terça-feira, 30 de junho de 2015

À experiência

Não sei definir o que sinto.
Se por um lado tenho algum (note-se o quantitativo indefinido revelador de incerteza) desejo de levar este projecto avante, de saber se consigo superar o meu comodismo diário, que afinal será somente semanal, por outro lado vejo-me a encontrar desculpas mentais para não assumir o compromisso: " E como será no Inverno?", "E se naquele dia não me apetecer?", "E se tiver um acidente, quem me paga a reparação da viatura?", "E se....". Para já são mais os "ses" do que as certezas.
Contudo, a ficha de inscrição está preenchida e garantida a minha presença na próxima semana. Com viatura própria. A ver por quanto tempo...

Dos atrasos

É só impressão minha, acontece mais nesta área geográfica, ou a entrega de "snail mail" anda mesmo muito atrasada? E não, não estou a falar das contas domésticas banais, que essas já chegam por e-mail.

domingo, 28 de junho de 2015

A Rapariga Que Roubava Livros

Ainda não acabei de o ler, nem a meio vou, mas sinto que vai ser um daqueles livros que não esquecerei tão cedo. E esta capa está magnífica, pois é isto que a inevitabilidade da vida faz connosco: brinca a seu bel prazer e presenteia-nos com a presença da morte quando muito bem lhe apetece. Afinal de contas, esta sempre é imortal.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Quase tão bom quanto crianças aos berros

Estar num restaurante/café/pastelaria praticamente sem ninguém e estar um tipo de 50 e tal anos a passar em revista tooooooodoooooos os toques que o telemóvel tem. 

Incrível o que se encontra quando arrumamos papeladas em que não tocamos há mais de 10 anos

Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia.
-Porque pintas porcarias?
-Papai - proferiu Pedro Paulo - pinto porque permitiste, porém preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.
Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos  pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!
Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.
Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. 
Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando...
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para pensar, preciso parar. Pensei. Portanto, pararei...

A minha avó é que tem razão

Diz ela que detesta dinheiro, que este é a razão de todos os males deste mundo, que sem ele todos viveríamos em paz e harmonia e os gregos não andariam tão aflitos. 
É bonito poder chegar à idade dela e ingenuamente dizer isto, não é?

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Is it me?

Não falo de quem ganha dinheiro com isto. Falo do comum dos mortais. Ele é posts no blogue, no Facebook, próprio e no do blogue, no Instagram, no YouTube, no Snapchat, no Periscope, no Pinterest.


O dia dos outros tem mais que 24h?

Constatação São Joanina

Nada como uma noite citadina barulhenta, agitada, cheia de movimento, de fogo de artifício e mais não sei quê, para que a manhã seguinte na cidade seja quase um paraíso de sossego. Pena o feriado ter caído precisamente a meio da semana...

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Do responso que não aconteceu

"Ai que não sei do exame!"
"Deve estar naqueles envelopes do Secretariado."
"Já vi o conteúdo destes envelopes, aqui só estão os enunciados sobrantes."
"A quem o entregaste, depois de corrigido?"
"Vamos recapitular os teus passos e as tuas acções."
"Será que está no cofre?"
"Olha, precisamos agora é de um responso."
"É que isso funciona mesmo. Um colega meu, há uns anos, perdeu as chaves de casa, blah blah blah..."
"Bolas, eu sei que deixei tudo corrigido e sei perfeitamente a nota que lhe dei."
"Agora estou intrigadíssima!"
"Eu sei que o entreguei ao (incluir um nome qualquer)."
"Mas não te lembras a quem o entregaste?"
Ao telefone - "Eu tenho a certeza que não foi a mim. Fala com o  (incluir um nome qualquer)."
No telefonema seguinte - "A mim não foi, lembro-me que não o vi sequer. Já falaste com o (incluir um nome qualquer)?"
"Já telefonaste ao (incluir um nome qualquer)"?
"Já fui ao cofre com o Director e não o encontrámos."
"Tenho uma vaga memória de ter deixado papéis em cima da mesa dele, de ter dito "Está entregue" e de virar costas."
"Não estará no meio daquela desorganização de papel, lá na secretária dele?"
"Já vasculhámos tudo, eu e ele, e nada."

Isto durante 45 minutos. Mais uma vez, vejo o Director a dirigir-se à sala dos DTs. Pergunta-me com cara séria, enquanto me apresenta um envelope: "Esta letra é tua?" - Ao que respondo negativamente. Pergunta seguinte: "Alguém sabe a quem pertence esta letra em maiúsculas?" - Ninguém sabia.
"É que este envelope estava no cofre, só que no sítio errado."

