Longe de imaginar que estava a ser observado, o Lobo deliciava-se com o banquete que as suas três companheiras, a Ratinha, a Rata e a Ratona, lhe serviam. É que além dos frutos silvestres, da água da nascente ainda a 6% de Iva, o mais importante era a sua boa companhia, sempre prontas a atenderem servilmente o bom Lobo. Bom? - perguntam vocês. Bom. - digo eu Mas ele não era o Lobo Mau? - continuam vocês a questionar. Era, mas já não é. - respondo eu novamente. - Agora ele é o que eu quiser que ele seja. E desde que foi afectado - digamos - pelo caçador, na última história, começou a dar mais valor a certos buracos. Daí só desejar a companhia agradável, bem-cheirosa e jovial daquelas três. Que tratava sempre bem, acrescente-se, com a devida atenção e gestos dum verdadeiro cavalheiro. (Mais pormenores acerca destes banquetes, só amanhã, se eu continuar deprimida com a realidade!)