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quarta-feira, 22 de julho de 2015
Algum camionista que me explique...
...qual é o objectivo de, depois de serem ultrapassados por uma condutora, sozinha na sua viatura, começarem a buzinar e a fazer sinais de luzes. Mas o que é que esperam, afinal? Que travemos logo à frente deles? Que façamos sinais com os 4 piscas ligados? Que paremos na berma e saiamos do carro para lhes dizer adeus? Que lhes mostremos o dedo do meio pelo espelho retrovisor? Que abramos o tecto de abrir e façamos o anterior mencionado?
A sério que me ultrapassa, isto que me aconteceu 2 ou 3 vezes nas últimas semanas em auto-estradas do Norte, enqanto ia e vinha para cima e para baixo. É que uma condutora ainda fica a pensar que tem algum problema na traseira, quando afinal o carro até veio da revisão grande precisamente hoje!
O Dona Elvira
No outro dia fui comer, bem acompanhada como é hábito, ao Dona Elvira, ali na zona de Palmeira, arredores de Braga. Pensava eu que iamos abancar num restaurante situado ao lado duma recauchutagem, pouco depois de passar o Palácio de Dona Chica (está à venda, caso alguém lhe queira pegar; é favor googlar as imagens, que valem a pena...). Enganada me senti, pois essa era a imagem que tinha do local onde tinha almoçado há largos anos, cuja impressão foi na altura bastante positiva, portanto a repetir oportunamente.
Para meu espanto, o meu chauffer continuou a conduzir e virou à direita na rotunda seguinte, mantendo-nos à direita do Rio Cávado, até chegarmos a uns muros altos e um portão de entrada, anterior à rampa de acesso ao dito cujo. Chegámos a um parque de estacionamento bastante arborizado, perto dum jardim bem tratado, com aproveitamento da pedras e calhaus locais onde ainda se encontra um espigueiro. Dá vontade de lá passar uma tarde a preguiçar, enquanto nos servem bebidas refrescantes, dá.
O restaurante em si é requintado q.b., sem ser ostentativo, decorado com cores bem combinadas e onde a vista do verde Minho é magnífica.
O polvo servido em filetes e acompanhado de arroz de espigos estava um primor. Para sobremesa, a minha companhia optou por uma nata de chila, ladeada por dois singelos morangos. Ele gostou. Estranhamente (ou não...), eu não pedi nada.
Os cinco mauzões
O que me chateia nisto de se ler policiais suecos durante longas horas e pela noite dentro é que depois o que tem que ser feito é constantemente adiado e nada aparece feito. Maldita varinha de condão que não funciona...
Os livros desta escritora em particular assentam, normalmente, em duas histórias contadas em paralelo. Então o que aconteceu, desta vez, é que li a história antiga, mais pequena, que contextualiza, em termos familiares, a mais recente, maior, que ainda não terminei, mas a cujas páginas finais já deitei uma olhadela. Aquela batotice que se faz quando o livro nos enleia do princípio ao fim, de tal modo que só queremos saber quem são os maus da fita...
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