Apeteceu-me bater em alguém. Ao invés, bebi um copo de água com açúcar e obriguei-me a respirar fundo várias vezes.


domingo, 21 de junho de 2015

Primeiro dia de praia

Pés assentes na areia uns minutos antes das 9:30. Areal já bastante cheio e compostinho, tendo em conta a zona e o dia, de trabalho para muita gente que não está de férias. Um calor que se adivinhava em crescendo ao longo da manhã. Vento? Nem ponta dele. Um mar calmo, de cor azul-esverdeada, pouco habitual. Água fria, mas menos fria do que é normal na zona, apenas se estranhou ao entrar. Ainda assim, não tomei banhoco inteiro, apenas chapinhei, ao contrário dos dois acompanhantes. Protector solar factor 50 não evitou uma leve vermelhidão na zona dos ombros e orelhas, nada preocupante, ao contrário do ano passado. À tarde, apareceu a brisa característica da zona e nem isso demoveu o pessoal de continuar a aparecer. Saímos por volta das 16:30, afim de cumprir a tempo e horas a rotina de anos dos sábados à noite, em casa da sogra, não sem antes visitarmos a Costa Nova. Eu não quis tripa, de tão cheia que ainda estava do almoço, bem recheado e bem regado com um Maria Papoila supimpa. A acrescentar à lista de verdes favoritos.

Para meados de Junho, já se vêem muitas peles escurinhas, bronzeadas. E pessoal de todas as idades sem ponta de preconceito quanto aos seus corpos menos belos. Hoje ao almoço ainda perguntei à minha avó se ela já tinha preparado o seu fato-de-banho, mas os seus planos deste verão não incluem praia, desta vez.

Já vai longe o tempo em que tínhamos que nos fazer acompanhar de moinho, estrelas, pá, balde e carrinho de mão para cavar e transportar os tesouros que encontrássemos enterrados. Não tenho saudades nenhumas dessa parafernália, mas acho-lhe graça nas mãos de outros catraios. E ainda mais graça achei a duas meninas, com 4 ou 5 anos, a entabularem conversa com dois nadadores-salvadores que se plantaram perto de nós. Atrevidota, a ruivinha.

Hoje, já me disseram que Braga esteve insuportável, ontem. Um verdadeiro inferno. Acredito. Prevê-se o mesmo para o próximo fim-de-semana.


quinta-feira, 18 de junho de 2015

Estava a ver que não!

Até me estava a sentir inferiorizada e ignorada e votada à indiferença!
Finalmente chegou, da Martina Moor. LINDO! É poliglota e até aplica o bendito (Des)acordo:

"Olá meu querido  
Como você está? 
Enchanted 

Estou escrevendo esta mensagem com as lágrimas ea dor em meu coração, a vida tem uma maneira de mudar seus planos, mesmo que você estar pronto para a mudança. Bem, eu não tenho nenhuma alternativa 
Seu Rania Hassan, eu vi o seu perfil hoje e tornou-se interessado em você, eu quero que você seja meu amigo, se você quiser entre em contato comigo através do meu e-mail pessoal 
para que eu possa lhe enviar as minhas fotos e dizer mais sobre mim, email:   hassan.rania3@hotmail.com 
Desculpe-me em contato com você no caso de você não sei, mas eu vi o seu perfil e me disseram que você é a pessoa que eu preciso. 
NB: Por favor, leia a mensagem em partes anexada para mais informações  sobre a minha vida Obrigado. 

Obrigado e que Deus abençoe. 

cordialmente"


quarta-feira, 17 de junho de 2015

Do S. João bracarense

As lembranças que tenho dos festejos da noite do S. João de Braga remontam aos meus vinte e poucos anos,  e recordo-me de ruas cheias de gente a cheirar a suor, a martelarem-se uns aos outros e a pedirem licença para andar para cima e para baixo, de cheiro a fritos e das iluminações de rua.
Passados estes anos todos, voltei lá hoje. O ambiente não mudou muito e continuei a não comer as farturas nem a gostar do cheiro a fritos. A diferença é que hoje encontrei muita gente conhecida, a passear, a caminhar a passo acelerado, em família, em grupos de amigos. É para lá voltar, e quiçá petiscar mais do que as cerejas compradas numa das dezenas de barraquinhas, mas não na próxima terça-feira. Continua a ser demasiada gente para o meu gosto. E de preferência com mais luz natural, para poder fotografar melhor os santos plantados no rio Este.

 
(imagem retirada daqui)

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Ando indecisa

E isto apoquenta-me a ponto de não me deixar dar o passo seguinte, que é tomar a decisão final: devo acabar de ler este, de autor inglês,

ou este, de autor irlandês?

Ambos em minha posse desde os idos 90 do século passado. 
Se o primeiro é apresentado numa linguagem algo snob-arcaica, sobre um certo autor americano, o segundo apresenta-nos situações irreais, oníricas, fruto duma imaginação estranhíssima.
A alternância na leitura só foi interrompida para ler literatura de viagens, donde consta  a seguinte citação: "I wanted to be puzzled and charmed, to experience the endless, beguiling variety of a continent where you can board a train and an hour later be somewhere where the inhabitants speak a different language, eat different foods, work different hours, live lives that are at once so different and yet so oddly similiar. I wanted to be a tourist." - Bill Bryson

Detalhes cá da casa - XV

Pequenos grandes monumentos, nenhum deles visitado pessoalmente (ainda...)


