UM BLOG ESCRITO POR DUAS PARVAS E LIDO E COMENTADO POR GENTE ASSUMIDAMENTE TÃO OU MAIS PARVA DO QUE ELAS...AQUI POUCO OU NADA SE APRENDE!
sábado, 31 de agosto de 2013
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Como espremer pontos negros?
Esta é uma das questões que trouxe alguém aqui ao tasco. Sim, porque este blog, por muito velho que seja, ainda é um local com respostas a perguntas importantes e necessárias, quiçá úteis na manutenção da beleza humana.
Eu, adepta confessa desta actividade, realizada em mim própria e noutra vítima queixosa, vou explicar o melhor que souber, após tantos anos a ganhar experiência na área.
Mas não hoje. Um destes dias, ok?
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
3 destas foram alugadas por nós
Andar de bicicleta na Holanda é um bocadinho diferente de fazê-lo por cá. Os biciclistas imperam. Eles e elas, novos, velhos, crianças, gordos, magros, white-collars, junkies, housewives, milfs (salvo seja) tudo bicicla, faça chuva, faça sol. As bicicletas são mais do que os fabricantes e até as há aos molhos depois de retiradas da água. Estas são algumas retiradas dos canais de Amsterdão.
São iguais às de cá na medida que magoam as nádegas e a parte superior interior das coxas, algo de qual já tinha dado conta antes. São confortáveis de conduzir pois o tronco não reclina para a frente, como muitas das nossas. E são altas, muito altas. Vi-me à rasquinha para me sentar na minha e mantê-la direita. Como alguém meu conhecido diria, "Pseudo Maria, só te faltou um bocadinho assim para seres da altura deles."
O país é plano, logo propício a longas distâncias sem abanarmos muito para a frente e para trás, como cá acontece, quando queremos subir uma encosta ou uma rua. Gostava de ver um holandês a fazer diariamente cá o que lá fazem dia sim, dia sim, em qualquer uma das nossas cidades.
Um souvenir para o Ness
Andaste este tempo todo a esconder-nos essa tua faceta! Com que então empresário hein? E não dizias nada à gente. Logo nós, leitores e especialmente leitoras interessadas na moda francesa. Não quererás dar-nos a morada, não? A ver se lá encontramos uns trapinhos ao nosso gosto e se nos vestimos com o mesmo bom gosto das madames!
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Porquê Lyon?
Porque, na véspera da partida de Huizen, olhámos para o mapa, medimos a olho a distância que queríamos percorrer em mais um dia grande de viagem, confirmámos no google.maps as alternativas de trajecto e dissemos "É aqui que vamos dormir amanhã". E lá procurámos no booking.com e no site da cadeia Accor (Ibis, Novotel, Mercure) hotéis ali à volta, dentro do que queríamos gastar.
De Lyon guardo boas e más recordações.
Primeiro as más, depois as boas. Ou se calhar tudo misturado, ao correr dos dedos no teclado.
Foi neste hotel Ibis nos arredores de Lyon que tentei comer o tal bife tártaro nojento que me deu vómitos. Foi lá que ficámos pior alojados, num quarto supostamente para três (efectivamente tinha 2 camas) onde tínhamos que pedir "com licença" uns aos outros para nos movimentarmos. Foi lá que fomos recebidos na recepção por alguém que mal sabia arranhar Inglês - e isto é uma das coisas que critíco nos franceses - e que foi seco e antipático nas respostas que deu às questões sobre como chegar à cidade (como se estivesse a fazer um favor, e não o trabalho dele). Foi lá que constatámos uma grande falta de brio profissional do staff em relação a um grupo de japoneses: porque todos os esclarecimentos foram dados em voz alta, em inglês, repetidas vezes cada vez que um japonês se aproximava do nosso pequeno-almoço, ficámos a saber que estes tinham pago quatro euros/cabeça e queriam usufruir de mais, mas não os deixavam. A cara de frete das duas funcionárias que estavam de serviço, na presença dos outros hóspedes, mal os japoneses viravam costas, era imperdível! Foi neste hotel que presenciámos obras de pintura num corredor do piso térreo, quando noutro corredor desse mesmo piso havia quartos ocupados. Enfim, em Portugal já paguei menos em hotéis Ibis por mais e melhores condições. Após chegarmos à terrinha, recebi o habitual inquérito de satisfação, onde registei as minhas impressões sobre o local, bastante negativas. Hoje, recebi um e-mail do IBIS, um daqueles noreply, apresentando desculpas pelo facto da estadia não ter correspondido ao esperado e garantindo que as condições seriam melhoradas, numa próxima oportunidade. Tá bem, abelha. A mim, não me apanham lá mais!
E agora as coisas boas, que essas é que interessam reter.
O tal funcionário do hotel recordou-nos que o dia seguinte seria feriado em Lyon e disse-o com um tom revelador de que possivelmente esse dia não seria o melhor para andar pela cidade. Ora, nós achámos exactamente o contrário, já que não tivemos que enfrentar magotes de turistas, não encontrámos filas para entrar aqui e acolá, andámos ao nosso ritmo sem ter que pedir licença para passar nem suportar o suor dos outros, no autocarro e no metro.
