Pura ficção
Finais do mês de Junho, norte de Portugal Acordarei quando o meu corpo der de si ou até quando o calor nocturno me permitir dormir. Esfregarei um olho, depois o outro, ponho a perna de fora da cama e pensarei: "Será que já refrescou, como eles tinham previsto?" Irei à varanda e confirmarei que, apesar do céu nublado, ainda estará suficientemente quente para dar uma saltada à praia, a Esposende, nem que seja apenas para comer um geladito e sentir a areia debaixo dos pés. Comerei uvas e um iogurte ao pequeno almoço e tomarei um duche quase frio. Tomarei o meu primeiro café matinal no café habitual e dirigir-me-ei à viatura que me levará para zona mais a ocidente. Pouco mais, mas o suficiente para me sentir mais fresca. O almoço consistirá numa salada de camarão com queijo e molho cocktail, acompanhada de um sumo natural com duas pedrinhas de gelo, numa esplanada em frente ao mar azul, frio e algo revoltoso. A brisa marítima e cheirosa ajudará a manter o corpo relativamente fre...