quarta-feira, 31 de maio de 2006

Modernidades linguísticas

Continuo na minha: isto de dizermos "descendente de uma volumosa senhora de vida duvidosa e rendimentos incertos" não tem piada nenhuma nem choca ninguém. E já agora, que se foda o politicamente correcto. Sendo assim, deixo-vos com isto, cujo autor desconheço, e que me foi enviado por e-mail:
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"Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar "afro-americanos" aos pretos, com vista a acabar com as raças por via gramatical - isto tem sido um fartote pegado! As criadas dos anos 70 passaram a "empregadas" e preparam-se agora para receber menção de "auxiliares de apoio doméstico". De igual modo, extinguiram-se nas escolas os "contínuos"; passaram todos a "auxiliares da acção educativa". Os vendedores de medicamentos, inchados de prosápia, tratam-se de "delegados da propaganda médica". E pelo mesmo processo transmudaram-se os caixeiros-viajantes em "técnicos de vendas". Os drogados transformaram-se em toxicodependentes" (como se os consumos de cerveja e de cocaína se equivalessem!); o aborto eufemizou-se em "interrupção voluntária da gravidez"; os gangs étnicos são "grupos de jovens"; os operários fizeram-se de repente "colaboradores"; e as fábricas, essas, vistas de dentro são "unidades produtivas" e vistas da estranja são "centros de decisão nacionais". O analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à "iliteracia" galopante. Desapareceram outros... sim, dos comboios: as classes 1.ª e 2.ª; para não ferir a susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se preços distintos nas classes "Conforto" e "Turística". A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou mãe solteira...»; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade. Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um "comportamento disfuncional hiperactivo". Do mesmo modo, e para felicidade dos "encarregados de educação", os brilhantes programas escolares extinguiram os alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, "crianças de desenvolvimento instável". Ainda há cegos, infelizmente, como nota na sua crónica o Eurico. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem não vê é considerado "invisual". (O termo é gramaticalmente impróprio, como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o "politicamente correcto" marimba-se para as regras gramaticais...). Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em "implementações", "posturas pró-activas", "políticas fracturantes" e outros barbarismos da linguagem. E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.
À margem da revolução semântica ficaram as putas. As desgraçadas são ainda agora quem melhor cultiva a língua. Da porta do quarto para dentro, não há "politicamente correcto" que lhes dobre o modo de expressão ou lhes imponha a terminologia nova. Os amantes do idioma pátrio, se o quiserem ouvir pleno de vernaculidade, que se dirijam ao bordel mais próximo. Aí sim, um pénis de 25 centímetros é um "car****enorme" e nunca um "órgão sexual masculino sobre-dimensionado"; assim como dos impotentes, coitados, dizem elas castiçamente que "não levantam o pau", e não que sofrem de "disfunção eréctil".

Post de geek

Sabem o que é isto?
Supostamente é o modo de funcionamento dos nossos computadores. Vendo-vos o peixe tal como mo venderam.
Eu, como sou pseudo-loira, só vejo uns bonequitos engraçados que mais parecem parte de algum jogo de há 20 anos atrás

Blarghhhhhhh...ka nojo!

(garrafinha quase cheia directa para o caixote)



Lipton aquaé Balance - Água aromatizada purificante, com sabor a chá verde & melão.
A EVITAR!
Ainda não perdi a esperança de começar a gostar de cerveja.

