Tenho um novo herói cinéfilo desde a semana passada: o último James Bond, o Daniel Craig. O fulaninho tem uma pinta do caraças. Atrevo-me a dizer que ultrapassa o escocês charmoso na minha escala de charme, verborreia e raciocínio rápido. Gosto daquele olhar azul frio. Gosto do seu ego e daquele ar de convencido. Achei-o um bocadinho entroncado demais para o que estava habituada nos "Bonds" anteriores, mas nem isso é defeito neste. Ai, ai...
UM BLOG ESCRITO POR DUAS PARVAS E LIDO E COMENTADO POR GENTE ASSUMIDAMENTE TÃO OU MAIS PARVA DO QUE ELAS...AQUI POUCO OU NADA SE APRENDE!
domingo, 28 de dezembro de 2008
sábado, 27 de dezembro de 2008
Pobres e mal agradecidos
Os elementos machos adultos cá de casa passaram os últimos 5 ou 6 anos a chatearem-me a moina por causa das queijadinhas. E depois de muita insistência, lá acedi a satisfazer-lhes a gul...a vontade (mas depois eu tenho mau feitio, claro). Bem, adicionei-lhes raspa e sumo de limão, e claro, notava-se bem o sabor. Estavam boas, macias, suaves, húmidas, mas não ficaram iguais. Daqui a 5 ou 6 anos tenho que aprimorar o toque e eliminar o limão. Alguém quer a receita? Engorda que se farta! E a reacção geral foi "mmmmhmmm, comem-se".
Só à bofetada mesmo!!
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Dúvida
Parece muito mal confessar que só com 36 anos é que verdadeiramente descobri uma senhora escritora chamada Agatha Christie?
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Pergunta do dia
...feita por um miúdo de 6ºano, já durante o intervalo:
"Ó stôra, o que significa boobs?"
Resposta politicamente correcta: "vai ao dicionário, que é para isso que eles servem".
Bem, quase que me deu um ataque de riso, já sozinha na sala...
"Ó stôra, o que significa boobs?"
Resposta politicamente correcta: "vai ao dicionário, que é para isso que eles servem".
Bem, quase que me deu um ataque de riso, já sozinha na sala...
Desabafo crítico
Há uma coisa que me anda a incomodar bastante ultimamente. especialmente no meu local de trabalho, mas não exclusivamente lá: noto que quando as pessoas dialogam, elas não dialogam.
Passo a explicar: um diálogo pressupõe pelo menos duas pessoas a conversarem e a ouvirem., certo? Ora, o que eu noto é que há muita gente com tal ânsia , com uma necessidade tremenda, de falar, de verbalizar, de pôr cá para fora o que na sua opinião é importante e/ou interessante, a tal ponto que se esquecem de ouvir os seus interlocutores, que por sua vez, quando começam a falar, pensam que a vez é só deles. Esta incapacidade de as pessoas se ouvirem chateia-me.
Outra coisa que me irrita solenemente é quando eu e alguém estamos na amena cavaqueira, a conversar e a escutarmo-nos, chega um terceiro indivíduo, interrompe-nos abruptamente, para iniciar outro assunto qualquer, e entretanto chega outra pessoa que também se mete na conversa, e chego ao fim dos intervalos de 10 minutos com a sensação que não consigo terminar uma única conversa de jeito, que além de decorrer apressadamente, ainda é interrompida por outrém.
Só eu é que noto isto ou é um mal que se anda a generalizar?
Passo a explicar: um diálogo pressupõe pelo menos duas pessoas a conversarem e a ouvirem., certo? Ora, o que eu noto é que há muita gente com tal ânsia , com uma necessidade tremenda, de falar, de verbalizar, de pôr cá para fora o que na sua opinião é importante e/ou interessante, a tal ponto que se esquecem de ouvir os seus interlocutores, que por sua vez, quando começam a falar, pensam que a vez é só deles. Esta incapacidade de as pessoas se ouvirem chateia-me.
Outra coisa que me irrita solenemente é quando eu e alguém estamos na amena cavaqueira, a conversar e a escutarmo-nos, chega um terceiro indivíduo, interrompe-nos abruptamente, para iniciar outro assunto qualquer, e entretanto chega outra pessoa que também se mete na conversa, e chego ao fim dos intervalos de 10 minutos com a sensação que não consigo terminar uma única conversa de jeito, que além de decorrer apressadamente, ainda é interrompida por outrém.
Só eu é que noto isto ou é um mal que se anda a generalizar?
sábado, 11 de outubro de 2008
Compra do dia
Um calhau, pelo preço de 7 euros e 30 cêntimos, apenas para que as tartarugas tenham mais alguma coisa em que se empoleirar.
Claro que o mais-que-tudo, o comprador, foi simpaticamente gozado. Como se não houvesse calhaus na ribeira mais próxima...
Claro que o mais-que-tudo, o comprador, foi simpaticamente gozado. Como se não houvesse calhaus na ribeira mais próxima...
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Choque maternal
O meu "bebé", o meu rico filho, um mimado de primeira, bem nascido e bem criado no seio duma família de classe média com pessoas que falam a língua materna relativamente bem, proferiu hoje o seu primeiro "anda p'rá frente, cara***", dirigido a um colega da mesma idade, à porta da escola.
Escândalo!
Acho que ainda não estava preparada para ouvir uma coisa destas. A partir de agora, só pode piorar! Não é possível eles não crescerem??
Escândalo!
Acho que ainda não estava preparada para ouvir uma coisa destas. A partir de agora, só pode piorar! Não é possível eles não crescerem??
domingo, 5 de outubro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Holanda e holandeses
Uma das minhas viagens de sonho tem como destino a Holanda. Não sei precisar há quanto tempo ando a sonhar com umas férias no país das tulipas e dos moinhos, mas não passa um verão sem que eu toque neste assunto e se diga cá em casa "p'ró ano é que é".
O único holandês que conheço - que conheci em terras irlandesas quando andava por lá a apanhar chuva diariamente e a ouvir helicópteros a zunir nos céus de Belfast - veio ao meu casamento de bicicleta, e durante alguns anos, após a experiência irlandesa, mantivemos contacto através de cartas e postais enviados com alguma regularidade. Foi numa dessas cartas que o convidei para um casamento português. E ele lá apareceu à minha porta, na véspera, com roupa de ciclista e uma bicla bem original. Há fotografias deste momento algures na outra casa.
