Não querendo ser agoirenta, acho que agora já posso morrer. É uma maneira muito mórbida de começar um texto sobre umas férias fantásticas, mas a verdade é que passei anos a dizer que não haveria de morrer sem ir à Holanda. E agora que já lá estive, sinto que terminei mais uma pequenina etapa do meu percurso de vida. Mas vamos ao que (me) interessa narrar:
As férias propriamente ditas começaram com uma sessão de 20 minutos de fish pedicure, durante a qual os meus pés e tornozelos foram literalmente petiscados, debicados e mordidos por dezenas de peixinhos mais pequenos do que a unha do meu dedo mindinho. Não sendo absolutamente fantástico, deixou-me os pés levezinhos. Além das cócegas nos pés, senti pequenas picadelas dos bichos, que certamente se deleitaram com as peles secas nos calcanhares e o cheirinho ao chulé.
Isto foi na véspera de me ter levantado às 4 da manhã duma terça-feira de férias. Quem é que no seu perfeito juízo sai de casa às 5:15 da madrugada para fazer cerca de 1580 Kms, no primeiro dia de viagem? Pois...
Depois dessa terça-feira, qualquer longo passeio de carro até ali abaixo, ao Algarve, por exemplo, será uma brincadeira de crianças.
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Olha, apetece-me moderar outra vez! Rais' partam lá isto!
P.S.: Não sou responsável por aquelas letrinhas e números enfadonhos que pedem aos robots que cá vêem ler-nos.