado tal era o sufoco pela noite dentro. Nem os leques ajudaram.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Hoje levantei-me tarde

7:30. Bom dia.
E ando aqui, feita barata tonta de trás prá frente, de toalha enrolada à minha volta, cabelo a pingar e a pensar que daqui 1 hora vou estar noutro sítio, mas que me apetecia ficar por aqui, de toalha enrolada, sem toalha enrolada, assim, com o cabelo a pingar, na horizontal e a gozar a frescura matinal. Na varanda. Com toalha enrolada.

 
Cucu!!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Eu gosto da Daniela Ruah, é gira.

Mas bem que podia mudar de indumentária, não acham? Aquelas calças de ganga já devem ter mais suor acumulado do que eu debaixo das axilas!

'tou a ouvir Doors

Se não me conhecesse, se não soubesse que não me drogo nem bebo álcool (não conta o que bebo nos 15 dias de férias), diria que neste momento me sinto mocada! Agora esperem um coche que vou ali ao facebook ver umas fotos de lá, daquele sítio.

Update doméstico meteorológico

Ontem, pela primeira vez em 6 ou 7 dias, dormi vestida. E o lençol foi puxado até ao pescoço. Soube bem, ai se soube!

Há uns anos havia um assim, em português

 
(aconteceu várias vezes hoje; parecem putos de 4 anos a chamarem pela mãe de segundo em segundo; irra!)

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Momentos escolares para esquecer - II

Contexto: teste de avaliação, de recuperação (2ªtentativa) de módulo, marcado para as 14:30 do penúltimo dia de aulas, solicitado pelo próprio.
Facto: Aluno visto por volta das 14 horas, na escola, a jogar no seu portátil, a quem, mais uma vez, é recordado do que tem a fazer.
Facto: Aluno comparece na sala às 14:55.

Decorre o seguinte diálogo, mais coisa menos coisa:
Ele: "Ó professora, empreste-me uma caneta, se faz favor."
Eu, de dedo em riste a apontar para a porta: "Estás atrasado. Vai arranjar uma caneta e aparece quando estiveres preparado."

Facto: O aluno não voltou.
Facto: O aluno é visto às 16:10, no mesmo local das 14:00 horas, a conviver animadamente.

Eu: "Tu não regulas bem, pois não?"
Ele: "Ó professora, aqui ninguém tem canetas."
E eu viro-lhe as costas e vou à minha vidinha.

 E pronto, é isto que temos.

Amor com amor se paga, certo?

Momentos escolares para esquecer - I

Hoje vi uma bicha enorme. Na escola. E muitos papéis a amontoarem-se para amanhã. E mais bichas à tarde. Haja paciência. E discentes que se lembram de apagar fogos no penúltimo dia de aulas. Enfim...e é isto que temos.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

De como os meninos da rádio se divertem com coisas

Como ouvinte diária de rádio, apenas enquanto conduzo, rio-me às gargalhadas, canto e falo comigo própria, dentro do carro, enquanto oiço o Diogo Beja e a Joana Marques nas Manhãs da 3. 
Ora, eu sempre imaginei que os locutores de rádio teriam que ser uns pândegos, para cativarem a clientela e manter o interesse em altos níveis.
Vossas excelências reconhecerão, certamente, a cambada abaixo, a concorrência da Antena3.
Mas oiçam esta pérola do Quim Barreiros, adaptada à novela política da semana passada, vejam o video e digam lá se não é uma profissão invejável! Atentem na letra, tão boa ou melhor do que a versão do senhor Joaquim Barreiros. Apetece mesmo fazer o comboiinho, não apetece?



Ao ridículo que se chega

Abrir a porta do frigorífico, de vez em quando, para sentir um arzinho fresco. E colocar uma toalha encharcada na cadeira de trabalho, de modo a sentir o rabiosque e as coxas frias e gotinhas de água a cairem nos pés. Ah maravilha!

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Hmmmm, ainda é cedo, para dizer isto, mas cheira-me ...

...que alguém não vai querer regressar a casa, daqui a 12 dias. Como o entendo!

Gaffes lectivas ou a prova escrita de como os alunos não só me ouvem como registam o que eu digo

Duma lista extensa a que hoje tive acesso, com vários dizeres de pares e alunos, aparecem os meus ditos, que passo a partilhar, totalmente descontextualizados, o que significa que, na cabecinha dos 19 ouvintes masculinos da turma, a coisa foi, digamos, mal entendida: 
  1. Gosto de olhar para o pacote.
  2. Abre o que tu quiseres.
  3. Ela merece ser paga.
  4. Dá a coisa ao ______ (nome de aluno).
  5. Logo à noite vamos fazer um filme.
  6. Já que vais pôr, põe tudo.
  7. O que interessa é o acto.

O feitiço vira-se contra o feiticeiro

 
Está tudo esfudricado!

terça-feira, 2 de julho de 2013

Data especial

O título era o que vinha escrito no envelope que continha o exame nacional de Português de 12ºano, o tal que era para ter sido feito a 17 de Junho. E uns fizeram, outros não.
Mal sabíamos nós, às 9 da manhã, o quão especialmente surpreendente seria o dia de hoje.

Verão quente, este, hein?

E os fogos que aparecem donde menos se espera? Ai Eça, que tanta falta fazes para alegrar saraus literários nocturnos!

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A TMN é que se vai rir, ai vai, vai

Tardou, mas apareceu: a primeira; e depois a segunda; e a terceira. E se todos os dias forem como o de hoje, a conta dos telemóveis vai ser linda, vai.

Sinto-me mais leve

Enquanto respeitava o meu compromisso das 16:30, que me tornou mais leve, muita coisa aconteceu neste país. E ligaram-me de outro. E sinto-me mais levezinha. Só não sei se quem vem aí pela frente será melhor, pior ou igual. Uma coisa é certa: a depuralina ajuda q.b. E o apertar do cinto também.

Ninguém me liga

Esta ansiedade mata-me, que coisa! E os minutos que não passam, hein?

É aproveitar, aqueles que gostam de tal coisa

A partir de hoje e até 15 de Julho estarei vidrada no facebook. Digam olá se me virem por lá (eu é que gosto de rimas fáceis).

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...