Enquanto eu andava a praticar o meu inglês em terras de Sua Majestade, a minha grande amiga de infãncia estava também a passar uma temporada numa universidade holandesa também à conta dum tal de Erasmus, e de lá mandava-me cartas e postais magníficos. Quando regressou de vez, no natal desse mesmo ano, ofereceu-me umas socas em miniatura que ainda guardo com muito carinho no meu quarto de menina em casa dos papás.
Mas adiante...
A minha simpatia por este país e seus habitantes tem bastante a ver com o facto de o ter conhecido, e daí ter formado uma ideia dos holandeses que até pode nem corresponder à verdade: afáveis, alegres, comunicativos, cultos, algo espalhafatosos, aventureiros, hospitaleiros, práticos, muito giros e giras, apesar de loiros e loiras (nada contra a espécie, mas não fazem o meu género)...pessoas bonitas por dentro e por fora.
Do país propriamente dito, formei a ideia duma paisagem essencialmente campestre, à excepção das "grandes cidades", muito verde, muito plana, muito colorida, muito fácil de conhecer quer de carro quer de bicicleta. Se calhar, esta é uma visão demasiado romântica, mas aqueles moinhos não me saem da cabeça.
Há na minha família e estreito círculo de amigos pessoas que me olham de lado quando lhes digo que não hei-de morrer sem ir à Holanda e a Amsterdão. Devem pensar que quero fumar umas brocas ou apenas ver montras. Ora bem, não só, mas também, confesso...
Se já lá foram (viagens virtuais na net não contam :P), contem-me como foi, sim?
O único holandês que conheço - que conheci em terras irlandesas quando andava por lá a apanhar chuva diariamente e a ouvir helicópteros a zunir nos céus de Belfast - veio ao meu casamento de bicicleta, e durante alguns anos, após a experiência irlandesa, mantivemos contacto através de cartas e postais enviados com alguma regularidade. Foi numa dessas cartas que o convidei para um casamento português. E ele lá apareceu à minha porta, na véspera, com roupa de ciclista e uma bicla bem original. Há fotografias deste momento algures na outra casa.
Enquanto eu andava a praticar o meu inglês em terras de Sua Majestade, a minha grande amiga de infãncia estava também a passar uma temporada numa universidade holandesa também à conta dum tal de Erasmus, e de lá mandava-me cartas e postais magníficos. Quando regressou de vez, no natal desse mesmo ano, ofereceu-me umas socas em miniatura que ainda guardo com muito carinho no meu quarto de menina em casa dos papás.
Mas adiante...
A minha simpatia por este país e seus habitantes tem bastante a ver com o facto de o ter conhecido, e daí ter formado uma ideia dos holandeses que até pode nem corresponder à verdade: afáveis, alegres, comunicativos, cultos, algo espalhafatosos, aventureiros, hospitaleiros, práticos, muito giros e giras, apesar de loiros e loiras (nada contra a espécie, mas não fazem o meu género)...pessoas bonitas por dentro e por fora.
Do país propriamente dito, formei a ideia duma paisagem essencialmente campestre, à excepção das "grandes cidades", muito verde, muito plana, muito colorida, muito fácil de conhecer quer de carro quer de bicicleta. Se calhar, esta é uma visão demasiado romântica, mas aqueles moinhos não me saem da cabeça.
Há na minha família e estreito círculo de amigos pessoas que me olham de lado quando lhes digo que não hei-de morrer sem ir à Holanda e a Amsterdão. Devem pensar que quero fumar umas brocas ou apenas ver montras. Ora bem, não só, mas também, confesso...
Se já lá foram (viagens virtuais na net não contam :P), contem-me como foi, sim?
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Aposta a longo prazo
Ontem li algures que a equipa ministerial da educação deseja que os alunos de 9ºano tenham 100% de sucesso. Vai uma aposta em como estes mesmos alunos, que hão-de atingir este valor mítico, sem qualquer dúvida, não vão sequer saber fazer uma simples conta de dividir? É que ter sucesso (agora pergunto eu se ter sucesso é ter 3 a todas as disciplinas) até requer algum trabalho, alguma vontade de estudar e investigar, mas o ministério anda algo esquecido disto no que diz respeito a um grande número de discentes.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Actualização
O Mexilhão Irrequieto Cabecinha de Fora, ex-Timóteo, e o Preguiçoso Soneca Cabecinha de Fora, ex-Alex, lá continuam na sua tartarugueira, a habituarem-se, cada um ao seu ritmo, ao novo dono e às traquinices que este lhes decide fazer, como por exemplo, pôr a mão lá dentro e agitar as águas, gesto quase sempre seguido dum grito estridente da mãe do dono e duma ameaça em transferir as ditas cujas para outra habitação mais remota e onde ele não lhes poria a vista em cima diariamente.
O meu miúdo anda numa de ouvir Scorpions e a Berliner Philarmonic Orchestra durante as viagens de carro, sejam estas de curta duração (casa-escola-casa), sejam as de fim-de-semana. E lá vai cantando em Inglês, com uma pronúncia estranhíssima o "here I am, rock you like a hurricane", enquanto gesticula a imitar ou o baterista ou o gajo da guitarra eléctrica.
Enquanto ele não me pedir para trazer o CD para ouvir em casa, a vida das tartarugas está segura.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Recém-comprados
O Timóteo e o Alex fazem parte da nossa família desde ontem.
Depois das experiências falhadas com os peixes, das sucessivas compras de peixinhos tipo "Nemo" para substituir os que iam morrendo (imaginem só que o Manel até teve direito a funeral marítimo), decidimos fazer a vontade ao meia-leca e comprar-lhe, não uma, mas sim duas tartarugas que, ainda na loja, já tinham sido baptizadas. Eu não sei qual delas é quem, nem o meia-leca sabe, mas que ele anda muito entusiasmado com os seus animais domésticos, anda. Tão entusiasmado a ponto de me pôr os cabelos em pé cada vez que põe a mão na tartarugueira para "ajudar o Timóteo a subir para a rampa". E porque é que fico com os cabelos em pé? Porque estes bichos assustam-se mal uma alma penada se aproxima da sua "casa", quanto mais verem uma mão "gigantesca" a querer mexer nelas.
