terça-feira, 14 de maio de 2013

A Rita e os seus abraços

A Rita é uma adolescente que conheci o ano passado, com um aspecto físico mais volumoso do que seria aconselhável para a sua idade e estatura. Veste de preto, a condizer com a tez morena e olhos escuros e maquilha-se demasiado, quanto a mim.
Não me lembro do que lhe disse que causou a reacção dela, mas, sem mais nem menos, a dada altura, à entrada duma sala, surpreendeu-me com um abraço bem agarradinho, bem forte, bem cheínho, que recebi com outro abraço, talvez menos efusivo. No final dessa aula, chamei-a à parte e disse-lhe que tinha gostado imenso do gesto espontâneo dela. Que me fez sorrir, por fora e por dentro, de tão inesperado que foi.
Este ano passa por mim diariamente, cumprimentamo-nos sempre com um sorriso franco, com troca de comentários, com imensa saudade. De vez em quando, sem que eu perceba os critérios - porque é que abraça em certos dias e noutros não- abraça-me novamente do mesmo modo, efusivo e caloroso. E é sempre abraçada de igual maneira. Não há como não o fazer. E sabe tão bem!

E agora uma coisinha para adoçar


Yuuummm!

Hoje vou discorrer sobre merda

Post com bolinha vermelha, passível de ofender.
 

A Merda (saiu de rajada)

Eu faço merda,
Em casa, no trabalho
E digo merda,
Em casa, no trabalho
A merda que eu faço
Cheira mal, parece mal
Mas alivia... e de que maneira
Tu fazes merda
E a merda que tu fazes chateia-me
São excrementos ofensivos, mal-cheirosos
De gosto duvidoso
Conspurca-me a mente e torço o nariz
Esperneio porque a tua não me alivia
A merda que os outros fazem
Visível e notória diariamente
Incomoda terceiros e quartos
A merda está em todo o lado
Mandam-nos para todo o lado
Se até no palco o fazem
Porque nos sentimos na merda?
Meninas de bem e de boa educação
Não dizem merda, não fazem merda
Defecam fezes ao som de violinos
Meninos de bem e de boa educação
Mandam faxes uns aos outros,
Não arreiam o calhau
E com matéria escatológica me vou
Pois chegou a minha hora!

E agora, com a cortesia do Leão da Estrela, um soneto com grande pinta: 

Merda, dejecto humano na face escrito,
Que em vivos cagalhões defequei um dia,
Donde um profundo odor a merda sentia
De fumegantes bostas e um simples caganito.

A merda, que em si mesma é apenas comida de antanho,
Para se certificar da força com que saía,
Foi convertida em fétida diarreia, que fazia
Um trilho de corrimento fedento, leve e castanho.

Juras de merda, que brandura de pivete
Causa ao primeiro impacto; um cagalhão
Causa mais estrondo, se largado na retrete.

Olhai a merda o que gera, se espalhada pelo chão,
Uma passadeira pegajosa, qual chiclete
Seja ela de homem, seja ela de cão.






Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...