UM BLOG ESCRITO POR DUAS PARVAS E LIDO E COMENTADO POR GENTE ASSUMIDAMENTE TÃO OU MAIS PARVA DO QUE ELAS...AQUI POUCO OU NADA SE APRENDE!
terça-feira, 31 de janeiro de 2006
O amor não tem idade
A velhinha quase chegando aos 90 anos, mas toda eléctrica, entra na farmácia:
- Vocês têm análgésicos?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm remédio contra reumatismo?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm camisinha lubrificada?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm Viagra?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm pomada anti-ruga?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm gel para hemorróidas?
-Temos sim senhora.
- Vocês têm bicarbonato?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm antidepressivos?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm soníferos?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm remédio para a memória?
- Temos sim senhora.
- Vocês têm fraldas para adultos?
- Temos sim senhooooora.
- Vocês têm...
-Minha senhora, por favor!!!!! Aqui é uma farmácia, nós temos isso tudo. Qual é o seu problema, afinal?
- É que vou casar com meu noivo, de 85 anos, no fim do mês, e nós gostaríamos de saber se podemos deixar a nossa lista de casamento aqui com vocês!
Pobreza vs. Riqueza
segunda-feira, 30 de janeiro de 2006
Comer faz mal ou bem?
domingo, 29 de janeiro de 2006
sábado, 28 de janeiro de 2006
Relacionamento com os vizinhos
sexta-feira, 27 de janeiro de 2006
Branco mais burro não há
quinta-feira, 26 de janeiro de 2006
ui, ai...ahh...ohhhhhhh... ahhhhhhhhhhhh :)
quarta-feira, 25 de janeiro de 2006
É hoje!
Ora bem, eu sei que isto não interessa nada a ninguém e como diz um dos "parbus" "não se aproveita para nada... nem para limpar o cu porque isto num é um jornal...", mas apetece-me ...e pronto!
Há 25 anos atrás, mais coisa menos coisa, eu já tinha uma agenda muito preenchida: era ver-me, sempre que possível e a grelha de Rtp1 o permitisse, sentada à frente da televisão dos meus pais - ainda a preto e branco - a admirar desenhos animados: ele era Tom Sawyer, os da Warner Brothers, o Sr. Vasco Granja, O Topo Gigio, os Marretas, Heidi e companhia, enfim...uma longa lista (para a época) de programas bastante úteis a quem tenho muito a agradecer visto terem formado parte do meu carácter, de quem eu sou hoje (vá, chamem-me infantil...quero lá saber!)
Um dia destes, estava eu a fazer a visitinha diária ao quiosque aqui das redondezas e deparo-me com o 1º Dvd duma colecção da Planeta D'Agostini: nem mais nem menos que o rebelde, irreverente, impulsivo e semi-selvagem, mas com um enorme coração e grande sentido de lealdade para com os amigos, Tom Sawyer. Penso imediatamente, " o Meia Leca cá de casa era capaz de gostar, 'bora lá comprar o primeiro só para ver a reacção". "Ganda desculpa, n'é? Pois, o que eu queria sei eu bem: agora é ver-me quase diariamente a rever todos aqueles episódios que deliciaram a minha meninice, que me fizeram desejar ter um namorado como o Tom, que me "obrigavam" a pedinchar à minha mãe "quero andar descalça, se ele pode, porque é que eu não posso???".
Quais de nós não se regozijaram a acompanhar as aventuras e desventuras do Tom e do seu grande amigo Huck : as saídas a altas horas da noite para explorar um barco atracado na margem do Mississipi; os encontros de fugida, inesperados, com o Indio Joe; a procura do tesouro dos piratas; a vingança (partida) do ultimo dia de aulas pregada ao Sr. Dobbins ...coitado, ficou sem cabelo nenhum...; quem de nós não desejou estar na pele dum daqueles miúdos endiabrados a fazer asneiras até vir o homem da fava rica, a gozar a vida à grande e à francesa?
Pois hoje é ver o meu herdeiro a fazer-se homem com este exemplo da minha meninice; não falha: chega da escola e alapa-se no sofázinho da sala, com as suas bolachinhas, ao lado da mamã (presença que ele não dispensa e eu, que remédio, lá faço o sacrifício...heheheh) e fica vidrado a acompanhar o dia-a-dia destas personagens. Depois, claro, eu queixo-me das asneiras que vai fazendo cá por casa.
terça-feira, 24 de janeiro de 2006
Back to the 80s
Você é “Forever Young” dos Alphaville (1982):
Você é aquilo a que se costuma chama uma pessoa fofucha. Sempre com um sorriso e um potencial apertão de bochechas para quem o rodeia, mantém ainda uma cândida doçura infantil. Porém, tem igualmente um lado negro obscuro. E que nem sempre é de confiança…
(confirmo o apertão de bochechas, que é extremamente irritante para a vítima :P)
E aqui segue a letra:
Let’s dance in style, lets dance for a while
Heaven can wait we’re only watching the skie
Hoping for the best but expecting the worst
Are you going to drop the bomb or not?
Let us die young or let us live forever
We don’t have the power but we never say never
Sitting in a sandpit, life is a short trip
The music’s for the sad men
Can you imagine when this race is won
Turn our golden faces into the sun
Praising our leaders we’re getting in tune
The music’s played by the madmen
Forever young, I want to be forever young
Do you really want to live forever, forever and ever
Some are like water, some are like the heat
Some are a melody and some are the beat
Sooner or later they all will be gone
Why don’t they stay young
It’s so hard to get old without a cause
I don’t want to perish like a fading horse
Youth is like diamonds in the sun
And dimonds are forever
So many adventures couldn’t happen today
So many songs we forgot to play
So many dreams are swinging out of the blue
We let them come true
segunda-feira, 23 de janeiro de 2006
domingo, 22 de janeiro de 2006
Momento único de poesia presidêncial
A ver se a Nação arrebita.
À noite vamos prós copos,
Festejar a vitória prevista.
Com um cavaco no poleiro
Menos bochechas se arrebitarão.
Todos a levar no cagueiro
Mas nem todos refilarão.
Mais 4 anos na cepa torta
E muitos euromilhões sem ganhar.
O que está a dar é a Ota
E uns amigos ajudar.
(ok, foi mau, muito mau...paciência!! Mas pelo menos, o meu Benfica ganhou :))
sábado, 21 de janeiro de 2006
São gostos
É o meu caso, fico mesmo paradinha à espera que aconteça um milagre. Não sei quem disse esta verdade, mas a quem esta frase não se aplicar, faz favor de dar a sua versão pessoal.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2006
Vale a pena (re-)ler isto
"Coméquistocomeçou
É extremamente curioso que essa pergunta surja agora...