À semelhança do que tínhamos feito em Amsterdão, estacionámos o carro num Park & Ride, onde, por 15 euros para os três (mais caro), tivemos direito a 3 bilhetes de metro para o dia inteiro e parque pago. Esta ideia dos P&Ps nas grandes cidades é excelente; evita maior fluxo de trânsito e poluição no centro da cidade, as habituais chatices de ter que encontrar lugar para estacionar numa cidade desconhecida e eventuais multas!
E mais uma vez ...metro. Por razões fáceis de explicar, não tinha nada a ver com o de Paris: muito mais moderno, estações limpas, artisticamente decoradas e metro...sem condutor. O petiz fez questão de confirmar isto: não havia ninguém em nenhuma das pontas da carruagem.
Saímos numa praceta das inúmeras da baixa da cidade, esta que aqui partilho, quase sem ninguém, com um posto de turismo logo ali à mão e de onde partimos para o nosso passeio, num dia quente e soalheiro, como já não sentíamos e víamos há mais de uma semana:
Mais uma manhã a calcorrear as ruelas, a atravessar pontes (menos do que em Amsterdão), fotografando aqui e acolá, admirando os pequenos cafés e esplanadas, ainda vazias e eu a cogitar que aquela zona me fazia lembrar qualquer coisa sem que me recordasse de quê. Até que de repente fez-se luz:era a Baixa Pombalina - uma zona extensa e sempre plana, com ruas geometricamente delineadas, edifícios com uma arquitectura bastante semelhantes entre si, praças e pracetas com estátuas e prédios deslumbrantes como o Hotel de Ville, onde ouvimos um concerto de carrilhões com espectadores muito bem comportados:
Andámos sempre a esticar a corda, no que toca a andar a pé: "é só mais um bocadito, vamos só ali e depois paramos para almoçar". Pois, e o tempo a passar e dois dos três a ficarem rezingões. Não é preciso dizer quem. Em frente a esta Câmara Municipal, apanhámos o autocarro para a parte alta da cidade, donde se tem uma vista magnifíca duma cidade cuja dimensão é, assim por alto, só o triplo ou o quádruplo de Braga vista do Bom Jesus:
Descemos a pé, passando por zonas mais obscuras, menos limpas do que a Baixa, com paredes graffitadas, casas a necessitarem duns restauros, janelas com cortinas rendilhadas, tudo muito semelhante ao que me lembro de Lisboa e viémos dar novamente à zona onde almoçámos, na esplanada, onde avistei esta porta que me fez questionar o que haveria por trás.
Dela vi sair duas pessoas, uma muçulmana lindíssima e um homem que olhou para mim com olhar desconfiado, pois eu estava a fotografar-lhe a porta de entrada. Grande filme fizémos à mesa à conta disto. Segundo a mocinha simpática que nos serviu à mesa, naquela área habitam estudantes, artistas, árabes - vimos muitos em Lyon, com o seu lençol, como dizíamos na brincadeira. À tarde, apanhámos o funicular que nos levou à Basílica de Fourviére, monumento imponente que, com as suas duas igrejas, não fica nada atrás de Notre-Dâme.
Mais um local cimeiro com uma vista privilegiada sobre a cidade e sobre a
central nuclear que se avistava bem ao longe, com as suas duas chaminés
a fumegarem sob um céu azul lindíssimo.
Ali ao lado fica o Anfiteatro das Três Gália, o tal local onde não foi preciso falar demasiado alto lá em baixo para que se ouvisse muito bem lá em cima.
Assistir a uma peça de teatro neste sítio, numa noite quente e estrelada de verão, deve ser algo inesquecível.
Descemos novamente no funicular e fomos lamber o merecido gelado do dia, numa esplanada cheia de turistas, onde despachei cerca de dez euros em moedas pretas e das outras pequenas, que pensei que fossem úteis nas máquinas de bilhetes. O MQT tinha posto de parte vários sacos, daqueles do banco, com moedas para pagarmos as portagens espanholas e francesas. Este foi só um dos saquitos despachados e que aliviou o peso da minha mala.
O passeio na cidade terminou por esta altura. Já o dia foi terminado na piscina do hotel. Nessa noite, quem comeu o bife tártaro foi o petiz, que não foi nada esquisito como a mãe tinha sido no dia anterior.
O dia surpreendeu-me, foi bastante agradável e compensou o meu sentimento de desilusão aquando da chegada ao hotel na noite anterior.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Oh raios!
Ocorreu-me agora que, à conta duma mudança no tipo de férias, não vou lambuzar-me toda com uma única bola de berlim na praia. Bolas p'ra isto!
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
E agora Paris - a correr
Para onde partimos bem cedo, de Versalhes, de autocarro e de metro. Eu, incompetente geográfica, aqui admito que seria incapaz de fazer o que fiz se não tivesse a companhia do MQT a orientar-nos e a dar-nos a direcção correcta do metro. Não que fosse difícil, mas o meu medo de enfrentar o desconhecido imperou, levando-me a confiar a 100% nas suas indicações, mesmo que por vezes também ele se sentisse algo perdido. Mas não tem nada que saber, só há que ler os nomes das paragens, entrar e descer a escadaria correcta e virar à esquerda quando tivermos que virar à esquerda. E à direita, quando for o caso.