Ou seja, continua a não haver descanso nesta casa.
O meia-leca já foi avisando que, se estes bichos morrerem, o próximo a chegar será um papagaio. Dúvido muito que ele tenha razão, mas aguardam-se cenas do próximo capítulo da saga dos animais.
Depois das experiências falhadas com os peixes, das sucessivas compras de peixinhos tipo "Nemo" para substituir os que iam morrendo (imaginem só que o Manel até teve direito a funeral marítimo), decidimos fazer a vontade ao meia-leca e comprar-lhe, não uma, mas sim duas tartarugas que, ainda na loja, já tinham sido baptizadas. Eu não sei qual delas é quem, nem o meia-leca sabe, mas que ele anda muito entusiasmado com os seus animais domésticos, anda. Tão entusiasmado a ponto de me pôr os cabelos em pé cada vez que põe a mão na tartarugueira para "ajudar o Timóteo a subir para a rampa". E porque é que fico com os cabelos em pé? Porque estes bichos assustam-se mal uma alma penada se aproxima da sua "casa", quanto mais verem uma mão "gigantesca" a querer mexer nelas.
Ou seja, continua a não haver descanso nesta casa.
O meia-leca já foi avisando que, se estes bichos morrerem, o próximo a chegar será um papagaio. Dúvido muito que ele tenha razão, mas aguardam-se cenas do próximo capítulo da saga dos animais.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Fernando Pessoa "revisited"
Ai que prazer
Não postar diariamente
Ter um blog para manter
E não o fazer.
Publicar torna-se monótono
Partilhar on-line é quase nada.
O sol doira sem blogosfera
O rio corre bem ou mal,
Sem edição original e pessoal.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
Como tem tempo, não tem pressa.
Blogs são páginas virtuais
Cheias de bits e bytes
Partilhar é uma coisa em que está distinta
A diferença entre “o meu” e “o nosso”.
Quanto melhor é quando há clicks
Esperar por O Comentário,
Quer venha ou não.
Grande é a escrita, a emoção e os comentários ziguezagueantes
Mas o melhor da Internet é o mundo aos nossos dedos
Imagem, música, cores e as palavras
Que nos atingem
Só quando, em vez de aquecerem, magoam.
E mais do que isto
É Jesus Cristo
Que não sabia nada de computação
Nem consta que tivesse Internet.
------//------
O original é de Fernando Pessoa, como é sabido, e pode encontrar-se aqui.
(para quem já leu isto noutro lado qualquer: é a vida e a falta de vontade )
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Teoria avassaladoramente brilhante...
...que passo a explicar:
Sabem estes gajos (ou gajas) que passaram os meses de Julho e Agosto a assaltar tudo e todos? Pois eu cá acho que o que os levou a realizar tais actos não tem nada a ver com carências económicas e sociais, dificuldades de integração, mau carácter, tempo livre a mais, a falta de algo excitante nas suas vidas, o desejo de brincarem aos polícias e ladrões, etc. Nada disto! É pura e simplesmente uma questão de atenção: estas pessoas sofrem de um grave défice de atenção (é sempre giro dizer isto, não é? dá um ar de quem sabe do que fala), e daí desejarem ser vistos e lidos na comunicação social. Tem tudo a ver com os tais 10 minutos de fama que todos nós desejamos. Uns vão ao Preço Certo, outros envergonham-se perante um miúdo de 10 anos que sabe mais do que eles, outros andam encapuzados a contribuir para as estatísticas do estado português. O que acham? Estou certa ou não?
Sabem estes gajos (ou gajas) que passaram os meses de Julho e Agosto a assaltar tudo e todos? Pois eu cá acho que o que os levou a realizar tais actos não tem nada a ver com carências económicas e sociais, dificuldades de integração, mau carácter, tempo livre a mais, a falta de algo excitante nas suas vidas, o desejo de brincarem aos polícias e ladrões, etc. Nada disto! É pura e simplesmente uma questão de atenção: estas pessoas sofrem de um grave défice de atenção (é sempre giro dizer isto, não é? dá um ar de quem sabe do que fala), e daí desejarem ser vistos e lidos na comunicação social. Tem tudo a ver com os tais 10 minutos de fama que todos nós desejamos. Uns vão ao Preço Certo, outros envergonham-se perante um miúdo de 10 anos que sabe mais do que eles, outros andam encapuzados a contribuir para as estatísticas do estado português. O que acham? Estou certa ou não?
sábado, 16 de agosto de 2008
Conclusão pós-férias
Há 2 dias, passei a fasquia dos 35. O mais-que-tudo é trintão há mais de 2 anos e no entanto temos receio que o meia-leca nos apanhe a fumar, por isso fazêmo-lo às escondidas. Portanto, comportamo-nos na sua presença como nos comportávamos há mais de 20 anos atrás na presença dos nossos pais. Há aqui qualquer coisa que não bate certo.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Pequena grande vitória
Após muitas tentativas, muitos incentivos e conselhos parentais, de um dia para o outro, o meia-leca cá de casa aprendeu a andar de bicicleta. Ontem ainda caía, batia contra os muros cá de casa, esmurrava-se - sempre com um sorriso nos lábios. Hoje ainda se esmurrou, ainda ziguezagueou, mas já pedala sem o empurrãozinho, sem nunca abandonar o sorriso e a acrescentar que "isto é divertido". E a cada minuto que o vejo com o rabo assente no selim e a dar às pernas, noto-lhe uma grande vontade de ir mais além, mais auto-confiança. Gosto de o ver a ultrapassar os seus pequenos objectivos, dá-me gozo ver o meu "bébé" a tornar-se um homenzinho pequenino.
terça-feira, 29 de julho de 2008
É aqui, exactamente aqui...
