É o diálogo mais hilariante acerca do tema que alguma vez li. Lido pela primeira vez enquanto adolescente, re-lido alguns anos mais tarde, já adulta, nunca esquecido e hoje lido novamente, graças à paciência do Sr. António.
A Morte joga às cartas, come e bebe, precisa de dinheiro para se alojar num hotel, lê jornais, usa calçado, é desastrada, tropeça, escorrega, cai, sente dores de cabeça, sabe coisas acerca do Além, é fraca e insegura, sugestionável, subornável, "parva, cretina", como se menciona na página 204. O Nat é um cinquentão bonacheirão, com um belo futuro pela frente (pensava ele), que passa a ser um jogador ardiloso e calculista. Afinal é a sua própria vida que está em xeque.
Recomendo, a fim de darem umas boas gargalhadas: A Morte Chama, by Woody Allen - no livro "PARA ACABAR DE VEZ COM A CULTURA".