Nunca andei tanto de metro como nesse dia parisiense. E tive medo. Medo de encontrar certos indivíduos à noite, no metro, pois lembrava-me de todos os filmes e livros que retratam episódios passados debaixo da superfície. Da Torre Eiffel, com uma paisagem citadina a perder de vista dos telhados parisienses, ao Trocadero e ao Arco do Triunfo, passeando e almoçando nos Campos Elíseos, novamente de metro até à Praça da Concórdia e ao Obelisco roubado aos egípcios, caminhando pelos Jardins das Tulherias, onde nos cruzámos com o sinistro homem das pombas que fez questão de as ver debicar nos meus braços e daí dar um pulinho ao Louvre, para depois deambularmos ao longo das margens do Sena enquanto observávamos as pinturas coladas no muro com fita adesiva e os barcos, até Notre-Dame, onde o Corcunda se entretinha a meter-se com os espectadores e turistas, dando-lhes a mão sem que se apercebessem (uma espécie de apanhados ao vivo, hilariante), voltarmos ligeiramente atrás e assistirmos a um jogo de voleibol de praia em plena cidade e de seguida apanharmos novamente o metro para ir até ao Sagrado Coração, donde saímos após devorarmos um daqueles hot dogs nojentos de rua que nos saciou a fome vespertina, para chegar ao Pigalle e ver o miúdo embasbacado com tantas sex shop e a repetir, qual papagaio, "eu quero ir ao Moulin Rouge" e daí, completamente estoirados, apanharmos o metro, na estação Hotel de Ville, de volta a Versalhes onde, antes de jantar, ainda beberiquei um Starbuck enquanto esperávamos pelo autocarro, cuja condutora nos deu uma borla, possivelmente por sermos estrangeiros e os primeiros a apanhar o autocarro que dava a última volta do dia. Cansativo, deveras. E estas são só as primeiras e aligeiradas recordações duma cidade riquíssima, de que pouco vimos. Não consigo escolher uma foto das 133 que tirámos no dia em questão. E tanto ficou por fazer!
Remains of the weekend, by the little one
Também ele atento aos pormenores, curioso e questionador, atentou nesta que me escapou quando por ela passei. Vai de pedir a máquina ao pai e eis o resultado:
Nunca gostei do líquido, mas tenho que dar a mão à palmatória e afirmar que as garrafas são bem bonitas.
domingo, 25 de agosto de 2013
Imperdoável
Estão a ver a bandeira no topo, do lado direito? Sabem qual é, não sabem? Aquela que aparece a esvoaçar em muitos edifícios da cidade, nos telhados e nas varandas? Pois eu não sabia e só no dia seguinte à visita a Amsterdão é que fiz batota e googlei. Senti-me tão burra por ter deixado escapar esse pormenor aquando das pesquisas pré-viagem!
Bife tártaro - só porque não sabia o que era.
Foi a coisinha mais asquerosa e nojenta que alguma vez provei e comi. E estava preparado com aquelas ervas e condimentos que supostamente dão um saborzinho do outro mundo à carne! Tá bem, abelha! Quando vejo o meu pedido a chegar à mesa, começo logo a torcer o nariz, perante aquele monte de carne vermelha. Quando ponho a primeira garfada à boca, digo "Oh porra que isto está frio!". Quando as papilas gustativas se apercebem do que está a ser ingerido, só me lembrei dos animaizinhos de que ouvimos falar, que são comidos por outras civilizações. Aquilo parecia um bocado de carne vermelha picada que vamos pedir ao talho para fazer bolonhesa. Intragável! Tão horrível que, depois de me esforçar a comer 3 ou 4 garfadas de minhocas onduladas, deu-me vómitos de tal maneira que tive que sair da mesa e chamar o gregório na casa de banho mais próxima. Um nojo autêntico! Não há prova fotográfica do dito cujo, pois é para esquecer mesmo.
Foi parte do jantar no dia dos meus 41 anos. Maravilha!
Adenda: não foi comido na Holanda. Lembrei-me desta porcaria hoje, depois de ver algo na TV, daí o post a martelo no meio dos "holandeses".
