Depois de um brunch que finalizou com um pastel de nata e um café no local habitual, fomos à caça de pokemons. A dada altura, dentro da livraria Bertrand e enquanto descíamos para o piso de entrada, com mais um livro policial (desta vez em língua portuguesa, uma colectânea de nove autor@s), e um livro sobre Java na calha, diz o rapaz, espantado: "Olha, está aqui um nas escadas. Vem apanhá-lo!". E pronto, lá limpei mais um pouco o pó ao seu ecrã ao mesmo tempo que apanhava o meu primeiro gambuzino pokemon. O senhor Manuel, que deve ter os seus 55-60 anos e é funcionário do dito cujo estabelecimento livreiro, partilhou connosco que o seu quintal, aquele sítio onde ele planta as couves e os tomates, estaria infestado destes coisos e que o seu neto andava louco à caça deles ontem ou anteontem. E ainda acrescentou que, se fossemos por uma determinada rua que desembocava em determinado largo, iriamos acrescentar imensos bichos destes à já grande, e pelos vistos infinita, colecção do rapaz.
O senhor não mentiu.
Que doideira!
(Ainda não lhe disse, mas se houver pokemons em Dublin, o telemóvel dele fica no hotel!)
(Ainda não lhe disse, mas se houver pokemons em Dublin, o telemóvel dele fica no hotel!)