terça-feira, 30 de maio de 2006

Conversas de corredor

Deputado 1: Zé! Há quanto tempo! Estás bom, rapaz?
Deputado 2: Olá Paulo! Vai-se andando. Estava no meu gabinete a trabalhar numa moção contra o governo, mas o ar condicionado avariou-se...sabes como é...vem-se até ao corredor para refrescar um pouco. Então e tu? Que tens feito?
Deputado 1: Olha, nada demais. Estou com o mesmo problema, relativamente ao ar condicionado. Desde o início da manhã que não consigo fazer nada, devido a este calor infernal, que está para durar. Assim como assim, tenho andado a trocar ideias com os nossos colegas parlamentares que vou encontrando por aí...
Deputado 2: E então? Que contam eles? Como só agora pude sair do meu cantinho, não estou a par das últimas...só papelada, só papelada!
Deputado 1: Parece que surgiu aí uma ideia de se mandar colocar 2 ecrãns gigantes no Plenário, de modo a que possamos ver a bola, aquando do Mundial. Que é que achas?
Deputado 2: Isso é que era uma grande ideia! Ainda mais que a TvCabo anda a brincar com o pessoal. Ainda bem que eu nunca aderi lá em casa. Arranjei um descodificador através de um amigo meu que...
Deputado 1: Shhhhhhhhh...olha que estas paredes têm ouvidos! Mas continuando...não te opões à ideia então?
Deputado 2: Claro que não, nem podia! Sempre é bem melhor que passar o início da tarde a ler os matutinos a dizerem mal de tudo e todos e de como a vida está cara. Se eles soubessem o que é passar um dia encafuado dentro destas 4 paredes sem ar condicionado, e ter que regressar ao mesmo no dia seguinte, ou ter que ir de viagem ao estrangeiro, subitamente, sem ter tempo de avisar sequer a família...
Deputado 1: Tens razão, tens razão. Só quem está cá dentro é que sabe...Ok, então se o assunto for a votação podemos contar com o teu voto e da maioria do teu partido?
Deputado 2: Claro, claro. Eu falo com os meus colegas. Nada como iniciar o verão a ver a quarta vitória consecutiva dos nossos jogadores em terras de boa cerveja, futebol e loiras. Quem me dera a mim poder ir...e olha que...ainda não marquei as minhas primeiras férias do ano. Logo já vou dar a novidade à família!
Deputado 1: Ok, então sendo assim, vou dar a boa nova ali ao Jaime. Ele encarregar-se-á de fazer passar a proposta no Plenário sem levantar muito alarido. 'Tás a ver, não é, se isto passasse cá para fora, a Comunicação Social fazia um forrobodó e olha a nossa imagem...
Deputado 2: Pois é, pois é...olha, eu vou andando. São quase 4 da tarde e não sei se ainda vou a tempo de contactar o técnico das avarias. Gostei de te ver. Cumprimentos à Rita.
Deputado 1: Serão dados. Até à próxima.
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(notícia aqui)

Aranhices - 2

Quem nunca defecou numa destas, das duas, uma: ou tem menos de 25 anos ou não tem nenhuma tia-avó a viver numa terreola recôndita numa serra qualquer do nosso país...digo eu.


Adenda da Inha, que tem toda a razão: "Ó Pseudo, o papel higiénico ali está moderno demais, milher!lol ...Tinha de ser as páginas amarelas rasgadas em duas e postas com um prego!...:D:D:D"

domingo, 28 de maio de 2006

Rapidinha

Uma velhinha, no autocarro, fazendo-se acompanhar pelo tradicional saco de plástico, senta-se, ocupando o lugar ao seu lado com dito saco. Aproxima-se um cavalheiro, para ocupar esse lugar e, tempestivamente, a senhora grita:

- Cuidado com os tomates!

Muito corado, o homem questiona amavelmente:

- O que o saco contém são tomates, minha senhora?

- Não, são pregos!!!

Vingança

Sempre há vacas muito sádicas.

terça-feira, 23 de maio de 2006

sexta-feira, 19 de maio de 2006

Episódio balnear - ficção ou realidade?

" 5 da tarde!Tava eu na praia, deitada sobre a areia a apanhar um belo banho de sol no meu sossego, quando um ritmo sem nexo de uma batida forte de caos e tormento, começou-me a meter raiva! Passei-me! Levantei-me, e a toda a velocidade fui ter com as bestas e quando cheguei perto disse:

-'' Oiçam lá seus chatos! Isso é música?? Essa miscelânea de dislexia sonora que vocês pensam que está na actualidade, alto para toda a gente ouvir sem qualquer racionalidade.... Eh pá !! Já tou farta de ouvir essa merda alta!! Ou põem isso baixinho mas é, ou então isto vai dar confusão, que eu começo já a distribuir embrulhos ....''


-'' Mas a gente...''


-'' Caluda!! Não quero cá conversas! Mas tu pensas que me dás aulas, é??? Olha que eu dou-vos o arroz!! Ponho-vos num estado tal de precariedade, que depois para arranjarem dentes novos vão ter de ser de betão e cimento!! Tás-me a ouvir?? Alguém tem dúvidas?? Caladinhos. Que isto não seja rotina"


-'' Mas ...''


-''XIU!! PÁ! Tu vé lá o que dizes! Não quero cá desconhecimento do que foi esclarecido ainda agora!! Olha que eu ainda me passo, pá .. fico numa tal luminosidade e temperatura que até cheiro a alcatrão! Tu vé lá, pá! Olha que ainda te ponho todo amarelo! Eu dou-vos o fado e a saudade.. Aaaaiii .. dou dou! Ponho-te essa cabeça num estaleiro de construções... acaba-se logo a curiosidade e pronto , reticências. Que este episódio não volte a continuar, senão ... bem! Vamos lá a ver!''