Adenda: não foi comido na Holanda. Lembrei-me desta porcaria hoje, depois de ver algo na TV, daí o post a martelo no meio dos "holandeses".
sábado, 24 de agosto de 2013
Da Holanda, dos holandeses e da paisagem
Soube-me a pouco, nitidamente a pouco, para quem tinha feito uma lista de oito cidades holandesas a visitar. Nos quatro dias que lá estivemos, pernoitámos cinco vezes no mesmo sítio e visitámos três cidades das listadas: Amsterdão, Roterdão e Alkmaar. Por visitar, entenda-se sair do carro e andar a pé, a observar os detalhes, as pessoas, as portas, as placas, os cantos, sentir os cheiros, ver as cores, sentir a chuva miudinha de curta duração a humidificar o cabelo. Ainda que Roterdão tenha sido só de passagem, para que o Dirk pagasse um copo à malta no Hotel New York, deu para verificar as diferenças arquitectónicas entre as duas grandes cidades, sendo que Roterdão é muito mais moderna, futurista e sem grandes complicações de trânsito, ao contrário de Amsterdão. Este barco é um dos pormenores decorativos do bar do Hotel, cuja entrada, caso escolhessemos o Hotel para o fazer, obrigava-nos a ir por uma porta giratória de madeira, pesadíssima, a condizer com o ambiente anos 30/40 do século passado: corrimões de ferro, elevadores "à mostra" com o mecanismo bem visível, recepção de hotel com ícones de carácter naútico, a realçarem a importância passada e actual do porto de Roterdão, ícones absolutamente antiquados para a nossa época.
Em Alkmaar, cidade-natal do Dirk, e mais uma cidade de canais e pontes e barcos e canteiros e ruas pitorescas, ouvimos em pleno centro "apetece-me dar uma mija, foda-se", o que nos fez virar a cabeça para o lado e comentar que era preciso ter cuidado com o que falávamos. Cidadezinha agitada, onde decorria uma feira de queijos e outras iguarias gastronómicas, queijos do tamanho de pneus, alguns. Fotografei uma loja Gabor, marca portuguesa de calçado, bastante apreciado, a julgar pela quantidade de clientela na loja.
Sem planearmos muito, e de bicicleta alugada, atravessámos bosques frondosos, chegámos a encruzilhadas cuja placa só tinha uma letra e um número, passámos por casas habitadas no meio de florestas densas, até chegarmos a Naarden, uma vilazinha linda, murada, acolhedora, onde, na brincadeira, numa das simpáticas esplanadas holandesas, serviram um copito de vinho branco ao petiz só porque ele pediu. Tal como todas as vilas e locais pequenos por onde andámos, estava impecavelmente limpa, com canteiros coloridos e floridos em todas as esquinas e varandas e bancos de jardim, o que lhe imprimia uma vivacidade linda. Parecia uma pequena vilazinha de brincar, acabada de construir, de tão ordenada me pareceu. Os materiais para construção das pontes e das casas desmentiam claramente esta minha impressão. Esta não foi tirada por nós.
Sem planearmos muito, e de bicicleta alugada, atravessámos bosques frondosos, chegámos a encruzilhadas cuja placa só tinha uma letra e um número, passámos por casas habitadas no meio de florestas densas, até chegarmos a Naarden, uma vilazinha linda, murada, acolhedora, onde, na brincadeira, numa das simpáticas esplanadas holandesas, serviram um copito de vinho branco ao petiz só porque ele pediu. Tal como todas as vilas e locais pequenos por onde andámos, estava impecavelmente limpa, com canteiros coloridos e floridos em todas as esquinas e varandas e bancos de jardim, o que lhe imprimia uma vivacidade linda. Parecia uma pequena vilazinha de brincar, acabada de construir, de tão ordenada me pareceu. Os materiais para construção das pontes e das casas desmentiam claramente esta minha impressão. Esta não foi tirada por nós.
Durante este passeio, efectuado a um domingo, vimos imensas pessoas a percorrerem o mesmo trajecto, enquanto passeavam o cão, faziam jogging, ou davam a sua pedalada. Nada diferente relativamente ao que se vê por cá. Eu cheguei ao final do passeio, já perto do nosso hotel, com as pernas feitas num oito e a cervical e o hióide a darem de si. E ainda não eram 3 da tarde. Depois de nos perdermos em Bussum, de bicicleta, fomos buscar o carro para almoçarmos, novamente em Bussum, e vermos que afinal o trajecto percorrido com o cu assente no selim nem tinha sido assim tão grande quanto me pareceu ao início da tarde. Questionei-me acerca de quanto duraria uma eventual Volta à Holanda em bicicleta. Não que alguma vez me atrevesse a fazer tal coisa, mas o território é propício a uma Volta bem diferente das que estamos habituados a assistir durente o Verão português.