O Burro, Deus e Senhor do Universo, é Pedro Oliveira, aka Pita, autor do www.souburro.blogspot.com.
A páginas tantas de alegre chat no seu sistema de comentários, quando funcionava, por mais de uma vez ele aludiu à sua natureza divina. Eu próprio o considero o Rei da Burrosfera: Burro mais Burro não há, e ele foi sem dúvida o primeiro, e será o maior, Burro blogueiro de todos.
Mas aquela cena de ser Divino fez-me questionar as minhas próprias convicções, e tentar reescrever a história tal como a conhecemos de acordo com o Mundo Pítico onde hoje nos movemos.
E assim nasceu a Burrblia – Da Origem do Mundo por Burro, à Vinda do Seu Filho à Terra, os seus Feitos e, em última análise, o seu enrabanço pela Humanidade.
É a mesma coisa que a Bíblia, mas com orelhas felpudas e pontiagudas e uma linguagem de trolha.
Assim, agradeço a todos quantos inspiraram esta magnífica obra, a quem eu mais não fiz que chular ideias, a começar pelo Deus Pita, que nunca se negou a me abrir os seus anais à minha perfurante investigação, Finúrias, Zero, Pseudo-Minhota [por respeito a quem não publiquei o episódio Minhota Madalena ;-)] e a todos os que voluntária ou involuntariamente disseram caralhadas de tal ordem que vieram cair direitinhas aqui na Burrblia.
A todos, obrigado.
(cogumeloanao.blogspot.com)
Cogumelo
Génesis
No princípio era o Verbo.
«Foda-se!», disse Burro, «não vejo um caralho. Luz!». E fez-se luz. Burro viu que a luz era boa, e fez a separação entre a luz e as trevas «assim já vejo quem como e se forem feias faço-as de noite e mais nada»; e chamou à luz dia e às trevas noite. E foi o primeiro dia.
«Criador tudo bem, mas tenho de ter um sítio onde assentar as patas e, eventualmente, aliviar o calhau. Faça-se terra, que divido das águas e do céu!». E assim foi feito, e acabou o segundo dia.
«Esta merda 'tá um bocado vazia», disse Pita, «além que 'tou a ficar com uma certa fomeca. Que da terra brotem... sei lá, coisas para comer, árvores, ervas, empadas, ou o cacete!». E assim foi, cobrindo-se a terra de verdejantes pastos e luxuriantes iguarias para Pita. E assim passou a tarde e noite do terceiro dia.
Ao quarto dia Pita olhou para o céu. «Mmmm...», disse Burro, «Acho melhor pôr um Sol lá em cima. Pelo menos durante o dia. À noite ficam só umas luzinhas, só para um gajo se orientar, não quebrar o clima e ver se consegue pontuar...». E assim fez. Ao Sol chamou... ahem, Sol, às luzinhas estrelas. E foi o quarto dia da criação.
Nasceu o quinto dia. Pita levantou-se às 11. «Da-sse! Isto está uma pasmaceira. Vamos lá a animar o estaminé. Que nasçam bicharocos, peixes e outras merdas!». E assim foi feito. Depois Burro disse-lhes «Oiçam, vocês comem as ervinhas, comem-se uns aos outros mas como me deu um trabalho do caraças criá-los agora façam-se uns aos outros, percebem? Isso, os meninos em cima das meninas e... ói, ói leoa, não refila, amocha que quem manda é o macho, ok?». E assim foi feito, multiplicando-se os animais que se espalharam por toda a terra. E Pita gostou do que viu.
Nasceu o sexto dia. Pita disse «Bem, está feito. Vou-me embora».
E olhou em seu redor. As plantas cresciam, os animais brincavam, o sol radioso iluminava os pastos verdejantes. «Náa...», disse Burro, «'tá tudo bom demais... tenho de criar o equilíbrio». E Pita fez uma grande poia. Com cuidado, deu-lhe a forma de homem. Soprou-lhe, afugentou as moscas e disse-lhe «Acorda, pá! Tás a ver isto? Fui eu que fiz. Podes mandar nisto tudo, comer ervas, bichos e o camandro, mas atreve-te a estragar o que quer que seja e eu venho cá abaixo e parto-te os cornos, percebeste?». O homem acenou com a cabeça. E falou: «Mas, Senhor Burro, e se eu quiser abafar a palhinha?». Pita suspirou, e criou uma galinha preta «Toma. Como tudo o resto, trata bem dela, não a estragues que um teu descendente ainda lhe há-de dar muito uso». O homem insistiu «Mas, Senhor, eu estava a pensar mais em... percebe?».
Pita enfureceu-se. «Mal agradecido!», exclamou, e transformou o homem em macaco. Em seguida, de uma estrela fez um ser parecido ao homem, mas sem pila. E disse-lhe: «Olha, filha, trata desse macaco durante uns quantos milhões de anos que, eventualmente, e eu sublinho "eventualmente", há de se transformar em algo parecido contigo. Não lhe podes é dar muita importância... Agora olhem, desenmerdem-se!».
Em seguida, Pita subiu aos Céus, para descansar e blogar.
E foi o sexto dia.
O Novo Pitismo (ou a Vinda de Burro para a Terra)
Do alto do seu trono celeste, Burro olhou para a Terra e desabafou:
«Foda-se, não é que me conseguiram lixar aquilo tudo? Eu ia lá dar-lhes cabo do canastro, mas ando ocupadíssimo a criar outras cenas e a tentar montar estas camas insufláveis aqui no meu palácio celestial, por isso não posso... olha, vou ter de chamar alguém...»
E o Senhor pensou.
Pita, o seu filho, apareceu:
«Caraghu, paie, antãoe num cunsegues arribar essa cama?»
Burro decidiu:
«Olha, não sei de onde desencantaste esse sotaque, mas vou enviar-te para a Terra e vais salvar aquela gente toda, certo?»
Pita resmungou:
«Fuadasse, o caralhu é que voue».
Burro concordou.
«É isso mesmo! Vou emprenhar uma Maria qualquer e, com o tempo, depois tu tratas do resto. Agora baza.»
E foi assim que Maria, mulher de José, ficou prenha de Pita, filho de Burro.
Naquela altura, havia um Rei com maus fígados chamado Herodes. Um dia acordou, deu-lhe um amók e disse:
«Pois eu vou matar tudo o que nascer nos próximos tempos, pois com essa merda da profecia da Maya que vai nascer um Rei maior que eu não posso correr riscos.»
Por coincidência, nessa noite rebentaram as águas a Maria. Ela e José percorreram toda a Galileia em busca de um hotel, mas estava tudo cheio por causa da Fórmula Camelo.
Encontraram então um humilde palheiro, com uma pequena manjedoura, onde estava uma vaca a dormir.
Maria deu então à luz um lindo burrico, pequenino, cinzentinho, com orelhas felpudas e pontiagudas.
