Tal como há duas décadas, mais ano, menos ano.
Mais em zonas rurais do que nas cidades, mas também nestas, há pessoas que se cruzam connosco e que educadamente nos cumprimentam. Não vi nem pressenti qualquer ar de frete nas pessoas que nos atenderam nos mais variados locais (lojas, pubs, autocarros, guichets, hotéis, outros peões, ...); bem pelo contrário, os sorrisos eram uma constante em todo o lado. E ao contrário de certas pessoas num certo país do centro da Europa, que está entalado entre Espanha e Alemanha, as pessoas irlandesas esforçavam-se por falar mais lentamente, por se fazerem perceber, quando se apercebiam que não éramos dali. Há um sentido de "boa educação" que nós, portugueses, temos vindo a perder.
Na Irlanda, troquei palavras com espanhóis, kuwaitianos, americanos, irlandeses, alemães, italianos, portugueses...uma panóplia babeliana em tudo quanto era atração turística. Menos turistas asiáticos do que na viagem grande anterior, apesar de em Belfast ter-me dado a sensação que havia mais destes estudantes nas ruas.
Entrei aqui, mas está totalmente diferente daquela onde passei muitas horas: remodelada, com ar moderno e mais tecnologia em todos os cantos. Irreconhecível. Ainda assim, deixou saudades.