Hoje, à mesa do almoço, mais uma vez escandalizei a minha avó quando lhe contei que, quando morrer, quero ser cremada. E que as minhas cinzas sejam deitadas numa terra qualquer fértil e em cima seja plantada uma árvore. Muito resumidamente, a minha avó octogenário e hiper-católica achou que eu estava a judiar com ela. Quando o MQT partilhou que queria que acontecesse o mesmo ao seu corpo morto, mas que as cinzas fossem lançadas ao ar na Serra do Gerês, chamou-nos tolos.
Definitivamente, nunca teremos lugar no céu dela.