Imaginem uma simples caneta com tampa.
Imaginem que estão num espaço fechado com moscas a zunirem à vossa volta.
Imaginem que estão em boa companhia, gente bem mais nova do que vós.
Imaginem que um desses elementos, sentado à vossa frente, consegue a nojenta proeza de apanhar uma dessas moscas com a mão e aí mantê-la durante alguns segundos.
Imaginem que, com a outra mão, esse elemento consegue desatarrachar a caneta e tirar aquele tubo fino onde está a tinta. Fica apenas o invólucro de plástico transparente.
Imaginem que passados segundos vêm uma mosca a voar dentro desse mesmo invólucro que volta a estar tapado com a tampa.
Imaginem que olham para o elemento que cometeu a proeza de enfiar uma mosca viva dentro duma caneta.
Imaginem isto numa aula com 28 adolescentes, a dez minutos do final, ao final do dia.
Pois!