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Talentos - II
Entre os muitos que não tenho, há aquele de conseguir lembrar-me facilmente de nomes de pessoas e de terras e ruas. Se me perguntarem onde é a Praça da República aqui em Braga, a minha resposta será certamente "não faço a mínima ideia"; se me perguntarem como se chama o Chefe de secretaria da minha escola, idem aspas aspas. Das janelas deste apartamento, vejo o Sameiro e o Bom Jesus, mas saber qual é qual já é mais complicado; se me perguntarem qual o meu pior aluno dos últimos 13 anos, consigo perfeitamente lembrar-me da cara e descrevê-lo como se estivesse à minha frente, mas o seu nome já ficou para a História. Vem isto a propósito do Pico do Areeiro e do Pico Ruivo, que, para quem ainda não sabe, situam-se na Madeira e são dois locais-chave para quem gosta de fazer passeatas ao ar livre. Estava eu e mais alguém na conversa acerca de férias, passeios, locais visitados e a visitar quando me lembrei daquele inesquecível episódio da minha lua-de-mel, há quase 9 anos atrás, que quase arruinou o que supostamente deveria ser a semana mais feliz da minha vida. Eu, uma estreante, que nem sequer era, e continuo a não ser, grande adepta de passeios pedestres, lá me deixei convencer pelo mais-que-tudo a ir fazer uns quilómetrozitos entre estes dois picos. Acreditem: fui e vim, mas cheguei quase morta, nos dias seguintes não conseguia dar um passo que fosse, quanto mais levantar as pernas para o que desse e viesse, roguei pragas até mais não, jurei que nunca mais!
Isto tudo para dizer que, se não fosse esta pessoa a mencionar os nomes destes picos, por muito descritiva que conseguisse ser, nunca me lembraria dos nomes dos pontos de partida nem de chegada desse "passeiozito".
Isto tudo para dizer que, se não fosse esta pessoa a mencionar os nomes destes picos, por muito descritiva que conseguisse ser, nunca me lembraria dos nomes dos pontos de partida nem de chegada desse "passeiozito".
terça-feira, 22 de julho de 2008
Procura-se definição
Almocei com uma pessoa (entre várias) com quem, após ter chegado a casa, falei 3 ou 4 vezes ao telefone e ainda troquei cerca de 8 e-mails. A isto chama-se o quê? Alarmismo sem fundamento?
Era inevitável :P
Pronto, agora também publico aqui...até o Gajo se cansar, claro (não digo é cansar-se de quê)
(E eu que ainda tenho que terminar o PCT)
(E eu que ainda tenho que terminar o PCT)
Prazos
Eu não sei se os deteste se os idolatre. Há prazos que me obrigam a ser responsável ou melhor, há prazos que em termos profissionais me obrigam a terminar aquilo que adio e adio e continuo a adiar, por exemplo, o PCT (um dia destes, lá para Setembro explico o que é esta bodega). Há prazos legais que passo por cima e daí não advém muito mal ao mundo, como por exemplo, a entrega da declaração de IRS - aliás, tarefa inerente à metade masculina do casal que todos os anos paga uma multita por entrega fora do prazo. Há prazos para pagamento daquelas contas mensais chatérrimas, tipo (??) a conta do cartão de crédito, que pago ou no último dia ou após passar o prazo, normalmente com alguns juros. Há prazos para concursos públicos que são um verdadeiro teste ao nosso coração, como o daquele concurso que terminou às 18:00 horas do dia 18 de Julho, mas afinal só termina a 25 de Julho, sexta feira que vem.
Há depois aquele prazo de 3 semanas que alguém mencionou num comentário anterior, relativamente à publicação do meu próximo texto, que HOJE, dia 22 de Julho de 2008, me recuso a cumprir!! Ora tomem! :P É que de há uns dias atrás a 3 semanas, vou estar a milhas de blogs, extremamente ocupada a olhar para o infinito, a antecipar o prazer que sentirei por beber um suminho de laranja natural à saída duma das praias de Altura. Agora babem-se todos.
Há depois aquele prazo de 3 semanas que alguém mencionou num comentário anterior, relativamente à publicação do meu próximo texto, que HOJE, dia 22 de Julho de 2008, me recuso a cumprir!! Ora tomem! :P É que de há uns dias atrás a 3 semanas, vou estar a milhas de blogs, extremamente ocupada a olhar para o infinito, a antecipar o prazer que sentirei por beber um suminho de laranja natural à saída duma das praias de Altura. Agora babem-se todos.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Chatos do caraças, pah :P...sim, tu, tu e tu :P
Recebi uma carta
Eu recebo correspondência todos os dias, como qualquer mortal: contas, ofertas irrecusáveis que quase sempre recuso, promoções de que raramente usufruo, publicidade não endereçada que vai directa para o caixote de lixo mais próximo, livros escolares que se amontoam nas estantes do escritório, revistas semanais e mensais que vão ocupando todos os cantos desta casa e que nem sempre leio na íntegra - tudo o que vocês também recebem. Ontem (foi mais há cerca de 3 semanas, já que este texto esteve em "draft" uma porrada de tempo) recebi um envelope com remetente, manuscrito, endereçado ao "Senhor(a) Morador(a)". Era mesmo para mim e claro, fiquei mesmo intrigada, por dois ou três motivos: missiva manuscrita (ainda sabem o que isto significa?), enfiada não na caixa do correio mas debaixo da porta de casa, escrita cuidada e legível, sem um único erro ortográfico - sim, que eu li-a várias vezes à cata de tal. Só por isto, valeu a pena recebê-la. Adiante...
Esta carta vinha acompanhada duma imagem, o que eu antigamente chamava de "santinho", e até cheguei a coleccionar religiosamente montes deles, antes de, segundo a minha avó, me ter tornado uma herege. Pronto, vi logo o que queriam. Mas não desanimei, até porque se alguém se dá ao trabalho de manuscrever algo, de se dirigir ao meu lar apenas para partilhar comigo algo sobre um livro escrito há milhares de anos atrás não se sabe muito bem por quem, achei por bem ler esta carta até ao fim e repetidamente. Com certeza os meus dois leitores que pacientemente ainda cá vêm sabem de que cartas falo: são uma seca, hão-de concordar. Porém, gabo uma ou duas qualidades desta gente que trabalha no sector da distribuição religiosa: são bastante pacientes e persistentes, já que não é qualquer um que bate com a nariz na porta de terceiros e ainda assim regressa a um nono andar para deixar um bocado de papel debaixo da porta. A minha dúvida é se naquele dia os dois elevadores funcionavam ou se tiveram que vir cá acima a pé, acto ainda mais louvável :)
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Constatação de um facto
Amanhã é feriado e hoje já não faço a ponta dum corno, a não ser esticar-me na horizontal!