Surgiu então no céu uma estrela, e eles vêem três Reis Magos a aproximar-se. Eram árabes e africanos, de tez escura. Maria fica aflita:
«Rápido, José, salva o nosso filho! É o arrastão!!»
E José atirou o burrico para o pé da vaca, pegou no primeiro bebé que lhe apareceu à frente, espetou-o na manjedoura, e foi assim que nasceu o presépio tal como o conhecemos e aconteceu a cisão entre o Cristianismo e o Pitismo.
A Infância de Pita
Burro cresceu uma criança saudável e feliz, sendo conhecido pelos colegas como o Orelhas.
Aos 12 anos já tinha emprenhado metade da aldeia e o pessoal correu com ele para a Galileia.
Lá espantou os doutores da Lei, (Zero e Finúrias), com a maturidade e ponderação das suas
posições, invejáveis em criança tão jovem:
- Fuoadasse, rabetas? É queimá-los! Não, isso seria ser homofóbico e discriminar as lésbicas
por isso eu... eu... olhem, fuoadamsse todos, os do Bloco de Esquerda incluídos, ó caralho. Zero e Finúrias aquiesceram e, ocultando as ganzas atrás das costas, ficaram maravilhados com tal prodígio.
Pita cresceu e operou diversos milagres, que a seguir se descrevem.
Os Milagres de Pita
Naquele tempo havia muita desgraça, pobrezinhos, pitosgas, entrevadinhos, monotesticulares e afins. E um Pita já crescido.
Certo dia, aproximou-se uma grande multidão de Pita. Mas Pita reparou num anão que estava empoleirado numa árvore. O seu nome agora não me ocorre, mas era um marreco torto anão que não tinha grande sucesso com as mulheres e que tinha vergonha da sua aparência. Este olhava para Pita, em busca de um milagre que o curasse.
Pita levantou o braço, apontou na sua direcção e disse:
- Ó anão de merda, e se fosses espreitar pró caralho?
Com o susto, o anão caíu sobre a marreca, endreitou-a e curou-se.
E a palavra foi-se espalhando.
Num outro dia aproximou-se um entrevadinho de Pita, rastejando miseravelmente.
- Senhor, curai-me, que toda a minha vida fui temente a vós e sempre me deixastes assim, paralítico.
Pita suspirou, fechou os olhos e, bradando aos céus, exclamou:
- Foda-se que isto é cada um mais cepo que o outro!! E como é que pensas ganhar medalhas nos paralímpicos? A correr, não, ó paralítico da merda??
E o paralítico foi a rastejar e veio a ser campeão por Jerusalém-B.
E os feitos de Pita correram por toda a Galileia, Judeia e Albergaria-a-Velha.
Certa noite bateram à porta de Pita.
- Senhor, vinde - disse uma voz feminina - o meu marido morreu há três dias.
Pita levantou-se estremunhado:
- Fdx...
Chegaram à casa de Lázaro.
- Foda-se, g'anda smell!- exclamou Burro. - Tão à espera de quê para o enterrar? Que se desfaça em pó para misturar com água e mandá-lo pelo ralo??
Pita virou-se para trás, apontou para uma das filhas de Lázaro e disse-lhe:
- Olha, és já tu: levanta-te e anda.
Novo milagre. Às palavras divinas Lázaro começa a erguer-se do leito de morte e sorri para o seu Salvador.
- Ai o caralhinho... - desabafa Pita. - Não és tu cota, é a chavala das mamocas empinaditas.
D'asse!! - E desfere-lhe um violento murro na mona, acabando com ele de vez.
E mais este feito foi conhecido entre as gentes.
Naqueles dias, Pita foi convidado para uma grande festa de casamento, nos idos de Julho.
Disse ele «Benditos sois vós que casais em Julho, pois a seguir entra a gosto.»
Lá para o meio da boda, acabou-se o vinho.
«Senhor!» disseram alguns dos convivas «Acabou-se o vinho!...»
Pita aquiesceu:
«E depois, ó caralho, tenho cara de pipo?»
E foi assim que nasceram as lojas de conveniência, abertas até às duas da manhã mas a partir das dez da noite só entram brancos.
Noutra ocasião, deslocou-se uma grande multidão aos arrabaldes da cidade para ouvir Pita pregar.
«Estão a ver isto?» perguntou o Senhor, «Chama-se martelo. E isto, prego. E ai de vocês de se porem a brincar com esta merda».
Então alguém se levantou e disse:
«Senhor, temos fome!» e a expressão multiplicou-se pelos milhares ali presentes.
Pita exclamou:
«Fuoadasse, não trouxeram farnel?? BIMBOS!»
E foi assim que nasceu o pão de forma que atropela galinhas.
E mais estes feitos foram espalhados aos quatro ventos...
Certo dia, Pita e os seus discípulos foram andar de barco para o meio do lago. Já na altura dava estilo. Subitamente, o céu tinge-se de nuvens negras e as águas tornam-se revoltas.
«Senhor, valei-nos! Vamos ao fundo, e nenhum de nós sabe nadá, ió»
Pita abriu os braços e disse-lhes:
«Rápido, peguem nos mais gorduchos e atirem-nos pela borda fora.»
«Mas Senhor...», interpelou-o um deles, «Sois vós 85% do lastro deste barquito...»
A voz de Burro troou por entre o vento e sobre as águas:
«Sim, anormais, mas também sou o único que consegue andar sobre as águas. Por isso desenmerdem-se ou afundasão.»
Dito isto, ergueu-se, pairou sobre o barco por momentos e, suavemente, pousou sobre as águas revoltas.
Maravilhados, os discípulos que restaram viram o seu Mestre a caminhar sobre as águas em direcção a Porto Covo, onde pespegou uma valente sarda ao Rui Veloso a ver se muda de merd@ de músicas que já ninguém o aguenta...
E mais este milagre foi comentado pelas gentes daquele tempo...
Naquele tempo, enquanto Pita espalhava a boa nova (pregando uma rasteira na jovem empregada brasileira do café), aproximou-se dele um invisual.
«Senhor!» exclamou o indíviduo invisual «Não vejo!»
«Não vês? Olha que eu também nem por isso...» respondeu Pita, espreitando para a cuequinha da brasileira que então se tentava levantar.
«Não, meu Senhor!», insistiu o indivíduo com défice visual de 100%, «Sou invisual!»
Pita então abeirou-se do indivíduo invisual e perguntou-lhe:
«És cego?»
«Não senhor, invisual!» - respondeu o deficiente visual.
«Então qual é o problema, ó caralho? Desanda-me mas é daqui, ó empata-fodas. Daisy Isabel, querida, chegue aqui...»
«Senhor, não me curais?» insistiu mais uma vez o invisual.