Dito isto , lá voltou a Pseudo para a sua toalha, deixando os putos todos mijados nos seus calções de banho"



(Composição elaborada por um ribatejano alfacinha, à revelia da autora deste blog. O Manel conseguiu encadear e construir um texto, que poderia muito bem descrever uma situação acontecida comigo, com quase todas, senão todas, as palavras por mim "vomitadas" há 4 ou 5 posts atrás)

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Manel, antes de perceber o que realmente isto era já eu estava a rir-me a bandeiras despregadas e a pensar com os meus botões "eh pah, isto parece que sou eu na praia e tudo" ...lol...está muito bem apanhado, sim senhor. Parabéns, amigo, e obrigada! Não é qualquer uma que se pode gabar de ter "escravos letrados" a escrever por ela :P

Faz-me uma certa confusão...

...os estudantes universitários, em ínicio ou final de "carreira", terem viatura própria.
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Vem isto a propósito da seguinte frase proferida por um amigo meu, de 27 anos, futuro engenheiro: "não me misturo com o zé povinho em autocarros cheios a cheirar a esforço!"
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Quando eu lá andei, quem tinha carro pertencia ainda a uma minoria já em fase de crescimento. Inundavam qualquer espacinho vazio com os seus citroens, fiats, audis e afins: passeios, traços amarelos, estacionamento legal. Tudo! E já na altura Coimbra não era uma cidade que primava pela abundância de tais lugares preciosos. Já na altura perguntava-me eu como é que os papás conseguiam suportar as despesas inerentes a uma viatura. Tinham mesmo que ser bastante abonados. Coisa que os meus nunca foram. E como tal, eu estava sujeita a comboios, a boleias e a autocarros. E sujeita também às conversas alheias, aos cheiros nauseabundos por vezes, às bocas dos militares que também regressavam a casa para um fim-de-semana curtíssimo, aos apertos, às enchentes e às famosas greves nas horas de ponta.
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(Episódio caricato assistido por esse meu amigo:
no meio do aperto habitual do autocarro em hora de ponta, grita uma senhora indignada com o que aparentemente lhe tinham feito:" o senhor esta-me a apalpar???"-"quem euuuu???"diz o sujeito "Sim o senhor, quem havia de ser!!!" "eu a apalpa-la???oh minha senhora se eu estou a apalpa-la vê-se mm que nunca foi apalpada!!!")
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Claro que é desagradável, claro que é preferível não termos que passar por situações incómodas, claro que é óptimo sairmos à hora que queremos, com quem queremos, a ouvir a nossa musiquinha.
Contudo, ser universitária/o - defendo eu - é também passar por experiências de vida desagradáveis como as acima referidas. É fazer sacrifícios, é planear bem o seu dia, é fazer contas à vida e ao dinheiro dos papás e geri-lo com cabecinha. Ser universitária/o não é só apanhar bebedeiras a torto e a direito, não é só sair até às 5 da manhã, não é só passar noites sem dormir na conversa com os amigos, não é só estudar as matérias debitadas em aulas cujo objectivo era, em muitos casos, cumprir calendário. Ser universitária/o é aprendermos a desenrascarmo-nos na vida, perante imprevistos; é não nos deixarmos acomodar aos confortos que os papás até nos podem proporcionar; é estarmos sujeitos aos horários da cidade que nos acolhe; é aprender e respeitar quem, ao contrário de muita gentinha pseudo-riquinha, não ostenta riqueza que não tem; é misturarmo-nos com os locais; aprender com eles, ouvi-los, criar laços...e muito, muito mais.
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Se um dia o meu filhote chegar a esta etapa da vida, espero recordar-me do que acabei de escrever.

quinta-feira, 18 de maio de 2006

As mulheres com mais de 30 anos...

(enviado por e-mail por alguém que comentou: "tá engraçadito o mail")

Escrito por Andy Rooney, apresentador do programa da CBS "60 Minutes"....


Para todas as mulheres com mais de 30 anos... e para aquelas que têm medo de entrar nos 30... e para os homens que têm medo das mulheres com mais de 30!



À medida que vou envelhecendo, valorizo cada vez mais as mulheres com mais de 30 anos. Estas são apenas algumas das razões porque o faço:


- Uma mulher com mais de 30 nunca te acordará a meio da noite para perguntar "Em que é que estás a pensar?". Ela não se importa com o que tu pensas.


- Se uma mulher com mais de 30 não quer ver o jogo de futebol,não se senta a teu lado a lamentar-se. Ela faz alguma coisa que queira fazer e, geralmente, é algo mais interessante.


- Uma mulher com mais de 30 conhece-se suficientemente bem a si própria para estar certa de quem é, o que quer e de quem o quer. Poucas mulheres com mais de 30 anos ligam alguma ao que tu possas estar a pensar sobre ela ou sobre o que ela está a fazer.


- As mulheres acima dos 30 têm dignidade. Raramente terão uma discussão aos gritos contigo na ópera ou no meio de um restaurante chique. No entanto, claro, se tu mereceres, não hesitarão em dar-te um tiro.


