Sem a adrenalina de um Skyfall, sem os métodos de guerrilha antiquados numa herdade escocesa, sem a parafernália tecnológica de um novo Q do século XXI, sem uma música inicial que me fizesse arrepiar, sem diálogos com humor....não gostei.
Uma viúva que, se não aparecesse, não teria feito falta. Uma loira deslavada sem gracinha nenhuma, que nem beber sabe. Uma nova ordem mundial à 1984, eminente, que afinal até já é bem real. Um M que parece um carapau mal encarado, com muito menos carisma do que no filme anterior.
Valeu pela Moneypenny. Valeu pelo ambiente festivo da Cidade do México e a dança do helicóptero e a paisagem urbana de Londres e Roma.
De resto, como é que é possível mudar-se três vezes de roupa dentro dum comboio, em menos de 24 horas, a atravessar um deserto africano?
Mehhhh! Sam Mendes, já provaste, no Skyfall, que és capaz de realizar melhor. E já agora convida, por exemplo, os Muse a fazerem algo para a banda sonora. Para a próxima, sim? É que não vou gostar de terminar de ver o teu próximo 007 a dizer "Que seca de filme!"