Que tarde!
Que tarde!
domingo, 15 de junho de 2008
Resumindo...
Nada como um fim-de-semana de calor e chuva para pôr certos assuntos em dia, como lutas de almofadas, coscuvilhices e coiso e tal.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Talentos - I
Eu tenho um talento que não conheço a mais ninguém. Não quer dizer que não haja outras pessoas a fazer o mesmo que eu e até melhor; eu é que não as conheço. O meu talento é completamente inútil. Não consigo descortinar qualquer benefício para mim ou outros, a não ser o de pura exibição e o aparecimento de alguns sorrisos de espanto. Eu acho que até me sairia bem num daqueles concursos estúpidos de televisão, diários, que só servem para encher chouriços.
Não há maneira de provar pela escrita o quão talentosa eu sou, por isso é mesmo uma questão de acreditarem nestas palavras. Se um dia me conhecessem pessoalmente, teriam oportunidade de perguntar quantas letras tem uma palavra qualquer, até uma frase, e eu dir-vos-ia o número exacto, sem hesitações, enquanto o diabo esfrega o olho.
Só funciona com a língua portuguesa, mas ando a esforçar-me para me aperfeiçoar na língua inglesa. :)
Não há maneira de provar pela escrita o quão talentosa eu sou, por isso é mesmo uma questão de acreditarem nestas palavras. Se um dia me conhecessem pessoalmente, teriam oportunidade de perguntar quantas letras tem uma palavra qualquer, até uma frase, e eu dir-vos-ia o número exacto, sem hesitações, enquanto o diabo esfrega o olho.
Só funciona com a língua portuguesa, mas ando a esforçar-me para me aperfeiçoar na língua inglesa. :)
terça-feira, 3 de junho de 2008
O meu avô alfaiate
O meu avô materno chamava-se Valdemar. O meu avô Valdemar era alfaiate, brasileiro de nascença e perneta por infortúnio da vida. Sempre o conheci assim, e confesso que não consigo imaginar como é que a minha avó Elisa conseguiu, aos 15 anos de idade, sentir seja o que for por alguém fisicamente diferente (à falta de melhor termo que não tenha sentido negativo) e com quase o dobro da idade dela. O meu avô brasileiro e perneta, após umas aventuras na sua terra natal, estabeleceu-se em Portugal com um negócio que, à data, se apresentava promissor e como garantia de ganha-pão da família. A alfaiataria que refiro num texto anterior era dele e era para lá que eu ia ao final do dia, após os meus dias de escola. Era lá que encontrava toda a minha família (mãe, avó e avô, tios), à excepção do meu pai, que esse decidiu ir por outros rumos. O meu avô Valdemar era mau como as cobras e durante muitos anos usou e abusou da sua muleta no lombo da minha avó. Até ao dia inesquecível para ambos em que ela decidiu dar-lhe a provar do próprio remédio...e foi mesmo remédio santo para ambos. Felizmente nunca assisti a estas cenas familiares, mas ouvia falar. Era nesta mesma alfaiataria que, ao final do dia, brincava com a minha grande amiga de infância enquanto a mãe desta trabalhava numa fábrica. Já a minha mãe era uma privilegiada - dizia o meu avô, seu patrão - por não ter que sair de casa nem ter que cumprir horários rígidos. De facto, a minha mãe tinha um horário flexível, tão flexível que fazia imensas noitadas como costureira à conta de ser tão privilegiada e filha mais velha de patrão, com a grande obrigação de ajudar no sustento dos mais novos. A alfaiataria era apenas mais uma divisão da casa dos meus avós maternos. A sua porta de entrada era também a porta de entrada da casa de família, e como tal, por aí entravam vizinhos, amigos e clientes, homens e mulheres à procura de fatos por medida, cortinas, toalhas de mesa, fatinhos para a comunhão dos filhos e obras de costura afins. Foi neste ambiente, de carrinhos de linhas, retalhos, réguas, cheiros de cozinha, vida familiar, bisbilhotices de aldeia que eu cresci. Não tenho qualquer saudade destes tempos cinzentos, opressivos, de dificuldades económicas. Nem tudo era mau, nem o meu avô era sempre o diabo em pessoa. Ensinou-me, com paciência, a jogar à sueca e era com ele que, Primavera adentro, eu me sentava à soleira da porta e observava e comentava quem passava na rua. As seis da tarde, hora em que as pessoas saíam das fábricas, era a sua hora favorita. Era um dos seus passatempos favoritos: observar o movimento das ruas. À medida que os anos lhe caíam em cima, e porque uma alimentação totalmente desregrada o mandou para a cama ( o seu outro passatempo era dormir imenso, nesta fase da sua vida), ficou bastante menos activo, física e mentalmente. O seu aniversário continuava a ser festejado e eu fazia questão de lhe fazer notar a minha presença, caminhando sorrateiramente até ao seu quarto onde ele dormia a sua sesta e então parabenizava-o sonoramente com um "PAAAAARAAAABÉEENNSS" que o deixava atordoado e mal disposto para o resto do dia. Outra maneira de lhe recordar tal dia especial era eu tocar flauta bem perto da sua cabeça. Resultava sempre: tinha avô acordado até às tantas. Não era uma personagem agradável e tinha muitos caprichos. Um deles era o de prometer anualmente uma visita a Lamego e uma oferta choruda à Nossa Senhora dos Remédios. Ele prometia e cumpria com a doação da oferta à sua santa preferida, mas para isso incomodava o resto da família, que tinha que o acompanhar numa espécie de excursão com farnel e garrafão. Estas viagens valiam pelas visitas que se faziam à família distante de Lamego, que só víamos de ano a ano nestas ocasiões. Belos presuntos e deliciosas cerejas se comeram nestas alturas!