- As mulheres mais velhas são generosas nos elogios, muitas vezes não merecidos. Elas sabem o que é não ser apreciado.


- Uma mulher acima dos 30 tem segurança suficiente para te apresentar às amigas. Uma mulher mais nova acompanhada de um homem ignora frequentemente até a melhor amiga porque não confia no homem perto de outra mulher. Uma mulher com mais de 30 não se podia estar mais nas tintas se tu te vais sentir atraído pelas amigas dela, não porque confie em ti, mas porque sabe que elas não a trairão.


- As mulheres tornam-se psíquicas à medida que envelhecem. Nunca terás que confessar os teus pecados a uma mulher com mais de 30. Elas sabem sempre.


- Uma mulher com mais de 30 fica bem a usar um batom vermelho brilhante. O mesmo não se aplica às mulheres mais novas.


- Depois de ultrapassares uma ou outra ruga, vais ver que uma mulher com mais de 30 é de longe mais sexy do que qualquer colega mais nova.


- As mulheres mais velhas são correctas e honestas. Dizem-te imediatamente que és um idiota se te estiveres a comportar como tal. Nunca tens que tentar adivinhar em que pé estão as coisas entre vocês.


- Sim, nós elogiamos a mulher com mais de 30 por várias razões. Infelizmente, não é recíproco. Por cada bela, inteligente, segura e sexy mulher com mais de 30 anos, existe um careca, barrigudo, em calças amarelas a fazer figura de parvo com uma empregada de mesa de 22 anos...

Gostando ou não de como ele descreve as trintinhas, categoria na qual me encaixo perfeitamente bem - daqui a 2 anos já não poderei dizer o mesmo - todas nós nos identificamos com uma ou duas, até três, características. A minha preferida, que é a minha cara chapada, é a penúltima, sem dúvida alguma!

(Vamos ver quem vai ser o primeiro chico-esperto a sair-se com um comentário impróprio!)

Festival de primavera

Pois é, hoje, pelas 20:00 horas, lá vamos ter mais um Festival Eurovisão da Canção ou lá como se chama esta seca televisiva decadente que apenas serve para nos mostrar umas dondocas "imparáveis" (em inglês, "as non stop" - será que errei?) com pernocas ao léu e uns fulanos a desafinar enquanto tocam os seus instrumentos e saltam em palco. Uma boa hora para, cá em casa, se ver mais um episódio do nosso Tom Saywer. Já só faltam 6 para a colecção ficar completa!

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Imprevistos

Ou a seguinte situação: em pleno casamento, naquela altura da missa em que as pessoas se ajoelham, ouve-se um rasgar de tecido e afinal o que tinha acontecido? Não é que o noivo ficou com uma brecha no traseiro, em plena cerimónia? Pode acontecer! Solteiros, precavejam-se e usem cuecas ou boxers bem discretos.

(NOTA: ESTE POST FAZ LIGAÇÃO DIRECTA A UM BLOG CUJO DONO ANDA COM A AUTO-ESTIMA EM BAIXO E PRECISA DE TODO O VOSSO CARINHO E ATENÇÃO. E COM ESTA DESCONFIO QUE BREVEMENTE ME MANDAM P'RÓ DITO CUJO ABAIXO MENCIONADO)

Dúvida economicista

Mas haverá alguém que no seu perfeito juízo pague o que quer que seja para obter os smileys do messenger? E quem lucra com tal? Gastar euros só para dizer que tem bonecada? E que piada tem usar os ditos cujos? Há lá coisa melhor que dizer "vai p'ró caralho"? Mostrar um desenho amarelo parvo não dá metade do prazer que dá dizer uma grande caralhada, n'é verdade? E nós somos perfeitamente capazes de demonstrar o que sentimos numa determinada altura aos nossos verdadeiros amigos sem precisarmos de bonecada. BAH!

Ui que isto hoje promete!

passei-me batida forte música conversas sem nexo embrulhos banho sol velocidade ritmo cheiro a alcatrão aulas chatos 5 da tarde luminosidade curiosidade racionalidade saudade actualidade raridade miscelânea confusão tormento caos dúvidas desconhecimento sossego dislexia raiva precariedade rotina arroz amarelo praia bestas areia construcções betão farta cimento reticências a continuar

terça-feira, 16 de maio de 2006

Só para casados e casadas e os que vivem em pecado (ai que bem que me souberam esses aninhos!)

Deixo aqui o link para um blog descoberto recentemente e que pertence ao mesmo autor de "vidadecasado". Quem conhece este último, certamente irá gostar de acompanhar o blognovela que o Luis decidiu criar: A Vida de Maria e José.