Detalhes cá da casa - XIV

Uma das imensas construções em exposição à minha frente: a mítica pão-de-forma.
Podia jurar que hoje vi uma muito parecida, em tamanho real, com as cortinas do mesmo padrão e cores.


Eram mais do que as mães e os pais juntos

Entre uma bebé de 6 meses e a adolescente mais velha quase a fazer 16 anos, eles totalizavam 13 descendentes de 5 casais e um pai divorciado. Caso tivessem aparecido todos os convocados, teriam sido 17 menores, filhos dos casais que, até há 16 anos, passavam férias e fins-de-semana juntos, mais casal, menos casal, em parques de campismo, casas arrendadas e casas de outros amigos. Às tantas, o barulho da bateria, tocada alternadamente pelos mais catraios, era tal que a conversa animada dos adultos ficou para segundo plano. Arre!

Aos que gostam de ler e ficam desolados quando o autor morre

Há sempre forma de os fazer reviver.



sábado, 13 de junho de 2015

Uffa!

Se remodelar e arrumar o escritório foi (ainda é, aliás...) assim, nem quero imaginar o que será quando mudar de casa. Desconfio que o tempo passado a ver televisão vai encurtar ainda mais. Claro que a ida ao IKEA não foi menos claustrofóbica do que das vezes anteriores. O desejo de despachar a tarefa é tão premente que brincar as escondidas lá dentro jamais me passaria pela cabeça.

terça-feira, 9 de junho de 2015

Não tenho jeitinho nenhum para isto. Ainda assim, cá vai...

 Do monte ao longe, cá em cima
Vejo-te a olhares para mim
De permeio, o verde e o azul
Que enfeitam as águas do Homem
Onde em pequenos nos banhámos

Cristalinas, borbulhantes e calmas
Cama ondulante de bichos, seixos e ramos
Cujas margens albergavam pescadores
Que ao domingo se aventuravam
Na busca da ceia frugal



Foto de André Borges, originalmente publicada em TempoCativo, para efeitos de participação num concurso de fotografia. Não sendo a primeira vez que me sirvo duma foto do André para ilustrar um texto meu, já há algum tempo que não o fazia. 

domingo, 7 de junho de 2015

Dos almoços dominicais em família pequena

Hoje, à mesa do almoço, mais uma vez escandalizei a minha avó quando lhe contei que, quando morrer, quero ser cremada. E que as minhas cinzas sejam deitadas numa terra qualquer fértil e em cima seja plantada uma árvore. Muito resumidamente, a minha avó octogenário e hiper-católica achou que eu estava a judiar com ela. Quando o MQT partilhou que queria que acontecesse o mesmo ao seu corpo morto, mas que as cinzas fossem lançadas ao ar na Serra do Gerês, chamou-nos tolos. 
Definitivamente, nunca teremos lugar no céu dela.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Pirraça da boa



Eu sei de alguém que vocês conhecem que vai escrever publicar um livro mas não digo quem é, é! Neener, neener neener !!!

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Das escolhas

A esteticista anterior seleccionava kizomba como música de fundo e eu não gostava; e ela nunca me perguntou sobre os meus gostos musicais quando lá ia; foi pena. Tinha sotaque minhoto.
A actual esteticista gosta imenso de música clássica, de ópera e de música celta; também não me perguntou o que gostaria de ouvir enquanto eu lá estive; mas eu gostei. Tem sotaque da minha zona, fala como eu, entoa como eu.
Conclusão: foi uma boa escolha, a da actual esticista ...e a minha.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Das verdades e das amizades

Por muito verdadeiras que sejam certas verdades que se pensam e se acumulam diariamente, após serem ditas em voz alta, num tom anormal e olhando bem nos olhos da pessoa, há sempre qualquer coisa que muda, aparece um receio de parte a parte de falar sobre outros assuntos que não os estritamente profissionais e as picardias verbais diminuem a olhos vistos. Às vezes é preciso dar um murro na mesa para que as pessoas se apercebam do que andam a fazer...

AJUDA!!!!

Puxem pela memória, por favor.
Preciso de ajuda.



Alguém se consegue lembrar de músicas de bonecada, eventualmente da Disney mesmo, que envolva cabelos? Cabelos, pentear os cabelos, cabelos longos? Hmmmmmm?

terça-feira, 2 de junho de 2015

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Pronto, a primeira semana já está

Vamos para o Monte. Ver se não somos parvos e fazemos jus ao seu nome...
E não há-de faltar vinho alentejano, não!

Melhor programação de ontem na tv

Dança com as estrelas e o Pedro Teixeira a dançar kizomba. Melhor melhor melhor era se ele estivesse em tronco nu.



P.S. Serei a única a botar olho naquele volume pronunciado que habita na parte da frente das calças daquele moço??


Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...