Quando o jovem não usa os transportes urbanos desta cidade (que está bastante bem servida deles, na minha opinião de não-utilizadora), o serviço de taxista cá de casa é maioritariamente assumido por mim. Se inicialmente o meu compromisso era para com dois passageiros, o nosso jovem e o amigo R., ao longo deste último ano, ou melhor, época (desportiva) de 2016/17, o seu número aumentou em 100%, ou seja, passei a transportar quatro e a levá-los aos respectivos domicílios.
Sempre me questionei quem seriam os progenitores dos outros dois jovens, pais e mães, adultos que nunca se dignaram a vir conhecer quem lhes leva os filhos a casa. Eu sei que se fosse ao contrário, eu viria à rua para, ao menos, ver a cara d@ taxist@. Manias!
Para ver a cara e - quiçá - para se oferecerem para as próximas boleias, não?
ResponderEliminarIsso era de muito bom tom, N.. Contudo, sei que há progenitores que trabalham por turnos que, por vezes coincidem com esta hora de saída dos treinos.
EliminarO que estranho mesmo é não quererem saber em quem confiam os filhos. E se a taxista tem um acidente com os miúdos no carro? A sério que penso muito nisto.
Até podem não poder, mas sempre podem agradecer, não? Seria simpático :) Elisabete.
EliminarPois, Elisabete, era isso precisamente que eu faria. A boa educação que me deram assim me ensinou. Mas enfim, neste mundo há de tudo, como na farmácia. :)
EliminarVir cá baixo e oferecer-se para fazer alguns dos transportes, não? Ele realmente há cada um...
ResponderEliminarAnónimo, já nem menciono essa parte. Ao menos darem-se a conhecer, é o mínimo expectável. Era o que eu faria, se não pudesse oferecer-me como "taxista".
EliminarÀs vezes penso que sou uma mãe despreocupada em demasia, mas depois sei de casos como os que relatas e penso que não, a minha despreocupação é só imaginação minha. Este sábado houve um evento pouco usual e com uma importância a nível nacional na escola do meu filho: entraram no Guiness. Acreditas que houve paizinhos que foram lá depositar as crias e foram à sua vidinha, tendo-as deixado no fim da "festa" à espera que as viessem buscar?! Porra, eu gosto e tenho um enorme orgulho em estar presente nestes acontecimentos da vida do meu filho e não consigo conceber quem se desligue desta maneira. E agora também me lembrei de quando o puto andava no infantário ter visto pais, ainda com a areia da praia nos pés, a irem buscar os filhos no final do dia ao infantário... não compreendo, a sério que não!
ResponderEliminarQuarentinha, também não entendo. E também faço questão, com muito gosto, de estar presente em certos momentos da vida do nosso jovem. Houve alturas passadas em que, se não estava um de nós, estava o outro. Isto é o que eu acho normal, mas...também posso estar a julgar sem saber o que se passa na casa de cada um. A verdade é que eu nunca vi certos progenitores no final dos treinos e nos jogos deste época, nunca. E isso é que é muito estranho para mim e não acredito que um trabalho com turnos justifique sempre estas ausências, como já me quiseram convencer.
ResponderEliminar