Dor necessária

Aquelas de nós que, como eu, já tiveram que se sujeitar a uma mamografia e sentir as maminhas dolorosamente apertadinhas numa máquina fria, sabem bem do que falo. É um exame necessário para averiguar muita coisinha ruim que poderá andar cá dentro. Mas se as nossas saliências peitorais têm que se submeter a tal, porque é que a protuberância frontal inferior masculina não deveria poder fazer o mesmo durante uma "pénisgrafia?"

Musicól

Rock e blues à mistura no MASQUERADE é o que se ouve de momento, do senhor Paulo Furtado, aka, The Legendary Tiger Man. Deixo a primeira faixa: "someone burned down this town".


segunda-feira, 15 de maio de 2006

Antipática confessa

Não ando com pachorra.
Podia acabar aqui e não leriam mais nada por uns tempos. Mas apetece-me mesmo expôr-me ao mundo.
Ando preguiçosa. A curiosidade que há quase um ano atrás me levava a saltar de blog em blog e descobri-los bem interessantes, sérios, cómicos, intimistas, eróticos, inteligentes e criativos, esvaiu-se. A vontadinha que tive de criar um só meu, meu, meu e de mais ninguém, incentivada por três pessoas que estão ali ao lado e com quem mantenho contacto frequente, já desapareceu. Faz parte da minha rotina diária ler "the same old blogs" que ainda acho cativantes e me fazem rir e/ou reflectir e até julgar (erradamente?) os seus criadores por aquilo que escrevem - alguns deles estão e ficarão ali linkados do lado direito. Não ando é com vontade nenhuma de comentar e descobrir coisas novas. Isto passa? Sei lá eu! Só sei que sou mulher de manias e esta já teve o seu auge.
Quanto a quem aqui cai, já uma vez ou duas agradeci a presença. E desde já as minhas desculpas por não contra-comentar os vossos comentários ou responder a perguntas que me deixam no ar. Sou antipática? Pois, se calhar até sou. Mas continuar a fazer algo que já não me dá o mesmo prazer de antigamente, apenas para "marcar o ponto", é que não estou p'raí virada. Portanto, a frequência de publicação neste blog vai, com certeza, diminuir. Acabar não, que eu ainda gosto de fazer "figura de urso" e rir-me de mim própria.
E pronto...brevemente há mais.

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Ascensão e Queda duma estrela

Não me admira nada, ora. Quem lhe manda publicitar o seu acto bizarro - ainda duvido que o tenha posto em prática - de ingerir a placenta dum recém-nascido? Felizmente o meu George Clooney é um gajo sensato e até hoje, que ele saiba, ainda não arranjou descendentes.

Tecnologia doméstica potencialmente letal - depois digam que não vos avisei.

Despertadores...
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Pois é, hão-de concordar comigo que os despertadores podem matar uma pessoa. Senão vejam só a minha aventura matinal.
Programado para tocar às 6:45 da manhã, cumpriu bem o seu dever, e lá me despertou àquela hora indecente. Eu, como sou uma pessoa que gosta de ouvir o zunir do dito cujo, voltei a programá-lo para dali a 15 minutitos. Se zuniu ou não, não sei. O que sei foi que, quando finalmente abri os olhos, já eram 7:40! O que significava um ligeiro atraso. Se hoje fosse uma manhã de quinta-feira normal, eu não teria marcado o ponto à hora habitual. Acontece que os meus afazeres profissionais de hoje de manhã iriam divergir do rotineiro. E divergiram...mas não é isto que interessa agora.
O que interessa é que, ao sair da cama àquela hora tardia, pus o pé em falso no tapete, este deslizou e dei um bate-cu valente que, não só me deixou estatelada no chão, mas me fez verificar a rigidez da cama. Não parti nada, não tenho nenhum galo que se evidencie demasiado, mas hão-de convir que não é nada agradável uma pessoa ainda meio remelosa, com nevoeiro nos olhos, estatelar-se, bater com a cabeça na cama e fazer uma figurinha triste logo de manhã. Começou bem, e tudo por causa do maldito despertador.
E se tivesse desmaiado? E se, devido à queda, tivesse partido algum membro? E se tivesse morrido por falta de assistência? Ora, se eu fosse cidadã americana sei bem o que faria: falaria com o meu advogado e tentaria processar a Sony por falta de informação quanto ao grau de perigosidade do aparelho electrónico que lhes comprei, na esperança de lhes sacar uma quantia absurdamente alta que me permitisse deixar de trabalhar durante alguns anos.
Como não sou, a única coisa que posso fazer é partilhar convosco este episódio sem piada e desejar-vos uma boa tarde. Até à próxima.

quarta-feira, 10 de maio de 2006

De como as sombras são ilusórias...

... ou será este um genuíno dickhead?
...ou de facto não há uma única freira pura?

Verdade? Mentira?

Se "A religião é o ópio do povo", as telenovelas são o paraíso dos desocupados.