O dia seguinte foi passado em Amsterdão, cidade cosmopolita, onde se corre o sério risco de sermos atropelados por uma bicicleta, mais do que por um carro. Juro que tinha cuidados redobrados a atravessar as estradas e as pontes, tão loucos eram os holandeses a guiá-las, sem qualquer temor e sem se coibírem de fazer tinir a campaínha. Senhoras de salto alto e vestidinho formal, senhores de fato e gravata com mochila às costas, rapazes e raparigas vestidos jovialmente em cima de bicicletas velhas e enferrujadas, um grupo de loiras de vestidos de cerimónia bem curtos e de stiletto...viu-se todo o tipo de gente e cabelos e roupas e maquilhagem a montá-las, com uma destreza de fazer inveja ao ciclista mais profissional. Não visitei qualquer museu nesta cidade. Não sou pessoa que se obrigue a visitar museus numa cidade estranha, muito menos quando há filas enormes para entrar na casa onde Anne Frank & família se refugiaram dos alemães. Fizemos as etapas que qualquer turista faz, penso eu, quando reserva apenas um dia para visitar a cidade: calcorrear as ruelas e pontes imundas, reveladoras dum fim-de-semana agitado, à procura de detalhes já mencionados (se passámos pelo Red Light District, não dei conta, talvez por ser ainda de manhã e o ambiente não ser o típico nocturno); visitar o ICEBAR cujo interior tinha a temperatura de -10 Celsius - literalmente a atracção mais cool do burgo (como se não nos bastasse a brisa matinal fresquinha); entrar e sair do Magna Plaza onde comprámos mais alguns imans para os frigoríficos (nosso e do cunhado); visitar as instalações Gassan onde vimos diamantes lapidados cujo valor de mercado pagaria as férias (as actuais e as futuras); dar a habitual voltinha de barco pelos canais, durante a qual fomos chamados à atenção para, entre muitos outros aspectos, a casa mais estreita da cidade, talvez uma das poucas sem gancho no topo da fachada, como se vê por esta foto tirada por nós; olhar para as coffee shops e mandar bocas uns aos outros e pensar que um dia o meu filho estará ali sem os pais; observar, muito, e reter na memória locais e pessoas e momentos e emoções.
Saímos da cidade ao final do dia, em direcção ao estádio do Ajax, onde tínhamos deixado a nossa viatura, num parque a bom preço (8 euros para pagar o parque com direito a bilhetes de metro e autocarro para 3 pessoas durante o dia inteiro foi uma pechincha) com vontade de, no dia seguinte, termos um dia mais calmo, sem tanta gente, ao nosso ritmo e sem sermos acompanhados por hordas de turistas de imensas nacionalidades. E de facto tivemo-lo, pois o dia seguinte foi passado na companhia do Dirk (o tal amigo holandês que veio ao nosso casamento e que já não tem a bicicleta que na altura usou para o efeito). A manhã foi passada em Madurodam - um parque temático interactivo ao qual chamámos "Holanda dos Pequeninos", onde o petiz se divertiu imenso e onde até eu gostaria de ter ficado mais uma horita para poder apreciar devidamente a loja das recordações, já que dela trouxe apenas as 5 tulipas coloridas, de madeira, que enfeitam um dos móveis da sala.
O dia seguinte foi passado em Amsterdão, cidade cosmopolita, onde se corre o sério risco de sermos atropelados por uma bicicleta, mais do que por um carro. Juro que tinha cuidados redobrados a atravessar as estradas e as pontes, tão loucos eram os holandeses a guiá-las, sem qualquer temor e sem se coibírem de fazer tinir a campaínha. Senhoras de salto alto e vestidinho formal, senhores de fato e gravata com mochila às costas, rapazes e raparigas vestidos jovialmente em cima de bicicletas velhas e enferrujadas, um grupo de loiras de vestidos de cerimónia bem curtos e de stiletto...viu-se todo o tipo de gente e cabelos e roupas e maquilhagem a montá-las, com uma destreza de fazer inveja ao ciclista mais profissional. Não visitei qualquer museu nesta cidade. Não sou pessoa que se obrigue a visitar museus numa cidade estranha, muito menos quando há filas enormes para entrar na casa onde Anne Frank & família se refugiaram dos alemães. Fizemos as etapas que qualquer turista faz, penso eu, quando reserva apenas um dia para visitar a cidade: calcorrear as ruelas e pontes imundas, reveladoras dum fim-de-semana agitado, à procura de detalhes já mencionados (se passámos pelo Red Light District, não dei conta, talvez por ser ainda de manhã e o ambiente não ser o típico nocturno); visitar o ICEBAR cujo interior tinha a temperatura de -10 Celsius - literalmente a atracção mais cool do burgo (como se não nos bastasse a brisa matinal fresquinha); entrar e sair do Magna Plaza onde comprámos mais alguns imans para os frigoríficos (nosso e do cunhado); visitar as instalações Gassan onde vimos diamantes lapidados cujo valor de mercado pagaria as férias (as actuais e as futuras); dar a habitual voltinha de barco pelos canais, durante a qual fomos chamados à atenção para, entre muitos outros aspectos, a casa mais estreita da cidade, talvez uma das poucas sem gancho no topo da fachada, como se vê por esta foto tirada por nós; olhar para as coffee shops e mandar bocas uns aos outros e pensar que um dia o meu filho estará ali sem os pais; observar, muito, e reter na memória locais e pessoas e momentos e emoções.
Saímos da cidade ao final do dia, em direcção ao estádio do Ajax, onde tínhamos deixado a nossa viatura, num parque a bom preço (8 euros para pagar o parque com direito a bilhetes de metro e autocarro para 3 pessoas durante o dia inteiro foi uma pechincha) com vontade de, no dia seguinte, termos um dia mais calmo, sem tanta gente, ao nosso ritmo e sem sermos acompanhados por hordas de turistas de imensas nacionalidades. E de facto tivemo-lo, pois o dia seguinte foi passado na companhia do Dirk (o tal amigo holandês que veio ao nosso casamento e que já não tem a bicicleta que na altura usou para o efeito). A manhã foi passada em Madurodam - um parque temático interactivo ao qual chamámos "Holanda dos Pequeninos", onde o petiz se divertiu imenso e onde até eu gostaria de ter ficado mais uma horita para poder apreciar devidamente a loja das recordações, já que dela trouxe apenas as 5 tulipas coloridas, de madeira, que enfeitam um dos móveis da sala.
