Estes são os responsáveis por o meu blogue, inadvertidamente, esconder as preciosidades anteriores a eles. Não percebo se eles gostam de competir com o fundo colorido da página ou se pura e simplesmente preferiam estar noutro lado mais adequado que não uma página de bits e bytes, essas coisas chatas totalmente ininteligíveis para mim, mas claramente explicadas pelo meu geek mais próximo, a quem beijoquei ontem pelo esclarecimento prestado. Ele nem precisou de mexer no HTML ou no CSS, esse mundo que me faz sentir morena burra e com o qual brinco que nem um autómato, sem saber muito bem o que estou a fazer, à conta das opções fáceis deste coiso.
E o que é que este mundo de códigos tem a ver com carapins e a minha idade? Nada, aparentemente. Mas se não fosse ele, eu não poderia estar aqui a partilhar o quão eu gosto de usar os ditos cujos carapins que a Avó Fatinha distribui a todos pelo Natal. Não sendo minha avó nem do meu filho, desde que as famílias se imiscuíram, há longos anos, nunca a senhora se esqueceu de nos presentear com peças de malha que, à primeira e segunda vista, nos faziam parecer antiquados e do século passado, mas sempre nos protegeram do frio. Os seus carapins não fogem a esta regra: quentes, coloridos, de cores aberrantes, mescladas, peças extensíveis devido ao tipo de lã usado para os crochetar, já serviram várias gerações e foram passando de pé em pé quando deixaram de servir ao anterior dono. Hoje, uso os amarelos.
Daí o meu espanto quando ontem e hoje, por três vezes que tentei publicá-los, notar que eles trazem mal ao meu tasco. Não sei o que irá acontecer quando carregar ali onde diz "publish post", mas estão para ficar.
Se alguém quiser reler as velharias, é só carregar onde diz "posts antigos" ou coisa parecida.