As crianças não mentem

Ora o meu rico filho de quatro anos um dia destes presenteou-me com o seu retrato de mim - está na escola, e mesmo que não estivésse, duvido que aparecesse aqui publicado.
Estava giro, sim senhor! É um desenho bonito e colorido, bastante realista (tenho mesmo que pintar o meu cabelo de cor de laranja). Mas, o que eu não gostei mesmo foi de uma das legendas. Adivinhem qual:
  • a minha mãe é gorda
  • a minha mãe tem mãos grandes
  • a minha mãe é bonita
  • a minha mãe dorme comigo

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Tá bem que ensinamos aos catraios que a verdade deve ser dita em todas as ocasiões, mas há verdades e verdades. Ora esta! Se algum dia o apanho a escrevinhar o mesmo que os garotos da foto, leva uma surra que o fará pensar duas vezes para a próxima!

terça-feira, 9 de maio de 2006

Post a meias - parte VIII

Depois de termos lido os sete episódios iniciais, devidamente compilados num único blog que não o meu, a saga do Zequinha continua:
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A conversa com a sua querida mãezinha acerca da instalação de internet em casa nem correu muito mal, aliás, os receios do Zequinha mostraram-se totalmente infundados, já que a sua mãe mostrou-se bastante receptiva a estas inovações na sua humilde casa.
"Bem", pensou o Zequinha, "Podia ter sido pior: Afinal de contas é ela que vai continuar a pagar a conta telefónica e a alimentar os chulos da Portugal Telecom. Por isso mais vale aproveitar enquanto ela não se aperceber do buraco em que se meteu."
O que o Zequinha não sabia é que a sua doce e querida mãe era cliente assídua dum cybercafé discreto, localizado a cerca de 5 quarteirões da casa e que, quando supostamente saía para fazer as suas compras diárias ao mercado, metia mas era pernas ao caminho e toca a ir laurear a nêspera, ciberneticamente falando. Visitava-o enquanto o Zequinha cumpria as nove horas diárias de trabalho nas instalações prisionais e isto já vinha a acontecer há quase dois anos. Além de ser cliente assídua, já era carinhosa e marotamente tratada pelos outros frequentadores por "sexy mamma". O que ela mais gostava de fazer era entrar em salas de chat e fazer-se passar por rapariguinha de tenra idade e inocente, ainda pouco conhecedora da vida. No início, dava-lhe um gozo tremendo dar asas aos seus dotes de pseudo-actriz e fingir de alma e coração que era alguém novo naquelas andanças. À medida que as horas e os dias decorriam, tornou-se mais requintada no seu papel de fingidora. Chegou mesmo ao ponto de marcar "blind dates" com desconhecidos (uma das expressões que depressa aprendeu nas salas de chat), aos quais nunca compareceu.
Passado algum tempo, começou a sentir-se diferente e saturava-se depressa das conversas de chacha que encetava com outros intervenientes, na sua maioria do sexo oposto. Claro que acabou por descobrir o Hi5, do qual se tornou membro, constantemente a adicionar outras pessoas à sua já longa lista de amigos virtuais. Ali sentiu-se como que em casa durante algum tempo: adorava ver as fotografias e ler os comentários que os adolescentes deixavam uns aos outros. Sentia um grande prazer em mandar mensagens elogiosas relativamente a esta ou àquela pessoa, à sua pose, às suas tatuagens, ao que os adolescentes, eles e elas, inocentemente(?) exibiam. Quando começaram a chover elogios dos outros referente às "suas" duas fotos, sentiu-se elevada a um patamar que nunca na sua vida real tinha atingido. Que delícia ser o alvo das atenções de outros! E tudo isto à conta duma foto de corpo inteiro, duma rapariga que usava um decote provocante q.b., que a Mãe tinha encontrado numa das revistas que o Zequinha guardava religiosamente debaixo do colchão. Também ela tinha sido auto-didacta no que toca a computadores e uma das coisas que aprendeu foi a usar o scanner. Instrumentos ambos bastante úteis na tarefa que se tinha proposto: divertir-se e conhecer outras facetas que até então estavam bem retraídas. Este seu lado mais devasso nunca lhe seria revelado se continuasse a levar a sua vidinha pacata como membro digno, respeitado e cumpridor das leis paroquianas. Só se arrepende duma coisa: não ter aberto os olhos mais cedo para o que tão vasto mundo digital lhe proporcionava.
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Mas voltemos ao nosso Zequinha...
Os seus dias de trabalho na prisão já se tornavam bastante enfadonhos. As brincadeiras e comentários picantes dos outros presos não lhe aqueciam a alma. A ansiedade que o invadia por saber que dali a uns dias teria acesso ilimitado a um paraíso cibernético, a um outro mundo onde ninguém o incomodaria, onde se refugiaria para alimentar as suas necessidades mais básicas e prementes, angustiava-o e teve consciência que andava mais cabisbaixo, mais carrancudo e até indiferente às transacções comerciais que decorriam sem que o Director da prisão se apercebesse.
Quase desde o seu primeiro dia naquela instituição que o Zequinha ajudava os presos a colmatar as suas faltas: tabaco, revistas, sabonetes e até pó talco que um simpático senhor lhe oferecia semanalmente em saquinhos de plástico transparentes, tão minúsculos que cabiam dentro dos seus sapatos. Ele sentia-se útil sabendo que ajudava quem estava em situação tão periclitante. "Já lhes bastava estarem a cumprir pena. Porque não ajudá-los na sua higiene diária? Há que manter alguma dignidade", pensava o Zequinha.
Contudo, ultimamente, nem estas suas acções altruístas o satisfaziam. Queria sentir a mesma felicidade que um dia tinha sentido com a sua primeira namorada e mais tarde com a nova funcionária da prisão que acabou por se revelar uma rameira e inclusivé atirou-se à sua própria mãe. Questionava-se frequentemente: "Será que algum dia irei encontrar a minha alma gémea, aquela mulher que me aprecia pelo meu interior, pelos meus gestos simples e espontâneos? Que me acompanhe nas compras de roupa e acessórios?" É que, após ter decidido renovar o seu guarda-roupa e ter comprado o seu chapéu de cowboy, também o Zequinha descobriu em si um outro lado que desejava explorar: de manhã, quando tratava da sua higiene matinal, habituou-se a colocar este acessório e imaginava-se a cavalgar um raça pura, preto, de pêlo longo e luzidio. Se a sua imaginação lhe permitia tal, ele estava mortinho por experimentar montar uma mulher com o seu chapéu de cowboy.
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(to be continued in the original blog)