A tarde foi passada no carro, a apreciar a paisagem, que alternava entre campos verdes e longas extensões de água, que ladeavam as pequenas e simpáticas vilas povoadas por quintas e casas relativamente pequenas, de telhado alto e bastante inclinado, entre moínhos e museus e vacas holandesas. Nada diferentes das belgas ou das francesas ou das luxemburguesas. Sim, fiz questão de fotografar as vacas estrangeiras.
De Roterdão a Utrecht, onde mora o Dirk, foi um pulinho. Conduzir nas vias rápidas holandesas é muito fácil: as estradas estão bem sinalizadas e os condutores são, regra geral, cumpridores. Não me recordo de, na Holanda, ter visto alguma ultrapassagem disparatada ou de passarmos por algum acidente rodoviário ou local que indiciasse tal. Ao contrário do que aconteceu no regresso, ao passar novamente por França, na zona a sul de Lyon.
Este mundo é mesmo muito pequeno. Foi o Dirk que me informou acerca da situação familiar e profissional da minha companheira de aventuras na Irlanda, há dezoito anos, rapariga com quem não contacto desde que acabámos o estágio. E ontem encontrei no supermercado a rapariga com quem costumava brincar na minha casa antiga e que, presentemente, reside na Holanda, casada com um deles. Ainda dizem que não há coincidências...
Das pessoas fiquei com muito boa impressão: cordiais, simpáticas, descontraídas e brincalhonas. Houve um holandês que, na grande cidade, e após ter verificado que "pai! PAI! PAIIIIII!" não chegava aos ouvidos do MQT, decidiu ele próprio chamar "PAAAIIIIIIIIIII " em altos berros, sem mais nem menos. Resultou, já que o pai em questão virou-se para trás , e deu azo a gargalhadas de toda a gente. Claro que a língua holandesa me soou a chinês, constantemente, e nem os meus conhecimentos de alemão, parcos, me ajudaram a percebê-los melhor. Não que precisasse, pois todos com quem falávamos, respondiam num inglês bastante fluente, perfeitamente perceptível. Quem me dera que os meus alunos falassem Inglês como ouvi alguns por lá. Se nas zonas mais rurais é verdade que os holandeses correspondem à imagem generalizada de "altos, loiros e de olhos azuis", também é verdade que há holandeses de toda a espécie e feitio, no que toca ao aspecto físico, especialmente em Amsterdão: não faltaram os baixinhos e os gorduchinhos e os de tez mais escura e feios e porcos e de aspecto duvidoso, conceito bastante relativo, claro.
Também fomos à praia e esta sou eu, a chegar lá, preparadíssima para enfrentar o frio e o vento, e a areia a bater-me nos pés. Eles ainda foram pôr o pezinho no Mar do Norte, mas eu não me atrevi a sair da areia. Ao contrário de uns loucos, loiros e altos, que vi saírem daquele mar gélido como se nada fosse e ainda deitarem-se ao sol a secar. Como se aquele céu e aquele sol secassem alguma coisa! A verdade é que estas condições meteorológicas não impediam as centenas de veraneantes de gozarem a sua tarde de sol. Se fosse em Portugal, eu diria que estava a ter um dia de inverno ventoso, mas até agradável.
Também fomos à praia e esta sou eu, a chegar lá, preparadíssima para enfrentar o frio e o vento, e a areia a bater-me nos pés. Eles ainda foram pôr o pezinho no Mar do Norte, mas eu não me atrevi a sair da areia. Ao contrário de uns loucos, loiros e altos, que vi saírem daquele mar gélido como se nada fosse e ainda deitarem-se ao sol a secar. Como se aquele céu e aquele sol secassem alguma coisa! A verdade é que estas condições meteorológicas não impediam as centenas de veraneantes de gozarem a sua tarde de sol. Se fosse em Portugal, eu diria que estava a ter um dia de inverno ventoso, mas até agradável.
Foi no dia da praia que também jantámos, no hotel em Huizen, as "Asian Mosselen" e umas outras, confeccionadas num molho à base de alho e que tinham um nome francês, de que já me esqueci. Uma caçarola para cada adulto. Tive que pedir ajuda, pois consegui sentir-me cheia à conta dos mexilhões saborosíssimos e do pão encharcado naquele molho divinal. Parece que tivemos sorte quanto à época escolhida para visitar o país, pois estamos na época dos mexilhões, iguaria bastante apreciada pelos locais e algo que não é para todas as bolsas, segundo o que o Dirk nos disse.