Como os tempos mudaram! A alfaiataria não existe, os alfaiates são uma espécie em vias de extinção - como referiram as Condutoras de Domingo da Antena 3 -, o sentido de família é outro, as viagens continuam com outra frequência e com outros destinos. Apesar de tudo, prefiro assim.
Como os tempos mudaram! A alfaiataria não existe, os alfaiates são uma espécie em vias de extinção - como referiram as Condutoras de Domingo da Antena 3 -, o sentido de família é outro, as viagens continuam com outra frequência e com outros destinos. Apesar de tudo, prefiro assim.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
domingo, 25 de maio de 2008
Desafio aceite ou auto-citação
Ela detestava ter que descer ou subir aquelas escadas, com medo de encontrar os miúdos ciganos que habitavam um dos casebres que as ladeavam. Eles não eram como ela, não reflectiam medo na sua presença, não eram calmos, não seguiam as regras comummente aceites por todos, não deixavam de tocar uma pessoa só porque esta lhes tentava fugir. A rua ao fundo daquela escadaria parecia-lhe tão longínqua em certos dias. E de inverno? 5 e 30 da tarde, já escuro, sem qualquer iluminação pública naquele canto estreito da sua aldeia natal. Evitava lá passar sozinha, mas nem sempre era possível. Desviava o olhar, desejando passar invisível no meio daquelas crianças sujas, mais escuras, no meio dos adultos que lhe dirigiam palavras que ela não queria ouvir, que a aliciavam com brincadeiras e objectos que ela não queria ver. Ansiava por chegar à alfaiataria, alguns metros mais abaixo, onde finalmente teria alguma paz.
(inicialmente publicado no Ministério da Soltura)
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Malhem nelas!!
(A. e IG, desculpem a repetição do assunto :P)
Hoje estou particularmente irritadiça com o sexo feminino.
As mulheres sempre são um bichinho muito complicado, que gostam de se fazer vítimas e desculparem-se com assuntos que nada têm a ver com os problemas em mão. (...)
Que bando de seres irracionais e mimadas!
sexta-feira, 16 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Muito complicado
Filho: Pai...
Pai: Humm?
Filho: Como é o feminino de sexo?
Pai: Quê?
Filho: O feminino de sexo.
Pai: Não tem.
Filho: Sexo não tem feminino?
Pai: Não.
Filho: Só há sexo masculino?
Pai: Sim. Quer dizer, não. Existem dois sexos. Masculino e feminino.
Filho: E como é o feminino de sexo?
Pai: Não tem feminino. Sexo é sempre masculino.
Filho: Mas acabas de dizer que há sexo masculino e feminino.
Pai: O sexo pode ser masculino ou feminino. A palavra Sexo é masculina. O sexo masculino, O sexo feminino.
Filho: Não deveria ser 'A sexa'?
Pai: Não.
Filho: Mas porque não?
Pai: PORQUE NÃO!...Desculpa, porque não. 'Sexo' é sempre masculino.
Filho: O sexo da mulher é masculino?
Pai: Sim. Não! O sexo da mulher é feminino.
Filho: E como é o feminino?
Pai: Sexo também. Igual ao do homem.
Filho: O sexo da mulher é igual ao do homem?
Pai: Sim. Quer dizer...olha: há sexo masculino e feminino. Não é verdade?
Filho: Sim.
Pai: São duas coisas diferentes.
Filho: Então, como é o feminino de sexo?
Pai: É igual ao masculino.
Filho: Mas não são diferentes?
Pai: Não. Ou melhor, sim! A palavra é a mesma. Muda o sexo, mas não muda a palavra.
Filho: Então não muda o sexo. É sempre masculino.
Pai: A palavra é masculina.
Filho: Não. 'A palavra' é feminina. Se fosse masculina seria 'O palavro.'
Pai: Basta! Vai brincar.
O filho sai e entra a mãe, o pai comenta:
- Temos que vigiar esse miúdo...
- Porquê?
- Só pensa em gramática !
Pai: Humm?
Filho: Como é o feminino de sexo?
Pai: Quê?
Filho: O feminino de sexo.
Pai: Não tem.
Filho: Sexo não tem feminino?
Pai: Não.
Filho: Só há sexo masculino?
Pai: Sim. Quer dizer, não. Existem dois sexos. Masculino e feminino.
Filho: E como é o feminino de sexo?
Pai: Não tem feminino. Sexo é sempre masculino.
Filho: Mas acabas de dizer que há sexo masculino e feminino.
Pai: O sexo pode ser masculino ou feminino. A palavra Sexo é masculina. O sexo masculino, O sexo feminino.
Filho: Não deveria ser 'A sexa'?
Pai: Não.
Filho: Mas porque não?
Pai: PORQUE NÃO!...Desculpa, porque não. 'Sexo' é sempre masculino.
Filho: O sexo da mulher é masculino?
Pai: Sim. Não! O sexo da mulher é feminino.
Filho: E como é o feminino?
Pai: Sexo também. Igual ao do homem.
Filho: O sexo da mulher é igual ao do homem?
Pai: Sim. Quer dizer...olha: há sexo masculino e feminino. Não é verdade?
Filho: Sim.
Pai: São duas coisas diferentes.
Filho: Então, como é o feminino de sexo?
Pai: É igual ao masculino.
Filho: Mas não são diferentes?
Pai: Não. Ou melhor, sim! A palavra é a mesma. Muda o sexo, mas não muda a palavra.
Filho: Então não muda o sexo. É sempre masculino.
Pai: A palavra é masculina.
Filho: Não. 'A palavra' é feminina. Se fosse masculina seria 'O palavro.'
Pai: Basta! Vai brincar.
O filho sai e entra a mãe, o pai comenta:
- Temos que vigiar esse miúdo...
- Porquê?
- Só pensa em gramática !
quarta-feira, 30 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Educação ou a falta dela
O que fariam vocês se um dos vossos alunos começasse a cantar em voz alta, quase no final da aula, "o balão do João sobe, sobe pelo ar"?
terça-feira, 1 de abril de 2008
Este foi bem "fermentado"
Um destes dias recebi via e-mail a seguinte "frase do dia", que tratei logo de amigavelmente partilhar com a minha lista de contactos: "Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisoteá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar."