Pita perdeu a paciência:
«Ó meu santo caralhinho, mas afinal tens o quê, foda-se??»
O invisual pensou, pensou, e acabou por encolher os ombros:
«Nada, senhor, nada...»
A multidão explodiu em júbilo:
«Aleluia! Milagre! Milagre! Está curado!! Já não tem nada!!»
Pita olhou em seu redor e abanou a cabeça:
«Foda-se, cambada de doidos...»
As Parábolas de Pita
Noutra ocasião, Burro pegou no microfone e, virando-se para a multidão, disse-lhes:
«Obrigado por terem vindo esta noite, espero que passem um bocado agradável.»
Do meio das gentes alguém gritou:
«E elas?»
Pita franziu o cenho.
O popular insistiu:
«E elas?»
Burro forçou um sorriso.
«"Elas" quem?»
Levantou-se um animado coro de vozes:
«As parábolas! São tão boas como as brasileiras?»
«Podemos tocar?» perguntou outro.
«Temos de usar borrachinha?» ouviu-se alguém dizer.
Pita enfrentou a multidão. Com voz possante, anunciou:
«Ó que camandro, há ácaros com mais inteligência que a vossa! Parábola é uma figura de estilo, eu vou contar uma pequena história, com um determinado fio condutor e ideia subjacente, e depois vocês dir-me-ão qual é.»
Ouviu-se um grito histérico da populaça:
«É a Lucineide!»
Pita atirou o microfone para o palco e virou as costas à assembleia:
«Foda-se, não há condições...»
E foi assim que Burro começou a vida no stand-up.
O filho pródigo
Na segunda noite, já com o público mais calmo, Pita voltou ao palco.
«Então isto é assim... Havia um pai que tinha dois filhos. Um trabalhava como ó cacete, de Sol a Sol, o outro, Finúrias, passava o dia na Net e a noite nas cadelas, por assim dizer. Certo dia, o borguista desaparece com uma ucraniana e não dá cavaco a ninguém.
O pai ficou inconsolável, o filho que ficou continuou a trabalhar que nem um mouro.
Uns meses depois, Finúrias regressa.
O pai fica histérico, manda matar o melhor borrego e contrata a put@ mais famosa da aldeia e clama aos sete ventos "Alegrai-vos, pois o meu filho voltou. Estava perdido, agora encontrou o caminho. Recebamo-lo de braços abertos e com alegria!! E tu", diz, apontando para o irmão trabalhador, "vai lá limpar-lhe a cagadeira. Rápido."
E assim foi. Moral da história?»
Pita mirou a assembleia. No meio de um prolongado e sepulcral silêncio, uma tímida voz pergunta:
«Era a Lucineide?»
Outra logo a seguir:
«E a cagadeira, era daquelas tipo "cassete" das autocaravanas, só um balde, como era?»
Animados, outras vozes se fazem ouvir:
«Eu enfiava-lhe era a cagadeira pela moela abaixo, ai isso é que enfiava, o porco da merda!»
«E qual o acesso que o Finúrias tinha à Net? Sapo, Cliquém, Ió, Net Rabo?»
«E a festa, onde é? Ainda há morfes?»
Diz um popular virando-se para a mulher:
«Ó Tatyana, sua puta, então foi com o Finúrias???!!!!»
Pita olhou para a multidão, em seguida para os céus.
«Vede, meu Pai, foi por causa disto que me mandaste cá abaixo? Foda-se...»
Numa ocasião, estavam algumas dezenas de pessoas em redor de Pita.
«Senhor, conta-nos uma história!»
Pita sorriu-lhes:
«Ó seus soquitos da merda, eu não conto histórias, conto parábolas, lições de vida para ver se desenmerdam!!»
«Sim isso, isso!», responderam em uníssono.
Burro sentou-se no meio deles e começou:
«Naquele tempo...» hesitou, olhou em redor e recomeçou «Naquele tempo, existiam três... hã... discípulos. Um fez uma casa com tijolos, outro uma de madeira e o terceiro, um preguiçoso do caralho, um barraco de palha. Então, no dia do Juízo Final, apareceu o Lobo... desceu à Terra o Diabo. Soprou com toda a força e o porco, digo, o discípulo preguiçoso foi logo p´ró caralho; o da casa de madeira ainda aguentou um certo tempo mas acabou por ir p'rós porcos também. Apenas aquele que se refugiou numa casa de tijolos sobreviveu.»
Fez-se silêncio.
«E depois?», perguntaram alguns.
«E depois? Agora digam-me vocês. Qual acham que é a lição a tirar daqui?»
Nova pausa, bastante prolongada.
Uma voz tímida emergiu da multidão silenciosa:
«Que a preguiça é pecado? Que mesmo que não fosse, devemos sempre trabalhar, pois mais tarde ou mais cedo obteremos os proventos do nosso aturado labor? Que não devemos deixar para amanhã o que podemos fazer hoje, e que devemos dar sempre o nosso máximo em tudo a que nos propomos fazer?»
Todos olharam maravilhados na direcção daquela voz tímida e sensata.
Pita levantou-se e disse:
«Olha, eu sei que andas fodida com a cigarra, mas esta cena não é tua, ó formiga. Andor! D'asse!!»
A Última Sande
Pita andava cabisbaixo. Sentia que o fim estava próximo.
Uma noite, ao jantar, no meio dos apóstolos, olhou fixamente para cada um deles e disse-lhes:
«Antes desta noite acabar um de vocês há-de me foder.»
Ficaram todos indignados.
«Nunca, Senhor!...».
Burro suspirou.
«Bem, vamos lá. Este é o meu corpo e sangue...»
Foi de pronto interrompido por um dos apóstolos:
«"Corpo", Senhor? Desculpe lá, mas eu sou macrobiótico.»
«E eu vegetariano», atalhou outro.
«E eu Vegan, Senhor», disse ainda outro.
«E eu homossexual», disse um quarto.
«E eu não bebo», interveio outro.
«Por acaso não há por aí uma caipiroska?», juntou-se um outro.
«Frize, deixa jogar o Mantorra! Desculpem...»
«P'ra mim pode ser uns McNuggets.»
Pita suspirou.
«Ai o caralhinho, foda-se! Então como é que fazemos??»
E foi assim que os 13 terminaram a noite numa Pans & Company.
A traição
Quando acabaram os morfes, já na rua, um dos discípulos aproximou-se de Pita, abraçou-o e deu-lhe um lânguido e molhado beijo atrás da orelha, percorrendo com a língua toda a extensão do seu pescoço.
Pita suspirou:
«Então, sempre foste tu...»
Da escuridão surge um exército de soldados vestidos de cabedal, longos bigodes e bonés de couro, e os Village People a cantar em animada coreografia o Y.M.C.A.
