terça-feira, 13 de junho de 2017

Manias cá minhas

Quando o jovem não usa os transportes urbanos desta cidade (que está bastante bem servida deles, na minha opinião de não-utilizadora), o serviço de taxista cá de casa é maioritariamente assumido por mim. Se inicialmente o meu compromisso era para com dois passageiros, o nosso jovem e o amigo R., ao longo deste último ano, ou melhor, época (desportiva) de 2016/17, o seu número aumentou em 100%, ou seja, passei a transportar quatro e a levá-los aos respectivos domicílios.
Sempre me questionei quem seriam os progenitores dos outros dois jovens, pais e mães, adultos que nunca se dignaram a vir conhecer quem lhes leva os filhos a casa. Eu sei que se fosse ao contrário, eu viria à rua para, ao menos, ver a cara d@ taxist@. Manias!

8 comentários:

  1. Para ver a cara e - quiçá - para se oferecerem para as próximas boleias, não?

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    1. Isso era de muito bom tom, N.. Contudo, sei que há progenitores que trabalham por turnos que, por vezes coincidem com esta hora de saída dos treinos.
      O que estranho mesmo é não quererem saber em quem confiam os filhos. E se a taxista tem um acidente com os miúdos no carro? A sério que penso muito nisto.

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    2. Até podem não poder, mas sempre podem agradecer, não? Seria simpático :) Elisabete.

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    3. Pois, Elisabete, era isso precisamente que eu faria. A boa educação que me deram assim me ensinou. Mas enfim, neste mundo há de tudo, como na farmácia. :)

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  2. Vir cá baixo e oferecer-se para fazer alguns dos transportes, não? Ele realmente há cada um...

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    1. Anónimo, já nem menciono essa parte. Ao menos darem-se a conhecer, é o mínimo expectável. Era o que eu faria, se não pudesse oferecer-me como "taxista".

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  3. Às vezes penso que sou uma mãe despreocupada em demasia, mas depois sei de casos como os que relatas e penso que não, a minha despreocupação é só imaginação minha. Este sábado houve um evento pouco usual e com uma importância a nível nacional na escola do meu filho: entraram no Guiness. Acreditas que houve paizinhos que foram lá depositar as crias e foram à sua vidinha, tendo-as deixado no fim da "festa" à espera que as viessem buscar?! Porra, eu gosto e tenho um enorme orgulho em estar presente nestes acontecimentos da vida do meu filho e não consigo conceber quem se desligue desta maneira. E agora também me lembrei de quando o puto andava no infantário ter visto pais, ainda com a areia da praia nos pés, a irem buscar os filhos no final do dia ao infantário... não compreendo, a sério que não!

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  4. Quarentinha, também não entendo. E também faço questão, com muito gosto, de estar presente em certos momentos da vida do nosso jovem. Houve alturas passadas em que, se não estava um de nós, estava o outro. Isto é o que eu acho normal, mas...também posso estar a julgar sem saber o que se passa na casa de cada um. A verdade é que eu nunca vi certos progenitores no final dos treinos e nos jogos deste época, nunca. E isso é que é muito estranho para mim e não acredito que um trabalho com turnos justifique sempre estas ausências, como já me quiseram convencer.

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Olha, apetece-me moderar outra vez! Rais' partam lá isto!

P.S.: Não sou responsável por aquelas letrinhas e números enfadonhos que pedem aos robots que cá vêem ler-nos.

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

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