Ora, obviamente que esperava reacções, mais da parte deles do que delas, e por isso pedi-lhes autorização para as partilhar convosco, e aqui seguem.
A primeira surgiu dum blogger discreto e recatado que gosta de experimentar as palavras e com estas espicaçar a mente de quem o segue: "Mas SE, um dia, se tornarem uma boa companhia pro jantar, passa a ser dever da mulher mantê-los no escuro, ao abrigo de outros copos sequiosos. Essa é a altura dos homens fazerem a sua vindima e correr para o lagar...". Pois eu cá acho que ele se esqueceu de acrescentar uma consoante ali pelo meio, mas posso estar errada e com certeza ele mo dirá a seu tempo.
A segunda reacção veio doutro blogger de renome que até vende livros à custa dum canino rafeiro e que gosta de provocar, mas nem por isso receia perder um lugar no céu: "As mulheres devem ser mantidas como uma boa garrafa de porto: deitadas e arrolhadas". Pois eu cá acho que até as melhores rolhas se deterioram com o tempo, e nem sou grande apreciadora de vinho do Porto.
A resposta seguinte já revelou algum desdém pela piadinha feminista inicial e é oriunda dum gajo que só vê música à frente, e que me deixa algumas saudades das eternas quezílias com conhecidos-desconhecidos : Isso não tem lá muita piada. You know better...Pois eu cá continuo a achar que "concerteza" não existe :P
A última reacção foi-me dada a conhecer através dum texto publicado no "melhor blog português" , escrito entre aspas, porque não é designação com a qual concorde, é de outros, e do qual sou visitante diária - é diferente de ser leitora diária. Supus que a nota final me era dirigida (se eu não for a tal, desculpa a presunção) e como tal, só pergunto ao seu autor se não se importaria de partilhar com os seus inúmeros leitores uma fotografia desse momento tão caseiro e íntimo dum macho português, ele próprio, em trajes de culinária.
Mas agora perguntam - ou se calhar estão a borrifar-se - vossas excelências o que eu acho desta guerra dos sexos. Nada mais simples de responder: quando guerreamos com humor, subtileza e elegância verbal, nunca esquecendo as diferentes características inatas, físicas, culturais e sociais de ambos os sexos, estas picardias sexuais são saudáveis, fazem um bem tremendo à pele e aos neurónios.
Admito que não seja para todas as pessoas.
Ora, obviamente que esperava reacções, mais da parte deles do que delas, e por isso pedi-lhes autorização para as partilhar convosco, e aqui seguem.
A primeira surgiu dum blogger discreto e recatado que gosta de experimentar as palavras e com estas espicaçar a mente de quem o segue: "Mas SE, um dia, se tornarem uma boa companhia pro jantar, passa a ser dever da mulher mantê-los no escuro, ao abrigo de outros copos sequiosos. Essa é a altura dos homens fazerem a sua vindima e correr para o lagar...". Pois eu cá acho que ele se esqueceu de acrescentar uma consoante ali pelo meio, mas posso estar errada e com certeza ele mo dirá a seu tempo.
A segunda reacção veio doutro blogger de renome que até vende livros à custa dum canino rafeiro e que gosta de provocar, mas nem por isso receia perder um lugar no céu: "As mulheres devem ser mantidas como uma boa garrafa de porto: deitadas e arrolhadas". Pois eu cá acho que até as melhores rolhas se deterioram com o tempo, e nem sou grande apreciadora de vinho do Porto.
A resposta seguinte já revelou algum desdém pela piadinha feminista inicial e é oriunda dum gajo que só vê música à frente, e que me deixa algumas saudades das eternas quezílias com conhecidos-desconhecidos : Isso não tem lá muita piada. You know better...Pois eu cá continuo a achar que "concerteza" não existe :P
A última reacção foi-me dada a conhecer através dum texto publicado no "melhor blog português" , escrito entre aspas, porque não é designação com a qual concorde, é de outros, e do qual sou visitante diária - é diferente de ser leitora diária. Supus que a nota final me era dirigida (se eu não for a tal, desculpa a presunção) e como tal, só pergunto ao seu autor se não se importaria de partilhar com os seus inúmeros leitores uma fotografia desse momento tão caseiro e íntimo dum macho português, ele próprio, em trajes de culinária.
Mas agora perguntam - ou se calhar estão a borrifar-se - vossas excelências o que eu acho desta guerra dos sexos. Nada mais simples de responder: quando guerreamos com humor, subtileza e elegância verbal, nunca esquecendo as diferentes características inatas, físicas, culturais e sociais de ambos os sexos, estas picardias sexuais são saudáveis, fazem um bem tremendo à pele e aos neurónios.
Admito que não seja para todas as pessoas.
domingo, 9 de março de 2008
98,50 euros
Foi esta quantia absurda que paguei hoje por um par de sapatos. Acho que vou guardá-los bem guardadinhos para que não se estraguem!! Arre que até doeu! E perguntam-me vocês que têm eles de especial...nada, acho eu. Apenas são meus.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
O Manel morreu
Após um mês neste lar, na companhia da Elisa, o Manel não se adaptou às novas condições de vida, proporcionadas desde sábado passado por um aquário novinho em folha, com recifes, tubarões, a habitual flora aquática e bolhas, muitas bolhas. O seu estado foi-se degradando a olhos vistos, até que hoje de manhã estabelecemos a hora oficial da sua morte: algures entre as 11 da noite de ontem e as 7:30 da manhã de hoje. A Elisa anda tristíssima, de volta do Manel; toca-lhe, afaga-o, dá-lhe mimo. Tenho rapidamente que lhe arranjar outra companhia viva.
O que se faz a um peixe morto? Colocá-lo na sanita está fora de questão, visto ir directo aos esgotos; enterrá-lo também não me parece ser o ideal; pô-lo no lixo nem pensar!!
Aceito sugestões.
O que se faz a um peixe morto? Colocá-lo na sanita está fora de questão, visto ir directo aos esgotos; enterrá-lo também não me parece ser o ideal; pô-lo no lixo nem pensar!!
