Em que eu estou especada à espera do metro, com o meu ar "ainda não bebi café, não me falem" ou "ficava a manhã toda na cama a ouvir a chuva e a pensar nos outros a dar o litro", com os meus olhos ainda muito preguiçosos e pesados, quando um senhor velhote, que estava cómoda e fantasticamente sentado no banco, se levanta, se dirige a mim e:
- Deixa-me oferecer-lhe a palavra do Senhor? - e me estende um panfleto de "O senhor é vida" ou "A vida é o senhor".
O meu ar é altamente angélico ou perturbadoramente demoníaco.