E lá fomos ver o último James Bond, sem muitas expectativas. Vai daí, o filme excedeu e muito as mesmas. O filme é, quanto a mim, soberbo: acção de início ao fim, com uma mistura equilibrada de efeitos especiais e combates entre bons e maus à moda antiga, um excelente jogo de luzes especialmente em dois momentos, um em Xangai, o outro na Escócia. Aliás, a cena na casa, armadilhada com dinamite, candeeiros e bombinhas artesanais, é das melhores do filme todo. Lamentei os 4 carochas estraçalhados por uma máquina giratória, pois sempre quis ter um para mim e qualquer um daqueles me servia, não tivessem sido esmagados pela coisa. O gajo mau é mesmo muito mau...e feio...e acredito que o hálito dele feda...e diabolicamente genial e bom a sê-lo. Mas sinceramente não sei o que a Penélope Cruz vê nele. Gostei do Q. puto, com aqueles oculinhos de intelectual que realçavam o seu ar de parvo coitadinho que afinal não o era, mas que afinal até o foi momentaneamente. Já as Bond Girls ficaram algo aquém do habitual, à excepção da cena no casino chinês, onde a miúda desce as escadas langosamente. O Daniel, ai que desgraça...nem as cicatrizes lhe tiraram o ar sexy. Acho que destrona totalmente o Sean Connery do papel, pois assenta-lhe que nem uma luva, a condizer com aqueles olhos azuis frios. Não contava com a morte da "Não digo o nome para não estragar mais" e gostei do ar de avôzinho respeitável e responsável do couteiro escocês, acagaçado de medo mas que nem por isso baixou os braços. Foram 2 horas e tal que voaram e que voltava a ver hoje e amanhã e além. E que ninguém me diga mal do filme!
Ahhh..e aquela entrada de helicóptero platooniana? Não lembra ao diabo!
Ahhh..e aquela entrada de helicóptero platooniana? Não lembra ao diabo!