Aceito sugestões.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Pessoas
Há-as boas e há-as más, que raio de verdade "à la palisse". A verdade é que por vezes gostamos de imaginar como é que as pessoas são, física e psicologicamente, de as categorizar de acordo com os nossos valores. Criamos uma imagem dessas pessoas com quem de alguma maneira contactamos, mas que nem sempre conhecemos pessoalmente, e por vezes , um dia inesperadamente, até vemos parte dessa imagem que criámos confirmada. Ora tudo isto para dizer que continuo a achar que o sotaque dum lisboeta de gema soa a queque, sei lá. Parece que os alfacinhas estão com meias medidas para falar, sempre de narizinho empinado, com voz de falsete. Enfim, acredito que não sejam todos assim, mas aquele com quem falei hoje soava mesmo a betinho (Toma!!). Fiquei sem saber se é boa ou má pessoa :)
Passatempo
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
domingo, 27 de janeiro de 2008
O prometido é devido e mais vale tarde do que nunca
Diamantes de sangue
A minha vontade de ver televisão, nos últimos anos, resume-se a ver notícias, um documentário ou outro, algumas séries na Rtp2, e muitos, muitos desenhos animados. O mais-que-tudo assiste a programas desportivos e a alguns semanais de política local. Poder-se-ia pensar que, tendo um dvd player nesta casa já há alguns anitos, faríamos bom uso deste, com o aluguer frequente de filmes de adultos (e não para adultos). Mas não é o que acontece neste lar. Irmos ao cinema é sempre imprevisível, pensado uma hora, ou pouco mais, antes do filme começar e está dependente da boa-vontade de terceiros, mas tem acontecido. E talvez por isto apenas ontem nos fizemos sócios do clube de vídeo ali da esquina. Obviamente, não discorrerei das vantagens óbvias desta situação, nem de como as nossas idas intermitentes a agradabilíssimas salas de cinema irão diminuir.
Ora então, o que é que vimos ontem? Tarzan 2 (não se riam!) e o mencionado no título, que com certeza, já foi visionado por milhares de portugueses.
Trágico, triste, comovente, apelativo, selvagem, revoltante, sensual, cínico, cruel, materialista, ambicioso - acrescentem vós os vossos - ... todos estes eu associo a este filme que retrata a exploração pseudogloriosa (porque esclavagista) de diamantes na Serra Leoa, na Libéria e não sei em quantos mais países africanos. Surpreendeu-me positivamente a interpretação do Leonardo, de quem, após o ter visto a afundar-se num barco, não tinha ficado com grande impressão. Gostei do seu sotaque inglês-rodesiano, da sua evolução de personagem interesseira, desconfiada, materialista e esperto como um alho para um homem que descobre sentimentos encobertos, como a amizade, a generosidade...para não falar dos outros menos encobertos, mas subtilmente pressentidos cada vez que contracenava com a jornalista.
Apesar de ter adivinhado algumas das sequências de acontecimentos, como o encontro quase fatídico entre o pai feito escravo e o filho transformado em menino-guerreiro,eu não contava com um final onde a morte surpreende Archer, permitindo-lhe ainda, enquanto a sua vida se esvaía de fininho, recordar as palavras do Coronel, que lhe disse que eles nunca sairiam daquele continente de terra vermelha e vermelho de sangue.
P.S.: Olha lá, pá, que raio significa "psicosome-te"? Cá para mim, aprendeste isso há pouco tempo e depois de tomares umas ganzas, não perdeste oportunidade de usares essa coisa. Valha-me S. João!
Apesar de ter adivinhado algumas das sequências de acontecimentos, como o encontro quase fatídico entre o pai feito escravo e o filho transformado em menino-guerreiro,eu não contava com um final onde a morte surpreende Archer, permitindo-lhe ainda, enquanto a sua vida se esvaía de fininho, recordar as palavras do Coronel, que lhe disse que eles nunca sairiam daquele continente de terra vermelha e vermelho de sangue.
P.S.: Olha lá, pá, que raio significa "psicosome-te"? Cá para mim, aprendeste isso há pouco tempo e depois de tomares umas ganzas, não perdeste oportunidade de usares essa coisa. Valha-me S. João!
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Raio do gajo!
Estragou-me a brincadeira com a seguinte dúvida espirituosa: "tão? A pseudogloriosa intermitente psicosumiu-se imprevisivelmente de fininho?"
Digam lá que não é de génio!
Mas como não lhe quero ficar atrás (tenho a sensação que estas palavras suscitarão de sua parte algum comentário badalhoco q.b.), e tenho mesmo intenções de citar cada um de vós que largue um vocábulo, estabeleço um prazo para conseguir obter mais contribuições: até à próxima quinta-feira. Nesse dia, sai obra! De sua qualidade, vocês julgarão.
Digam lá que não é de génio!
Mas como não lhe quero ficar atrás (tenho a sensação que estas palavras suscitarão de sua parte algum comentário badalhoco q.b.), e tenho mesmo intenções de citar cada um de vós que largue um vocábulo, estabeleço um prazo para conseguir obter mais contribuições: até à próxima quinta-feira. Nesse dia, sai obra! De sua qualidade, vocês julgarão.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Inspirem-me, se faz favor
A minha ideia é a seguinte: gostaria que quem aqui viesse, anonimamente ou nem por isso, deixasse na caixa de comentários deste texto uma única palavra que de alguma maneira associem ao blogue e/ou à dona, tenha ela (a palavra) um sentido positivo ou não. A partir dessas palavras soltas únicas, eu elaborarei um texto sobre um qualquer assunto que esse conjunto de palavras me sugira.
sábado, 12 de janeiro de 2008
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Era disto mesmo que eu precisava!
Há quase dois anos atrás, fiz uma lista extensa dos meus "gostos". Anda na calha desde essa altura outra lista, a dos meus "desgostos". E isto veio-me novamente à mente por causa dum blogue que alguém me enviou por e-mail (sim, tu pah :P), que vi durante 5 minutos, e que me conduziu a isto: detesto levantar-me cedo!
Tenho muito que pôr em prática. Depois digo como correu.
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Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!
Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...
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Neste momento, ainda estou a ler "A Marcha", de Daniel Silva. Parte da acção passa-se na Irlanda do Norte, nas ruas e subúrbios de...
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