Pronto, está o caldo entornado.
Eu sei de cor e salteado: o número do meu cartão de cidadão, o meu número de contribuinte, o meu número de telemóvel e o do MQT, o número dos telefones fixos aqui de casa, da casa do meu pai, da casa da minha sogra e da escola do rapaz, os códigos dos meus cartões de débito e crédito, o código de um dos cartões de crédito do MQT, o código de entrada neste prédio, e sei lá que mais números sei eu!
Contudo, há coisa de 10 minutos tive que telefonar para a assistência do homebanking dum certo banco estatal, porque - e isto é impressionante porque eu lembro-me das matrículas dos carros que tenho vindo a conduzir desde que tirei a carta; eu conto o número de letras das palavras enquanto o diabo esfrega um olho; eu dou por mim a contar as letras das legendas na TV; enfim, inutilidades numéricas - porque, dizia eu, me esqueci de dois algarismos dos meus dados de acesso e não havia meio de conseguir ver o que é que se passa lá na minha continha bancária mixuruca.
Não, isto não me é nada normal. Ai que nervos!