A Burrificação
Pita foi levado à presença do Governador romano.
Disse-lhe Pôncio-Finúrias:
«Como sabes, por esta altura, liberto um camelo. Este ano a sorte ditou-te a ti e ao Baguarrás
«Barrabás...» ouviu-se uma voz sumida atrás dele.
«Ou isso. Vou perguntar ao povo, e o povo decide, ok? Ok. Então vá lá, ó povo, qual dos cabrões quereis que liberte, o Burro ou o Mercúrio-cromo?»
«Barrabás...» ouviu-se novamente a voz sumida atrás dele.
O povo exultou:
«Beterraba! Beterraba! Beterraba!»
Pôncio-Finúrias insistiu:
«Tendes a certeza que é o Água oxigenada?»
O povo repetiu, em delírio:
«Cá se faz! Cá se faz! Cá se faz!»
Pôncio-Finúrias reflectiu:
«Julgo que aqueles cepos não perceberam minimamente a pergunta nem sequer o que está em causa, mas, de qualquer modo, a resposta não se pareceu nem remotamente com Puta, por isso acho que querem que liberte o outro. Azarinho, Pito.»
E, virando-se para a multidão:
«Vocês escolheram! Lavo daqui as minhas mãos, até porque por mais inteligente que seja o nosso povo a inventar as canalizações, enquanto não inventar o papel higiénico hei-de andar sempre com as mãos cagadas, foda-se...»
E Burro foi levado, flagelado, gostou, flagelaram-no outra vez, foi às nuvens e, finalmente, levaram-no para o Gólgota.
Aí foi burrificado, tendo à sua esquerda um perfeito desconhecido e à sua direita o PIMpolho, sob o qual uma galinha preta chorava copiosamente.
Após algumas horas, seguindo um estertor de morte, Pita olhou para os céus e bradou:
«Pai, porquê, caraaaaaaaaaaaaalhooooo!!!.....»
E quinou.
A Ressureição
A morte de Pita deu uma barraca do caralho. O céu ficou negro de dia, um frio que não se podia e, meus amigos, aquilo para as partilhas foderam-se todos uns aos outros e já ninguém se aguentava.
Até que, para quebrar a tensão, disse um dos apóstolos:
«Eh, man, e viram ali o traidor a balançar?? Aquilo é que foi, dois dias ali a abanar o capacete pendurado pelo pescoço numa figueira! E quem seria o "Ajudem-me" de quem ele tanto falava?»
«Sei lá...» disse outro «algum dos amiginhos rabetas dele. Isto um gajo não conhece mesmo as pessoas, fuoadasse...»
Voltou o primeiro:
«Agora por fuoadasse, onde é que enterraram o Mestre?»
«E eu é que sei? Depois de o pregarem na cruz fui ver o traidor a balançar, caguei no resto...»
Entretanto, num sepulcro não muito longe dali, Burro despertava:
«Será que já passaram 3 dias? Olha, que se foda! Está aí alguém?»
Não houve resposta.
Pita levantou-se e resmungou:
«Foda-se, tou todo furado, o que é que andaram a fazer comigo, voodoo? D'asse, anormais do caralho...»
Empurrou a pedra do sepulcro, viu dois soldados a sodomizarem-se à bruta e nem deram por ele.
E saíu.
Os 11 apóstolos estavam a jogar Playstation quando ouvem bater à porta.
«Olha, vai tu» disse um virando-se para o outro.
«Olha, tás mas é maluco, não vês que estou quase a passar de nível?»
«Caguei, eu estou a chegar àquele lugar em que posso usar o código para ver as mamas da Lara Croft.»
«Ó palhaço, "hádes" ser o único que nunca viu as mamas da Lara Croft. Tá bem, eu vou.»
Levantou-se e abriu a porta:
«Foda-se, caralho, putakupariu, um fantasma!!!»
Pita entrou:
«É a tua Mãezinha. Isto é assim, pessoal, a seguir vou subir aos Céus e preciso de testemunhas para o evento. 'Bora.»
Um dos apóstolos levantou-se:
«E como sabemos que és o Mestre?»
E Pita respondeu:
«Foda-se, que há sempre o caralho de um Tomé qualquer, irra! Olha, chega aqui para veres uma coisa...»
O apóstolo aproximou-se e Burro deu-lhe dois murros no focinho.
«Agora, acreditas?»
Acreditou.
Assim, seguiram todos em filinha indiana para o Vale da Porca.
Pita virou-se para os apóstolos:
«Não era suposto a partida ser do Monte das Oliveiras?»
Um dos apóstolos atalhou de imediato:
«Era, mas aquela linha hoje tá em greve, tem de ser daqui, mas depois faz correspondência mais lá à frente... ou então vai nos alternativos.»
Pita suspirou:
«Olha, foda-se, daqui também dá. Bem,» disse, enquanto os Céus se abriam para o receber «'tou no ir. Agora... Livrem-se de me fazer cá voltar. É que livrem-se mesmo, pois juro por mim que os fodo de tal maneira que lhe faço saltar os tintins pela boca, capisce?»
Os apóstolos ajoelharam-se, Pita elevou-se aos céus e nunca mais foi visto.
O Apocalápis
E é esta a história tal como se passou e eu, Cogumelo, a presenciei. Aqui, nesta ilha rodeada de nativas com maminhas que ó faxavor, registei estes eventos para recordação das gerações
vindouras.
Notai, sede sempre crentes e fiéis aos vossos ideais, por mais idiotas que lhes pareçam, pois caso contrário poderão dar força à besta, que se erguerá das profundezas do Inferno e na fronte tem inscrito... www.souburro.blogspot.com.
Um bem haja muito grande.
FIM
quarta-feira, 18 de janeiro de 2006
terça-feira, 17 de janeiro de 2006
E porque a Páscoa está aí à porta...
...nada melhor do que celebrarmos uma excelente colheita seguindo este exemplo:
Procriem, carago. Pensem nas vossas reformas!
A dor de perder alguém
Não é minha intenção ferir susceptibilidades ou fazer-vos recordar de situações menos prazenteiras, mas aviso que o que verão de seguida é extremamente chocante.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2006
Fresquinhos e actuais :)
Aqui podemos ver os nossos queridos compatriotas com os seus trajes festivaleiros e que tanta música de má qualidade nos têm dado ultimamente. Na altura da foto prá posteridade O Excluído não estava presente, daí a sua ausência...largamente compensada pela sua presença assídua e ao vivo (e viva as redundâncias!) num local perto de si. A não perder o próximo concerto ao vivo que é já amanhã...
domingo, 15 de janeiro de 2006
quinta-feira, 12 de janeiro de 2006
Confissão pública
Questões de ordem prática
-os prostitutos e as prostitutas teriam direito aos subsídios de Natal e de férias?
