Aviso pré-post: este vai ser um post presunçoso que poderá eventualmente reflectir - pensarão vocês - alguma pseudo-superioridade de minha parte. E perguntarão: "Afinal, quem é esta fulana que vem para aqui armar-se em senhora doutora professora?"
Que fique bem claro que me estou a marimbar para o que pensam ou já pensaram ou ainda irão pensar de mim. Não quero saber! Publico o que me apetecer, quando me apetecer.
O conteúdo seguinte anda a matraquear-me o cérebro já há algum tempo e acho que está na hora de dar uma liçãozinha a algumas das pessoas que por aqui já passaram e até vão deixando comentários, e as que ainda irão passar, pouquíssimas actualmente. Não citarei nomes, primeiro, porque nem sequer me vou dar ao trabalho de voltar "atrás" e ver quem escreveu o quê e onde; segundo, porque aqui somos todos anónimos (pensava eu) e apesar disso, a carapuça há-de, com certeza, servir a alguns. A mim servirá quando, depois deste post, me apontarem o dedo e me disserem: "Olha ela, a defensora da Língua Portuguesa errou". E erro, com mais frequência do que a desejada, principalmente no que toca ao uso de acentos em verbos num determinado tempo verbal. E fico sempre na dúvida se leva ou não leva...e não leva!
Um dia destes, numa conversa qualquer de Msn, eu escrevi "cuzinha", em vez de "cozinha". Bem...se tivesse visto a minha cara ao espelho, dava-me o tilt! "Como é que é possível?!", pensei eu. Mas foi possível, e aconteceu, por isso em mim bato...também!
Então aqui vai disto...
Que fique bem claro que me estou a marimbar para o que pensam ou já pensaram ou ainda irão pensar de mim. Não quero saber! Publico o que me apetecer, quando me apetecer.
O conteúdo seguinte anda a matraquear-me o cérebro já há algum tempo e acho que está na hora de dar uma liçãozinha a algumas das pessoas que por aqui já passaram e até vão deixando comentários, e as que ainda irão passar, pouquíssimas actualmente. Não citarei nomes, primeiro, porque nem sequer me vou dar ao trabalho de voltar "atrás" e ver quem escreveu o quê e onde; segundo, porque aqui somos todos anónimos (pensava eu) e apesar disso, a carapuça há-de, com certeza, servir a alguns. A mim servirá quando, depois deste post, me apontarem o dedo e me disserem: "Olha ela, a defensora da Língua Portuguesa errou". E erro, com mais frequência do que a desejada, principalmente no que toca ao uso de acentos em verbos num determinado tempo verbal. E fico sempre na dúvida se leva ou não leva...e não leva!
Um dia destes, numa conversa qualquer de Msn, eu escrevi "cuzinha", em vez de "cozinha". Bem...se tivesse visto a minha cara ao espelho, dava-me o tilt! "Como é que é possível?!", pensei eu. Mas foi possível, e aconteceu, por isso em mim bato...também!
Então aqui vai disto...
- Há - forma do verbo "haver", com o significado de existir. Se algo existe, é porque "há". Pode (e deve) ser usada na expressão temporal que indica há quanto tempo algo acontece, existe, se passa, etc e tal.
- À - resultado da contracção da preposição a com o artigo definido a, ou melhor, é a letra "a" com um traço oblíquo inclinado para a esquerda, vulgarmente conhecido por "acento grave".
- á - parelha gráfica totalmente inexistente na Língua Portuguesa. Se usam isto, usam erradamente. Logo, não usem, senão dá-me um treco da próxima vez que vir isto escrito, seja num papel, seja online. Não há!
Exemplos:
1) "Há milhões de blogs criados por portugueses." ou "Há quase 6 anos pari o meu filho."
2) "Hoje dei uma prenda à Lara", ou "Vou à Junta de Freguesia".
Simples, não é? Basta pôr uma coisa nessas cabecinhas: só há "há" e "à". O resto é asneira.
Tenho dito.
1) "Há milhões de blogs criados por portugueses." ou "Há quase 6 anos pari o meu filho."
2) "Hoje dei uma prenda à Lara", ou "Vou à Junta de Freguesia".
Simples, não é? Basta pôr uma coisa nessas cabecinhas: só há "há" e "à". O resto é asneira.
Tenho dito.