Ainda sem autorização expressa do canino bem falante, atrevo-me a copiar um texto fresquinho, fresquinho, que achei delicioso e muito bem escrito, reflexo do sentimento geral que abunda nas nossas almas:
"Portugal.
País paradisíaco porém povoado parcialmente por pessoas pérfidas. País
portentoso, pilhado para prover o prazer de poucos privilegiados. Pobre
povo pisado, possuído, pervertido, planeando poder partir para patamares
posteriores, porém permanecendo prisioneiro de processos paralisantes,
putrefactos e pirrónicos.
Presos
a partidos políticos, a promessas de prosperidade, a premissas de
progresso, permitimos que a peçonha permaneça pairando, putrificando,
perpetuando a pena pesada passada pelos principais planeadores da
pantomina. Populam os parasitas, pindéricos, prostitutos, pavões,
pisoteando os princípios primordiais para poderem predominar
principescamente perante a populaça.
Percorremos
passo a passo paisagens preenchidas de pesadelo, pensando o porquê de
penarmos para preenchermos percentagens, provermos programas ou
princípios pecuniários. O pânico pulsa, o povo padece, os políticos
pululam.
Políticos?
Pressionem-lhes as partes pudibundas! Políticos? Ponham-lhes pinças nos
polegares! Políticos? Pendurem-nos pelo pescoço! Políticos? Partam-lhes
os pés! Políticos? Prendam-lhes os pulsos! Políticos? Pobres das
progenitoras que permitiram que pusessem os pés no planeta! Políticos?
Párias paridos pela peidola!
Perpetuamente pertença do povo,
Pobre Perfumado"
brilhante!
ResponderEliminarBomboca, também achei. :)
ResponderEliminarParece-me particularmente profícuo, o pobre perfumado, pelas palavras peremptoriamente proferidas pejadas de profundo pesar pátrio e pessoal. Putaq'ospariu :-P
ResponderEliminarColocando a origem nem precisavas de pedir autorização, jove.
ResponderEliminarRiquinho, aí está porque também te considero brilhante. Ao canino só lhe faltou o teu último desabafo. :)
ResponderEliminarRafeirito, respeitinho é bonito e nós gostamos. :)