-qual a entidade que lhes pagaria tal?
-os prostitutos e prostitutas gozariam um mês de férias, à semelhança de todos os outros profissionais das outras áreas empresariais?
-se sim, que mês ou meses poderiam escolher?
-caso escolhessem o mês de Agosto, como a maior parte dos portugueses, iriam igualmente para o Algarve?
-se faltassem ao trabalho, um dia que fosse, era-lhes descontado no ordenado, nas férias ou ficariam com falta injustificada?
-quem forneceria a estes e estas profissionais a indumentária a usar no seu local habitual de trabalho?
- e quem fala em indumentária, fala do mesmo modo, das ferramentas essencias à prática da suas actividades...quem seria /seriam os fornecedores?
-caso escolhessem gozar as suas férias bem merecidas no Algarve, não correriam o risco de serem assediados e assediadas sexualmente por quem lá vai à procura de sexo fácil? Afinal, férias descansadas são o direito de qualquer ser humano.
-teriam ou não direito a usufruir de "Medicina do Trabalho"? e onde? e por quem?
-no exercício pleno das suas funções, podem ou não interrompê-las, mesmo que os seus clientes não concordem, para gozarem da interrupção matutina, vespertina e nocturna a que têm direito diariamente, de modo a poderem ir tomar um chazinho e comer uma natinha ou até um pastelinho de bacalhau?
-quanto à reforma, e porque a longevidade do ser humano está em curva ascendente, reformar-se-iam aos 65 anos, aos 68 ou quem sabe até mais tarde?
Há com certeza outras questões a colocar, mas para já só me lembro destas. Estejam à vontade para me responder e acrescentar mais dúvidas pertinentes à lista. Caso já haja respostas legais publicadas em Diário da República, assumo a minha total ignorância sobre estes assuntos sociais.
quarta-feira, 11 de janeiro de 2006
O cliente tem sempre razão
EU ONTEI-PASSADO SE NÃO ESTOU EM ERRO FOI NO MÊS DE SETEMBRO QUE FUI AO INTERMÁCHE DE TOMAR PEDIR UMA SEGUNDA VIA DO CARTÃO OPTIMOS QUE O NUMERO É O SEGUINTE 936895709 E NÓS JÁ TEMOS EM JANEIRO DO ANO 2004 E AINDA NÃO ME APARECEU NADA EM CASA.
AGORA EU PERGUNTO AOS SENHORES POR QUAL É A RAZÃO QUE NÃO ME MANDAM A SEGUNDA VIA DO CARTÃO OPTIMOS, QUE EU PEDIM, PORQUE A SENHORA DO INTÈRMÁCHE TELEFONOU PRÁ E A DAR OS DADOS PRINCIPAIS E DIZERAM-LHE O SEGUINTE, QUE DURANTE 1 SEMANA QUE EU IA RECEBER O CARTÃO.
EU VOS AINDA VIS DIGO MAIS UMA COISA POR CAUSA DOS SENHORES É QUE EU NÃO TENHO TELEMÓVEL PORTANTO EU VOU ESPERAR POR RESPOSTA POR CARTA E QUANDO EU ABRIR A CARTA ESPERO QUE VENHA JUNTO A SEGUNDA VIA DO CARTÃO OPTIMOS QUE EU TINHA PEDIDO A OPTIMOS.
AINDA FALTA DIZER MAIS UMAS COISINHAS QUE FALTAM DIZER.
OS SENHORES QUE TRABALHÃO NESSA FIRMA DIVIAÕ-SE PÔR NA SITUAÇÃO DE CERTOS CLIENTES COMO EU PORQUE EU SE COMPREI O TELEMÓVEL FOI PRA ME SERVIR E NÃO PRA BRINCAR. E SE EU NÃO PRISSIZA-SE DO TELEMÓVEL NÃO O COMPRAVA AGORA POR CAUSA DOS SENHORES FIQUEI SEM TELEMÓVEL, E EU PRÓ COMPRA SABE DEUS O QUE PASSEI.
MAIS UMA COISA ALÉM DE ESTAR ZANGADO COM OS SENHORES POR O QUE ACONTECEU JÁ SOU VOSSO CLIENTE JÁ Á PERTO DE 2 ANOS, NUNCA VORAM CAPAZES DE MANDAREM UMA LENBRAÇA SE QUERE POIS DEIXEM LÁ QUE EU VOU FAZER COM QUE DEIXEM DE TER CLIENTES PORQUE OS SENHORES DEVEM ANDAR ABRINCAR COM ALGUM FARDO DE PALHA, MAS NÃO ANDAM A VOU DIZER MAL DOS SENHORES E DA OPTIMOS A TODAS AS PESSOAS QUE TÊM CARTÕES OPTIMOS.
E AINDA MAIS IREIS PEDIR DINHEIRO EMPRESTADO PRA POR UM ANÚNCIO NOS JORNAIS, RÁDIOS, E TELEVISÕES, A DIZER O QUE A OPTIMOS E O QUE AS PESSOAS SÃO, MAIS UMA PEQUENA COISA SE NÃO ME MANDAREM A SEGUNDA VIA COMO EU PEDIM E QUE AINDA NÃO APARECEU EU VOU SABER AONDA É QUE FICA A OPTIMOS E VOU AI PESSOALMENTE ACOMPANHADO PELA POLICIA JUSDICIARIA, SÓ TENHO QUE PEDIR DESCULPAS PORQUE O NÚMERO DO TELEMÓVEL É O 938227891 E NÃO O 936895709, DERRESTO É O QUE EU VOS DISSE.
MAIS UMA COISA OS SENHORES QUANDO ME MANDAM AS CARTAS MANDAM ASSIM EX.MO SR MAS AGORA POR CAUSA DO PROBLEMA QUE TIVE JÁ NÃO ME ATENDEM, PORQUE ESTÃO A FAZER CONTA QUE EU VÁ COMPRAR OUTRO CARTÃO NOVO, MAS ESTÃO MUINTOENGANADOS PORQUE É O SEGUINTE O DINHEIRO DOS TELEMÒVEIS QUE SE VENDEM VENDE-NOS CAROS QUE É PRA DAR PRA AJUNTAR DINHEIRO PRA COMPRAR BRUTOS CARROS PORQUE OS SENHORES PENSÃO QUE O MEU ORNADO É COMO O VOSSO MAS VOCÊ SE ENGANÃO-SE PORQUE OS SENHORES POR MÊS DEVEM GANHAR 1000 MIL EUROS POR MÊS E SE NÃO VOR MAIS AGORA UM POBRE COITADO COMO EU QUE SÓ GANHO 200 EUROS POR MÊS E AINDA TENHO QUE PEDIR DINHEIRO EMPRESTADO PRA PAGAR A RENDA, NEM PRA COMER TENHO SÓ FICO COM 10 EUROS POR MÊS, ATÉ PRA CARREGAR O TELEMÓVEL.