segunda-feira, 8 de maio de 2006

Estou farta! Aqui vai disto! (post melodramático)

Olho para ti e não sei que te fazer. Tenho as palavras a dançarem na mente, mas não há meio de se organizarem e fazerem sentido. Não sei o que dizer. Não sei o que te fazer: se te abandone, se te dê mais uma chance, se continue contigo, se te continue a ignorar temporariamente, se te abandone de vez. É bom enquanto dura. Gosto de sentir. Gosto das reacções. Gosto. Mas...
Falar é fácil, como todos sabem. Ouvir também não custa. Agir e concretizar e dar um passo em frente é que é lixado. E as consequências? O que acontecerá depois do passo seguinte? Como serão os dias seguintes? O que perguntarão? O que quererão saber? Será que não me arrependerei?
Tomei uma decisão.
Finalmente...estou aliviada...










...actualizei-te!

sexta-feira, 5 de maio de 2006

BLOG EM HIBERNAÇÃO. TANTO PODE DURAR 10 HORAS COMO 3 DIAS, TIPO O CARNAVAL. TUDO DEPENDE DA TEMPERATURA E DA VELOCIDADE DE DEGELO.

O Teste de Turing

Até há 2 dias atrás eu não fazia a menor ideia do que era este teste. Ouvi, ou melhor, li a expressão pela primeira vez esta semana, numa short story da autora neo-zelandesa Yvonne Eve Walus, que se chama "Alice in Virtual Reality". Esta senhora, actualmente com 33 anos , colecciona bacharelatos em ciências, um mestrado e um doutoramento em Matemática -- não sei em que ramo desta ciência.
À primeira leitura, é apenas uma história que retrata a evolução duma adolescente perante computadores e jogos, da gradual alienação que se vai apoderando da miúda, do distanciamento psicológico que caracteriza a sua relação de adulta com a pessoa que passa a ser seu marido. Contudo, é uma história que carece de segunda e terceira e quarta leituras e a cada uma delas há pormenores novos que se destacam, referências literárias, lemas, citações filosóficas, dúvidas que se levantam, questões ético-religiosas, expressões que são familiares, que remetem para leituras passadas.
Um dos pontos de interrogação registados por mim assinala precisamente "the Turing test", cujo objectivo - descobri enquanto pecava no Google - seria averiguar se uma máquina é inteligente e consegue responder a perguntas tal como faria um ser humano. Há 3 elementos envolvidos: uma máquina e dois humanos, um deles é o interrogador que não sabe a quem está a colocar as questões, ou melhor, não sabe quais são as respostas do outro elemento humano nem as da máquina. Caso o interrogador não distinga a origem das respostas, então, segundo Turing (matemático e autor do teste, aprisionado e condenado por práticas homossexuais, que acabou por se suicidar na prisão com uma maça na qual tinha colocado cianeto) não há qualquer argumento válido para que a máquina não possa ser considerada "inteligente".
Ora bem...este paleio todo vai de encontro ao que se passa na short story. Desde os seus 15 anitos que esta Alice se debate com a seguinte dúvida: um computador consegue pensar, raciocinar, contra-argumentar? Possui uma mente, uma alma? Tem sentimentos? O jogo que lhe oferecem aos 16 anos, "Welcome to the World of Virtual Reality", permite-lhe estabelecer um diálogo socrático com a máquina. Esta não satisfaz a curiosidade da Alice, apenas a espicaça ainda mais. Responde-lhe com uma série de questões existencialistas e de ordem prática que confundem e cansam ainda mais Alice. A história acaba com uma Alice adulta rodeada de software e hardware do mais sofisticado que há, comprado à custa da penhora da própria mobília, tal é a dependência que ela nunca admite prejudicar a sua vida real.
