Caso a prostituição em Portugal fosse legalizada, surgir-me-iam as seguintes dúvidas de ordem prática:
-os prostitutos e as prostitutas teriam direito aos subsídios de Natal e de férias?
-qual a entidade que lhes pagaria tal?
-os prostitutos e prostitutas gozariam um mês de férias, à semelhança de todos os outros profissionais das outras áreas empresariais?
-se sim, que mês ou meses poderiam escolher?
-caso escolhessem o mês de Agosto, como a maior parte dos portugueses, iriam igualmente para o Algarve?
-se faltassem ao trabalho, um dia que fosse, era-lhes descontado no ordenado, nas férias ou ficariam com falta injustificada?
-quem forneceria a estes e estas profissionais a indumentária a usar no seu local habitual de trabalho?
- e quem fala em indumentária, fala do mesmo modo, das ferramentas essencias à prática da suas actividades...quem seria /seriam os fornecedores?
-caso escolhessem gozar as suas férias bem merecidas no Algarve, não correriam o risco de serem assediados e assediadas sexualmente por quem lá vai à procura de sexo fácil? Afinal, férias descansadas são o direito de qualquer ser humano.
-teriam ou não direito a usufruir de "Medicina do Trabalho"? e onde? e por quem?
-no exercício pleno das suas funções, podem ou não interrompê-las, mesmo que os seus clientes não concordem, para gozarem da interrupção matutina, vespertina e nocturna a que têm direito diariamente, de modo a poderem ir tomar um chazinho e comer uma natinha ou até um pastelinho de bacalhau?
-quanto à reforma, e porque a longevidade do ser humano está em curva ascendente, reformar-se-iam aos 65 anos, aos 68 ou quem sabe até mais tarde?
Há com certeza outras questões a colocar, mas para já só me lembro destas. Estejam à vontade para me responder e acrescentar mais dúvidas pertinentes à lista. Caso já haja respostas legais publicadas em Diário da República, assumo a minha total ignorância sobre estes assuntos sociais.
UM BLOG ESCRITO POR DUAS PARVAS E LIDO E COMENTADO POR GENTE ASSUMIDAMENTE TÃO OU MAIS PARVA DO QUE ELAS...AQUI POUCO OU NADA SE APRENDE!
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Hummm... depende, não é? Se forem profissionais liberais a trabalhar por conta própria é uma coisa... se forem trabalhadores libertinos por conta de outrém é outra... e neste caso ainda há que ver se trabalham a recibo verde ou com contrato (e que tipo de contrato). E acho que consegui não responder a nada, o que me parece justo.
ResponderEliminarBjs
por acaso este é um assunto que tenho na gaveta para debater. Ver se qd escrever sobre o assunto te venho reler.
ResponderEliminarHmm ... e quando a horas extra-ordinárias? :P
ResponderEliminar( aki ficou uma seca lol)
Em tudo na vida sou exigente, mas principalmente quando se trata de serviços que me são prestados e que são bem pagos...e por isso mesmo, quanto à prostituição legalizada eu coloco a seguite questão: será que haveria o famoso livro amarelo? resposta:-claro que sim! se fossemos usufruir de um serviço gostaria de saber através de outros se ele é ou não efectivamente bem executado, tal e qual como quando vou a um restaurante, primeiro asseguro-me que à saida deste ninguém sai de barriga vazia! O livro amarelo num bordel serviria assim para estabelecer um "ranking" das piores performances de cada menina como por exemplo, o pior broche, o pior anal, etc etc...assim nunca sairiamos defraudados! Boas pa todos and LEGALIZE IT
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