Huizen, à semelhança de muitos outros locais mais pequenos, é uma cidade piscatória, urbanisticamente organizada, com poucos ou nenhuns contrastes a nível da cor e formato das casas. Não sendo Huizen um local com grandes atracções turísticas, o hotel que escolhemos esteve sempre com lotação completa e durante os cinco pequenos-almoços, tivemos a companhia de muitas pessoas que já lá não estavam na manhã seguinte. A cidade está bem localizada, a nível rodoviário, pois em 30 minutos ou menos, consegue chegar-se às grandes cidades holandesas.
Do que é que não gostei na Holanda: do tempo incerto, que não era novidade antes de irmos; da pouca luminosidade do quarto no hotel, por sinal excelente e com um enquadramento paisagístico magnífico; da falta dum tapete de banho no duche (ridículo, eu sei); dos preços exorbitantes das refeições; e de só lá ter passado quatro dias, pois se pudesse, ainda lá estaria a esta hora.
Huizen, à semelhança de muitos outros locais mais pequenos, é uma cidade piscatória, urbanisticamente organizada, com poucos ou nenhuns contrastes a nível da cor e formato das casas. Não sendo Huizen um local com grandes atracções turísticas, o hotel que escolhemos esteve sempre com lotação completa e durante os cinco pequenos-almoços, tivemos a companhia de muitas pessoas que já lá não estavam na manhã seguinte. A cidade está bem localizada, a nível rodoviário, pois em 30 minutos ou menos, consegue chegar-se às grandes cidades holandesas.
Do que é que não gostei na Holanda: do tempo incerto, que não era novidade antes de irmos; da pouca luminosidade do quarto no hotel, por sinal excelente e com um enquadramento paisagístico magnífico; da falta dum tapete de banho no duche (ridículo, eu sei); dos preços exorbitantes das refeições; e de só lá ter passado quatro dias, pois se pudesse, ainda lá estaria a esta hora.
Se eu não soubesse, até diria que era engenheiro
À conta desta pequena ponte, que é só a mais alta na Europa, viajámos mais cerca de hora e meia e mais cerca de 200 kms do que o percurso no google.maps nos indicava para chegar ao destino seguinte, Andorra-a-Velha.
Isto tudo porque alguém andou desde o início das férias a falar dela, da ponte, e de como gostaria de nela passar e patatipatatá e depois de tantas indecisões, e de cálculos de combustível e de horas a mais aqui e menos acolá, e de tanto me irritar com o dilema "passamos ou não passamos?", o MQT lá se decidiu a fazer-se a vontade. Foi na estação de serviço adjacente que vi umas sanitas à antiga, mas modernas, ou seja, um buraco no chão, com azulejo em redor. Eu e a fila feminina preferimos usar a toilette para as pessoas deficientes, apesar de as outras 4 casas de banho estarem livres de pessoas. Esquisitas, eu sei...
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Salmão fumado, vinho branco e pepino
O que menciono no título são apenas três das imensas iguarias que o hotel, na Holanda, servia ao pequeno-almoço. Digamos que esta refeição, a custar uma pequena fortuna por cabeça, nada tinha de frugal. E que os holandeses que por lá andavam, altos, largos de ombros, espadaúdos, não se tratavam nada mal. E elas não lhes ficavam nada atrás. Mas que faziam umas misturas estranhas, faziam: desde terem um prato com salada (pepino e tomate) acompanhado por sumo ou leite até salada de fruta encharcada em molhos variados, dos quais iogurte era só um deles! Já o petiz enfardou ovos mexidos, todos os dias, até eu dizer "chega"! Não me atrevo a mencionar o que mais ele e nós comemos na primeira refeição do dia.
Porque apanhámos a época das mosselen, que petiscámos após serem confecionadas de duas maneiras distintas, amanhã, o repasto familiar iniciar-se-á com uma entrada similar ao apresentado em cima. Não sendo a primeira vez que este petisco é servido nesta casa, haverá, por parte do MQT, uma tentativa de superar o gosto das holandesas, que estavam divinais! E encheram barriga!
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Um brinquedito, era o que era
Não consigo perceber. Tinha que ler sobre história de França, Absolutismo, século XVII e sobre a personalidade de Luis XIV para perceber porquê.
Enquanto por lá andávamos, eu procurava palavras para descrever o que via mas "megalomania", "megalómano" e "megalomaníaco" pareciam-me claramente insuficientes perante a grandeza e o esplendor da decoração, perante o engenho necessário para mandar construir jardins e bosques geometricamente dispostos ao milímetro, com as centenas de estátuas que por lá abundam. Um dia inteiro a passear pelo interior do palácio, pelos jardins, pela humilde casinha da rainha, a ver dezenas de quadros gigantescos, a olhar para os tectos, a sentir-me estupefacta e maravilhada perante os doirados, os rosas, as talhas, os longos e largos corredores, a sentir-me pequenina numa pequena área de quilómetros num mundo do passado, a imaginar mulheres e homens com vestes estranhíssimas, perucas peculiares, passeando languidamente pelos mesmos sítios que eu e a praga dos japoneses, a tirar fotos a todos os detalhes que me marcaram, a dar milhares de passos para cima e a para baixo enquanto observava as provas de alguns momentos gloriosos da História francesa, a sentir as pernas a irem abaixo já no final da tarde...e chegar ao fim dum dia riquíssimo de memórias e emoções, com a sensação de que muito mais ficou por ver e fotografar e que gostaria de lá voltar.