TINHA QUE SER PESSOAS AMIGAS QUE ME CARREGAVAM O TELEMÓVEL, SÓ A RENDA SÃO 160 EUROS.
AGORA PELA ÚLTIMA VEZ VOU MANDAR OS DADOS_MAS É PRA ME MANDAREM A SEGUNDA VIA, E SÓ ESPERO UM MÊS,
DADOS:
N. DE CONTRIBUINTE---167472330
PLANO TARIFARIS---LIVRE
NÚMERO---938227891
PIN---5428
ESPERO QUE NÃO SE DEMOREM A DAR A RESPOSTA.
OBRIGADO
ASSINATURA "(ilegível)
P.S.1: Agora digo eu: é preciso a OPTIMOS ter pouquíssima consideração pelos seus clientes para não atender a uma reclamação destas.
(Espero não ter cometido nenhum erro ortográfico ao ter copiado esta carta, que me chegou por e-mail)
AI DE QUEM! Mando os cães atrás de vós...
Adepta assumida do TOPLESS
terça-feira, 10 de janeiro de 2006
Infantilidades inteligentes
"Se gostavas de ter um cão, começa por pedir um cavalo." - Luis - 13 anos
"Nunca te metas com uma miúda que já te bateu uma vez" - Pedro - 9 anos (RAPAZ SENSATO)
"Se a tua mãe esteve a discutir com o teu pai, não a deixes pentear-te." - Sara - 12 anos (CONSELHO VERDADEIRO, FALO POR EXPERIÊNCIA PRÓPRIA)
"Se quiseres dar banho a um gato, prepara-te para tomares um também." - João - 10 anos
"Nunca se deve confiar num cão para guardar a nossa comida." Gonçalo - 11 anos
"Nunca entre numa corrida com os atacadores desapertados." - André - 12 anos
"Quantos mais erros faço mais esperta fico." - Inês - 8 anos
"Há muitas coisas que a gente sabe e que as notas não dizem." - Rita - 10 anos (ESTA PODERiA SER DITA POR UM QUALQUER ALUNO MEU)
"Quando as coisas estão escritas em letras pequenas é porque são importantes." - Diogo - 10 anos (MIÚDO QUE DESDE CEDO COMEÇOU A LER CONTRATOS)
ATRACÇÃO FATAL
"Nao sei. Acho que é por causa do cheiro das pessoas. Por isso é que os perfumes e os desodorizantes são tão populares." - João - 9 anos (ESTE TEM QUE URGENTEMENTE LER "O PERFUME", DO PATRICK SUSKIND)
"Primeiro temos que ser atingidos por uma seta. Depois, deixa de ser uma experiência dolorosa." - Helena - 8 anos.
"Se uma pessoa tiver sardas, ela vai-se sentir atraida por outra que também tenha sardas." - André - 6 anos
A IDADE CERTA PARA CASAR
"Aos oitenta e quatro anos, porque nesta idade ja nao precisamos de trabalhar e podemos passar o dia inteiro a namorar com a outra pessoa." - Julia - 8 anos (GOSTEI DA PRECISÂO NUMÉRICA)
"Eu vou-me casar assim que sair do infantário." - Tomas - 5 anos (ESTÁ COM UMA PRESSA; MAL ELE SABE...)
SOLTEIRO OU CASADO ?
"As raparigas devem ficar solteiras. Os rapazes devem casar-se para terem alguém que lhes limpe a roupa e lhes faça a comida." - Catarina - 9 anos (DEFENSORA DA HOMOSSEXUALIDADE; A MIÚA É PRÁ FRENTEX)
"Uma das pessoas deve saber preencher um cheque. Mesmo que haja muito amor, é sempre necessário pagar as contas." - Eva - 8 anos (OS PAIS DESTA DEVEM SER BANCÁRIOS)
MANTER UMA RELAÇÃO
"Passar a maior parte do tempo a namorar em vez de irmos trabalhar." - Tomás - 7 anos
"Não esquecer o nome da namorada. Isso estragava tudo!" - Ricardo - 8 anos
"Pôr o lixo lá fora todos os dias." - Guilherme - 5 anos
"Nunca dizer a uma pessoa que se gosta dela se não for verdade." - Pedro - 9 anos
BELEZA
"Não tem a ver com sermos bonitos ou não. Eu sou bonito e ainda não encontrei ninguém para casar comigo." - Ricardo - 7 anos
TÁCTICAS INFALÍVEIS
"Diz a toda a gente o quanto gostas dela. E não te importes se os pais dela estiverem ao pé." - Manuel - 8 anos
"Levá-la a comer batatas fritas, costuma funcionar." - Bernardo - 9 anos
"Eu gosto de hamburgueres e também gosto de ti." - Luis - 6 anos (TÁ BEM; SERIA PIOR SE GOSTASSE DE RÃS FRITAS)
"Abanamos as ancas e rezamos para que tudo corra pelo melhor." - Carla - 9 anos (SABICHONA UH)
AMOR
"O amor é a melhor coisa que existe no mundo. Mas o futebol ainda é melhor!" - Guilherme - 8 anos
"Sou a favor do amor, desde que ele não aconteça quando estão a dar desenhos animados." - Ana - 6 anos
"O amor encontramos mesmo quando nós tentamos nos esconder dele. Eu fujo dele desde os 5 anos mas as raparigas conseguem sempre encontrar-me." - Nuno-8 anos
"O amor é a loucura. Mas quero experimentar um dia." - Fabio - 9 anos
(Ora bem...há alguém mais sábio que estes catraios? :))
segunda-feira, 9 de janeiro de 2006
APELO: POR FAVOR POUPEM ÁGUA!
"A ÁGUA"
Meus senhores eu sou a água que lava a cara,
que lava os olhos
que lava a rata e os entrefolhos
que lava a nabiça e os agriões
que lava a piça e os colhões
que lava as damas e o que está vago
pois lava as mamas e por onde cago.
Meus senhores aqui está a água
que rega a salsa e o rabanete
que lava a língua a quem faz minete
que lava o chibo mesmo da raspa
tira o cheiro a bacalhau rasca
que bebe o homem, que bebe o cão
que lava a cona e o berbigão.
Meus senhores aqui está a água
que lava os olhos e os grelinhos
que lava a cona e os paninhos
que lava o sangue das grandes lutas
que lava sérias e lava putas
apaga o lume e o borralhoe
que lava as guelras ao caralho
Meus senhores aqui está a água
que rega rosas e manjericos
que lava o bidé, que lava penicos
tira mau cheiro das algibeiras
dá de beber ás fressureiras
lava a tromba a qualquer fantoche e
lava a boca depois de um broche.
