Tendo em conta que não vi o vizinho do lado durante quase 2 semanas, a minha mente tortuosa começou a imaginar tudo e mais alguma coisa: falecimento inesperado, internamento hospitalar, emigração por motivos profissionais, mudança de casa, separação... e o diabo a quatro!
Ainda mais porque não o ouvia a falar através das (finas) paredes do prédio e ainda vi a mulher dele a passear a cadela (algo que era hábito dele, não dela), na semana passada, já noite adentro.
Hoje, cheguei a casa tarde e a más horas, e respirei de alívio. A pessoa em questão é daquele tipo a quem dizemos "bom dia / boa tarde" no elevador e com quem trocamos banalidades sobre o tempo ou a cadela. Mas tanto silêncio aqui ao lado estava a deixar-me não só curiosa mas preocupada.
Raio de mente! É o que dá ler tantos policiais de aldeia!