-És uma marioneta!
-Estou farta de ti.
Bateu com a porta e saiu daquele tugúrio lúgubre, no Vale do Forno, Odivelas.
Lá fora foi surpreendida com um dia solarengo e foi com um inusitado ar prazenteiro que deu por si a divagar sobre a forma de pôr um fim no seu relacionamento, enquanto se dirigia ao metro do Senhor Roubado.
Estava decidida! Não valia a pena discorrer sobre quem culpar pelo falhanço.
Por agora seria assim, depois logo se veria.
Por agora, sabia o que queria. Não iria de metro!
E na paragem do 7, na Calçada de Carriche, iniciou uma viagem que sabia sem retorno, em direcção ao Cais do Sodré: aí, uma infinidade de carreiras abria-lhe as portas dum futuro risonho.
Ah! fui eu quem escreveu isto.
ResponderEliminarFoi apenas mais simples enviar por mail, e é certo que não dizia que podias divulgar o nome, mas nem tal me passou pela cabeça. Mas é irrelevante, o que interessa é entrar no espírito do desafio...
AA, e entraste muito bem, como entras sempre desde a primeira vez que aqui vieste, recentemente :P
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