sábado, 3 de outubro de 2015

Vamos finalmente falar das férias passadas


...em Alfarim e não só.
Após tantos dias sem paz nem sossego e com muita azáfama, com tanta informação nova a bombardear-me por todos os lados, está na altura de eu recordar as nossas férias do verão passado.
Os nove primeiros dias passados em Vila Nova de Milfontes serviram essencialmente para gozarmos a casinha tipicamente alentejana e o céu nocturno estrelado, sem qualquer centro de barulho ou confusão ali à volta, à excepção dos grilos e pássaros e moscas e mosquitos que nos fizeram companhia constante. As praias...bem, essas, não nos sendo familiares, são muito parecidas com o que conhecíamos de Odeceixe para sul, apenas com a diferença de que havia bastante mais malta em todo o lado. É uma vila bonita, sim senhora, e as noites por lá eram bem agitadas. E os gelados ao quilo? Que maravilha!
Mas do que gostei mesmo foi dos 12 dias seguintes, alojados em Alfarim, terra de que nunca tinha ouvido falar e menos ainda da Lagoa de Albufeira. Já do Meco...quem é que nunca ouviu falar do Meco e dos seus famosos nudistas? Eu, por acaso, não me cruzei com ninguém nu na praia, mas também não fui à procura, como tinha feita a minha avó, há uns 30 ou mais anos, que, quando chegou à casa de praia da Caparica vinha escandalizadíssima com os pais que seguravam miúdos pelas mãos, todos em pelota. Perguntou-me ela ao telefone, este ano, se eu "também era dessas, dessa laia, que anda com tudo à mostra a badalar". O que eu me ri - e ainda rio - quando penso nestas palavras dela!
Alfarim e a casa onde ficámos foram pequenos achados da Internet. Fiquei com vontade de regressar a ambos num verão próximo. Mais que não seja para ir comer o peixe fresco do restaurante Martelo, apelido de família que abunda por aquela zona. Não sendo um local bonito, é central q.b. para nos dar acesso à serra da Arrábida, ao Cabo Espichel, a Setúbal, a Lisboa (onde fomos duas vezes, em dias distintos, um deles em transportes públicos para tudo quanto era lado na grande cidade; esse relato fica para outro dia), a Sesimbra e a todas aquelas praias tão bonitas. Aliás, referi na altura a tal praia de águas límpidas, calmas, transparentes que deixam ver o fundo, à qual não desejo regressar a pé, mas a que de bom grado voltaria se o acesso fosse de barco. Disse mal da minha vida antes das 10 horas nessa manhã e andei de trombas até à hora de almoço. 
Gostei mesmo muito da Lagoa de Albufeira, da área habitacional e da zona de banhos em si. E sim, imagino-me a arrendar uma daquelas casinhas bem giras, que para alguns locais, são já primeira habitação, segundo os relatos.
A casa da D.ª A.L. serviu perfeitamente: os jantares no pátio, o céu alaranjado, o mééééééé das 3 ovelhas residentes, a pastelaria vizinha com um pão divinal e uns pastelinhos da terra de chorar por mais  - miminho que a senhora fez questão de nos ofertar no dia da chegada - são, quanto a mim, razões mais do que suficientes para lá voltarmos para o ano e visitarmos as praias que constam do roteiro elaborado pelo MQT de toda aquela linha costeira e que não chegámos a visitar, ou melhor, nem eu nem o rapaz visitámos, já que o mais velho aventurou-se a fazer duas caminhadas pela zona, enquanto nós nos refastelávamos na Lagoa. 
Perdi a conta às fotos tiradas, mas há uma que faço questão de mostrar a uma certa blogger lisboeta, pois foi por culpa dela que a nossa foi tirada. A seu tempo a mostrarei...(e não, ainda não passei essas centenas de fotos para este PC. Que vergonha!).

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...