O monte estava no mesmo sítio, a 1070 metros de altitude, um frio de cortar a respiração e um céu nublado, a prometer chuva que não chegou a cair. Do sopé não se via o cume, do cume não se via o sopé. No cume, foi testada a existência do eco. Existe mesmo. Cheguei ao sopé a bufar que nem uma desalmada. Um chegou com uma sapatilha molhada, pois quis divertir-se numa poça de água. O outro chegou zangado com anterior por este se ter divertido a molhar os pés. Chegámos todos cá abaixo com uma fome de leão e uma sede do caraças. E passados cerca de trinta minutos, estávamos a almoçar na Escola, de cuja ementa, escrita num quadro de ardósia verde, não constam pizzas nem hambúrgueres; apenas pratos típicos da região. No local, estava exposta a página 17 do Diário Popular dum dia de Setembro de 1977, bem como um mapa mundo onde se assinalavam as antigas colónias. Apenas destoou o aparelho de ar condicionado, especialmente porque a sala tinha uma lareira enorme num canto. Sítio giro, a visitar novamente.
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