Ainda durante a manhã, ocorreu-me que organizar um peddy-paper no Palácio de Versalhes seria algo inesquecível e coisa para durar uns belos 2 ou 3 dias. Eu alinhava!
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Como é que "lá" cheguei
Por "lá", entenda-se qualquer um dos sítios por onde andámos: carro, autocarro, metro com e sem condutor, combóio, a pé, bicicleta, barco, funicular, passadeira e escadas rolantes. Só não apanhámos o eléctrico. Com pena.
O post por que eu tanto ansiava - vai ser longo ou dividido, ainda não sei
Não querendo ser agoirenta, acho que agora já posso morrer. É uma maneira muito mórbida de começar um texto sobre umas férias fantásticas, mas a verdade é que passei anos a dizer que não haveria de morrer sem ir à Holanda. E agora que já lá estive, sinto que terminei mais uma pequenina etapa do meu percurso de vida. Mas vamos ao que (me) interessa narrar:
As férias propriamente ditas começaram com uma sessão de 20 minutos de fish pedicure, durante a qual os meus pés e tornozelos foram literalmente petiscados, debicados e mordidos por dezenas de peixinhos mais pequenos do que a unha do meu dedo mindinho. Não sendo absolutamente fantástico, deixou-me os pés levezinhos. Além das cócegas nos pés, senti pequenas picadelas dos bichos, que certamente se deleitaram com as peles secas nos calcanhares e o cheirinho ao chulé.
Isto foi na véspera de me ter levantado às 4 da manhã duma terça-feira de férias. Quem é que no seu perfeito juízo sai de casa às 5:15 da madrugada para fazer cerca de 1580 Kms, no primeiro dia de viagem? Pois...
Depois dessa terça-feira, qualquer longo passeio de carro até ali abaixo, ao Algarve, por exemplo, será uma brincadeira de crianças.
Também estive na Xixerella
Perto de La Massana, rodeada de várias matizes de verde e muita rocha. Pedregulhos capazes de destruir vilarejos enquanto o diabo esfrega um olho. Os muitos parques de campismo existentes na zona, com muita sombra e relva, com muitos campistas, eram bonitos. Mas se tivéssemos optado por ficar num deles, acho que não acharia muita piada à chuva torrencial que se abateu por Andorra nos 2 finais de tarde que por lá andámos.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Então, Pseudo, o que ouviste tu durante as férias?
Antes de mais, prometo solenemente que não inicío mais títulos com a palavra "então".
E uma das coisas ouvidas ontem, enquanto atravessávamos a longa e extensa planície árida e amarela espanhola, foi isto:
Foi o petiz que escolheu o CD "Rock em Stock". Eu cá continuo a achar que ele enganou-se.
Então o que é que eu perdi?
Agradeço informação actual sobre o que se passou em Portugal nos últimos 15 dias, em formato resumido ou desenvolvido. Obrigada.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Então, Pseudo, onde estiveste no teu dia de anos?
Ora bem, estive na Holanda, passei pela Bélgica, almocei no Luxemburgo e jantei em Lyon. Hoje passei parte da tarde no Anfiteatro das Três Gália, onde pude comprovar, com os meus próprios ouvidos, o que vêm dizendo da sua acústica, já há uns bons séculos: excelente mesmo!
domingo, 11 de agosto de 2013
Resumo muito resumido
No primeiro dia fiz 1580 kms de carro. No dia seguinte andei a pé. E hoje andei de bicla e até me perdi em Bussum, a caminho de casa. Ahhh, estes holandeses são a-d-o-r-á-v-e-i-s! (Ao contrário dos belgas e dos franceses!)
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Volto já
Mesmo a tempo de ver alguém apagar 80 velas. Não fosse o caso e era capaz de vir, em vez de já, já, mais daqui a pouco.
80 velas
Preciso urgentemente de pensar como acender 80 velas sem que a primeira derreta antes de conseguir acender a última e de modo a que todas sejam sopradas ao mesmo tempo. Alguém tem sugestões?
sábado, 3 de agosto de 2013
Casa de ferreiro, espeto de pau
"Manel, abre o rego!"
Sou do distrito de Aveiro há 40 anos e só hoje, pela primeira vez, andei num moliceiro, Ria abaixo, Ria acima, enquanto apreciava e sorria com o que lia nos outros moliceiros que se cruzavam com o nosso. Muito bem acompanhados, entre outros, por uma família com um bisavô que cantava ópera para adormecer o bisneto. Muita paródia com alguma história do bacalhau e do sal à mistura.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
E então as férias, como vão?
Vão bem, muito obrigada. Para já pernoitamos aqui, daqui a uns dias pernoitaremos em Braga, de seguida será em França, logo a seguir será em Huizen e por fim, as últimas 6 noites serão passadas algures, local que até nós ainda desconhecemos. Depois vê-se onde.
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