E de vez em quando regressa para me matraquear a moleirinha. Isto porque, enquanto e quando física e presencialmente pude fazê-lo, nunca disse à minha mãe o quanto gostava dela. Muitos momentos de ternura houve, muitos gestos de carinho, muitas surpresas boas causadoras de lágrimas emotivas, mas verbalizá-lo, para que não houvesse dúvidas, é que nunca foi feito.
É com este argumento - de nunca o ter feito com a minha progenitora - que hoje, eu, mãe babada e orgulhosa, todos os dias o digo ao meu rebento. Sentido e com muito prazer. Para que ele nunca duvide de tal, por muito chata, resmungona, massacradora e implicativa que eu seja.