"A Água", de Manuel Maria Barbosa du Bocage.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2006
quarta-feira, 4 de janeiro de 2006
Paciente Impaciente
Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre os doentes. Queria saber se determinada pessoa está melhor ou se piorou...
- Qual é o nome do doente?
- Chama-se Celso e está no quarto 302.
- Um momentinho, vou transferir a chamada para a enfermaria.
- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?
- Gostaria de saber as condições clínicas do doente Celso do quarto302, por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de serviço.
- Aqui é o Dr. Carlos de serviço. Em que posso ser-lhe útil?
- Olá, Sr. doutor. Gostaria que alguém me informasse sobre o estado de saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.
- Ok, vou consultar a ficha do doente... Só um instante!...Ora aqui está: ele alimentou-se bem hoje, a tensão arterial e a pulsação estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável dar-lhe-á alta em três dias.
- Ahhhh, Graças a Deus! São notícias óptimas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família!?
- Não, sou o próprio Celso que telefona daqui do 302!!! É que todo mundo entra e sai do quarto e ninguém me diz a ponta de um corno... só queria saber!!!
(Não está mal pensado, não senhor...duvido é que o atendimento telefónico de alguns hospitais fosse tão prestável)
terça-feira, 3 de janeiro de 2006
É PRÓ MENINO & PRÁ MENINA!
Não lamentes, oh Nise, o teu estado;
Não lamentes, oh Nise, o teu estado;
Puta tem sido muita gente boa;
Putíssimas fidalgas tem Lisboa,
Milhões de vezes putas têm reinado:
Dido foi puta, e puta dum soldado;
Cleópatra por puta alcança a c'roa;
Tu, Lucrécia, com toda a tua proa,
O teu cono não passa por honrado:
Essa da Rússia imperatriz famosa,
Que inda há pouco morreu (diz a Gazeta)
Entre mil porras expirou vaidosa:
Todas no mundo dão a sua greta:
Não fiques, pois, oh Nise, duvidosa
Que isto de virgo e honra é tudo peta.
AGORA A OUTRA VERSÃO
Não lamentes, Alcino, o teu estado,
Não lamentes, Alcino, o teu estado,
Corno tem sido muita gente boa;
Corníssimos fidalgos tem Lisboa,
Milhões de vezes cornos têm reinado.
Siqueu foi corno, e corno de um soldado:
Marco Antonio por corno perdeu a c'roa;
Anfitrião com toda a sua proa
Na Fábula não passa por honrado;
Um rei Fernando foi cabrão famoso
(Segundo a antiga letra da gazeta)
E entre mil cornos expirou vaidoso;
Tudo no mundo é sujeito à greta:
Não fiques mais, Alcino, duvidoso
Que isto de ser corno é tudo peta.
Ora digam lá que O Desbocado não sabia do que falava!
Querem mais acerca da obra de Bocage? Vão aqui
segunda-feira, 2 de janeiro de 2006
Das duas, uma...
Já digo qualquer coisita acerca do filme em si...
O nosso Eça de Queirós já deve ter dado mil voltas debaixo da terra cada vez que uma sala de cinema enche com adolescentes aos berros ou em estado de pré-orgasmo - como foi o caso do Cineteatro S.Pedro, lá na minha terrinha, na sexta passada.
Mas as grandes dúvidas que tive no final de ver a adaptação cómico-erótico-lisboeta da versão de "O Crime do Padre Amaro" foram: será que ainda nenhum padre viu este filme? será que ainda nenhum padre protestou contra as cenas "ousadas"? será que ainda nenhum padre protestou contra a imagem que passam de alguns padres? Eu já me fartei de padres há muitos anos, mas de vez em quando ainda os ouço a protestarem contra a Educação Sexual nas escolas ou contra um qualquer programa semanal sobre sexo que passe na televisão a horas tardias.
Mas com este filme...nada se passa...quer dizer, não se passa nada com os padres...ou melhor, com dois dos padres do filme passa-se muita coisa... mas cá fora? onde estão os padres das paróquias que não se insurgem contra este escândalo que anda a moldar as mentes dos nossos adolescentes? ou ando mesmo distraída? Vocês me dirão.
Relativamente ao filme, eu gostei...mas isso sou eu, que gosto de filmes "fáceis": tem humor, tem sexo e mais sexo, tem acção, tem pancadaria, tem sexo na sacristia, tem perseguições policiais nocturnas, tem luta de bandos, tem sexo no confessionário, tem uma banda sonora portuguesa com grupos da minha predilecção, tem personagens-tipo, tem hip-hop, tem drama, tem cenas de pancadaria, tem coscuvilhices e alcoviteiras, tem...já falei de sexo??
Bem, o filme não se resume a sexo, é óbvio, mas que a 1ª parte (sim, na mencionada sala de cinema ainda há intervalos!) mostra muito do dito cujo, lá isso é verdade. Ah...esqueci-me, também mostra com muita frequência os atributos físicos do padre e da menina Amélia. Bem, na minha opinião, o que é demais começa a enjoar...mas vamos dizer isto aos espectadores desta salinha provinciana: oh oh...estavam no paraíso.
A segunda parte, mais dramática, mais "séria", revela alguns factos do passado explicativos do presente. A qualidade continuou mediana, com muitos clichés, muitas situações previsíveis, enfim....pouca coisa nova.
Gostei mesmo muito duma imagem (e aqui não estou a ser irónica): a do re-encontro da Amélia com o namorado, em frente aos Jerónimos, mas visto de cima, com o mundo a seus pés. Confesso que não conheço Lisboa por aí além, portanto alguém que me diga se aquele sítio, revestido de calçada portuguesa a formar um mapa-mundo, tem um nome.
E pronto, pouco mais há a dizer...o padre Amaro é um bom padre, a menina Amélia, que também é muito boa menina, resolveu por bem ir para outro lado, as visitas dominicais à igreja aumentaram a olhos vistos e passados dois anos ficou tudo na mesma...ou quase.
E tudo por culpa dum tal São Sebastião - por sinal o santo padroeiro duma paróquia perto da minha terrinha - que era soldado e quase que morria na guerra; foi salvo por uma mulher...afinal de contas "é nelas que tudo acaba".
Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!
Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...
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Enquanto aluna num colégio religioso, até ao 9ºano, lembro-me de, durante as aulas de Moral supostamente passadas a ver filmes, eu e as mi...
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Neste momento, ainda estou a ler "A Marcha", de Daniel Silva. Parte da acção passa-se na Irlanda do Norte, nas ruas e subúrbios de...
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O Harry Hole morreu. O Harry Hole morreu! Eu não quero acreditar que o Harry Hole morreu. E tive que ler aquelas páginas finais três v...