A temática da Inteligência Artificial não é fácil de abordar, como eu já descobri in loco, e nem aqui a leiga tem a pretensão de o fazer profundamente. Mas de facto, perante tanta evolução tecnológica que nos facilita a vida, permite-nos ter mais tempo livre (supostamente), é apenas natural que me questione se um dia nós, seres inteligentes (ok, aqui obrigo-me a colocar um ?), não seremos ultrapassados pelas máquinas, não só nos nossos movimentos e reacções físicas, como também nos nossos processos de cogitação (ah palavra cara!). Se um computador consegue derrotar o campeão mundial de xadrez, por duas ou 3 vezes, porque não poderá uma máquina manter-se a si própria e criar algo? Será que a criação ultrapassará o criador? Não sei quem primeiro apresentou esta ideia ou quando (M. Shelley, no "Frankenstein"?), mas parece-me bastante actual.
O meu cepticismo não me permite ir mais além do que aquilo que já existe e que consigo apreender com os meus cinco sentidos. Não consigo imaginar-me a viver num mundo rodeado por mais máquinas do que as que já existem. A verdade é que a minha avó de 74 anos ainda hoje não acredita que o Homem pôs o seu pézinho na Lua, e contudo sabemos e acreditamos que eles foram mesmo lá. Por isso, quem sabe se um dia destes não nos cruzamos com um robozito à saída do prédio e que nos cumprimente com um "Bom dia" mecânico e sorridente.

terça-feira, 2 de maio de 2006

"Pseudo, és uma romântica" (parte 2) - Tia Concha

É verdade, sou mesmo romântica. E isso nota-se em pequenos gestos do dia-a-dia que transfiro para o blog, para vosso gáudio. "Digam lá quem é amiga, quem é?" (Inha dixit)
Para mais uma vez vos demonstrar quão dada ao romantismo eu sou, deixo-vos, especialmente para as leitores, esta fotografia de belos (?!) exemplares do que, entre muitas outras coisas, me agrada num homem. Não são só eles que olham para o nosso rabiosque. Nós não somos ceguinhas nenhumas e não ficamos indiferentes a um belo rabo, rijinho, curvilíneo q.b.. Claro que somos mais discretas quando apreciamos tais pedaços de mau caminho, mas os pensamentos pecaminosos estão lá.
Ora, eu pedi a um amigo meu, conhecido de vós todos pelas suas tendências algo...hmmm...bizarras, que fizésse o seu comentário à seguinte imagem:

O que saiu foi isto:

"Por esta sequência apenas posso evidenciar que o número do próximo gajo da esquerda acaba em seis, e que o número do gajo da direita é XXL que é mais alto que os outros dois...de resto pelos nomes, depreendo que estejam os três a olhar para uma gaja boa qualquer... possivelmente uma cheerleader...e pela fisionomia daqueles rabinhos, já muito sabonete foi levantado por aquelas maozinhas..."

"Pseudo, és uma romântica" - Tia Concha

Pois sou!
E prova disso foi que, enquanto eu e o mais-que-tudo andávamos fora e dentro de casa a tratar dum grelhadinho na brasa, ao mesmo tempo que revíamos pela enésima vez o filme "Notting Hill", vieram-me, mais uma vez, as lágrimas aos olhos. Ele é o argumento, ele é a banda sonora - da qual vos deixo uma musiquinha - ele é o olhar doce e tímido do livreiro, ele é o sorriso aberto, lindo da actriz adorável e famosa, ele é o conhecido e simpático bairro de Londres, ele é o tarado do Spikey que me leva às lágrimas de tanto rir...

...ele é o filme do princípio ao fim! Não me acontece com mais nenhuma comédia romântica. Acontece-me com outros filmes, por outras razões. Mas este é o que me faz derramar mais lágrimas.

Depois está lá o mais-que-tudo, a gozar comigo, mas que na hora H também se lhe nota um brilhozinho nos olhos. Tem cá uma lata!
Conclusão: as lulas grelhadas com molho de manteiga ficaram uma delícia!

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...