segunda-feira, 17 de abril de 2017

E vocês, ainda se lembram?

Daquela bebedeira de caixão à cova, que vos envergonhou na altura e continua a envergonhar-vos, apesar de já conseguirem falar do momento com bastante distanciamento, temporal e não só? Possivelmente com algum filtro na memória, também...

Surgiu esta lembrança quando a minha amiga afirmou peremptoriamente que a filha dela, menor de idade, bebe bebidas alcoólicas com demasiada frequência, juntamente com @s amig@s, a maior parte também menor de idade. E não ingerem cerveja, mas sim shots ou algo mais forte que lhes bata ainda mais depressa e os faça sentirem-se completamente a-normais.

Questiono-me quando é que será a primeira do nosso jovem e em que circunstâncias.

18 comentários:

  1. Festa de Natal da empresa. Começou com aquecimento em casa de uma colega. Fui iniciado no mundo do gin. E aquilo é bom, pá!
    Chegámos ao sítio da festa e um colega veio cumprimentar-me e aproveitou para me falar do espaço, o buffet vai ser ali, as mesas do jantar acolá. Há um jardim lá fora, wc são naquela zona ao lado do bar.

    - Então e atrás do bar está o quê? - pergunto eu.
    - Atrás do bar estão os empregados a servir bebidas. - responde ele, no seu estilo simples.
    - Não (inserir asneira)! Atrás do bar vejo mais gente da empresa. O que está ali? - insisto.
    - (inserir asneira), atrás do bar está um espelho, (inserir asneira)!

    Não foi a pior, nem acho que tenha assim nenhuma de caixão à cova, mas é história que ainda se conta na empresa quando falamos de tesourinhos deprimentes das festas.

    Entretanto, antes de pensar nessa tua questão ainda há aquela maravilha chamada Viagem de Finalistas quando acabam o 4º ano! (inserir muitas asneiras!)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. N., essa até é engraçada, memorável. Eu prefiro não descrever as minhas aqui. A tal vergonha...:)

      Eliminar
    2. Sem vergonhas, vá! Estás num safe space rodeada de amigos! :)

      Eliminar
    3. N., só agora vi este, sorry...

      Aqui?? Queres mesmo que cante Jorge Palma? :P Poupo-te. :)

      Eliminar
  2. Espero que a da minha mais velha ainda demore muito. A minha primeira estava já no 4º ano da faculdade!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Maria, o 4ºano é terrível, é. As minhas primeiras - e uma das mais vergonhosas - também foram no 4ºano, na famosa Viagem de Finalistas a Lloret d'El Mar. Enfim...

      Eliminar

  3. Se te disser que estou chocada... admiras-te!?
    E não estou chocada porque uma miúda de menor idade bebe shots! Infelizmente essa dura realidade conheço-a de vários relatos que me têm chegado ao meu conhecimento.
    O que me chocou foi essa conversa entre ti e a tua colega ter acontecido!
    :((
    Ela não se sente responsável!?
    Porque uma coisa é os paizinhos andarem enganados e não saberem o que os filhos (neste caso as filhas) andam a fazer! Outra completamente diferente é a pessoa fazer uma afirmação dessas de forma peremptória, como tu disseste, como se de algo banal se tratasse.
    É mesmo muito triste!!

    Ah, eu não tenho nenhuma memória sobre bebedeiras... pelo simples motivo de nunca ter apanhado nenhuma.

    Beijos ébrios

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ex-vizinha, admiro-me, sim. Não me choca uma conversa entre mães, entre amigas de infância (e não colegas). Choca-me, sim, este comportamento social entre jovens, cada vez mais cedo.
      Eu não referi que a minha amiga se sente ( ou não se sente responsável) ou que ela falou disto como se algo banal se tratasse. Tu é que poderás ter concluído tal. Eu não contextualizei esta inconfidência, nem o farei aqui; apenas a referi como pretexto para recordações de momentos vergonhosos, deprimentes como o N. descreve. :)

      Eliminar

    2. Mea culpa, o adjectivo «peremptoriamente» atraiçoou-me a interpretação.
      Beijinhos confessados
      (^^)

      Eliminar
    3. Advérbio de modo, é o que queres dizer. :)

      Eliminar
  4. Primeiro, se alguém se recorda de uma bebedeira de "caixão à cova", é porque não apanhou uma tosga assim tão valente. E segundo, quem prefere shot's com frequência, tem um sério caso de alcoolismo. Pois, como defendo metaforicamente nestas noitadas de copos, é preferível apanhar uma nacional e deliciarmo-nos com a paisagem da jornada, do que apanhar logo a auto-estrada.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eros, permite-me discordar, pois eu recordo-me de algumas das minhas bebedeiras fortes, com consequências vergonhosas. Posso não me recordar de tudo, mas há coisas que ficaram, estão bem aqui enterradinhas, com uma pontinha de fora. :)

      Caraças, que esta miúda de 17 anos não é um caso sério de alcoolismo. Na opinião da mãe, que me contou, em contexto, o sucedido, tanto a filha como @s amig@s, preferem shots a cerveja. Não sei qual a frequência com que a filha faz isto, mas certamente que é com demasiada, tendo em conta a idade da cachopa, mesmo ela saindo pouco à noite. Não estamos a falar de gente adulta que sai todos os fins-de-semana, calma.

      Eliminar
    2. Preferir shot's com frequência é evidentemente uma inclinação alcoólica vincada, sendo canalha ou adulto. Pois não se está a preferir álcool como prazer, mas como veículo de "moca".

      Sobre bebedeiras de caixão à cova com registo acessível de memória pessoal, é tão possível como aquela Malta que defende que conduz melhor embriaga... :))))

      Eliminar
    3. Eros, como disse, é uma pessoa de 17 anos e eu não sei qual a frequência com que ela os ingere. Sei que a mãe dela acha que é com "demasiada frequência".
      Quanto a mim, a miúda está na fase das experiências, do querer sentir algo forte e rapidamente. Não encaro isto como "inclinação alcoólica vincada", que acho uma expressão exagerada tendo em conta a idade.

      Não, isso de mim não digo. Nunca conduzi embriagada. Mas que as apanhei bem fortes nos meus anos vinte, ai isso apanhei! :)Não é razão para me orgulhar, mas não me esqueço de certas consequências. :)

      Eliminar
    4. Claro que é uma idade de experiências. Naturalmente. Mas desconhecia que não existem alcoólicos menores de idade. Até à idade adulta, qual é o termo? Palermas??
      Qual o número de repetições de padrão, até poder deixar de ser apelidado de "experiência"?

      No teu post escreves "bebe bebidas alcoólicas com demasiada frequência, juntamente com @s amig@s, a maior parte também menor de idade. E não ingerem cerveja, mas sim shots ou algo mais forte que lhes bata ainda mais depressa e os faça sentirem-se completamente a-normais"... se isto não é definição de alcoólico, peço desculpa... ;)))

      Beijo ;)

      Eliminar
    5. Palermas inconsequentes, sim. Daqui a 5 meses, fará 18 anos. Mas não acho que seja a idade a rotulá-la de "isto" ou "daquilo". A não ser que os hábitos sociais e de ingestão de bebidas alcoólicas dela mudem radicalmente para pior, não conto encarar a rapariga como alcoólica.

      Não sei qual o número exacto de bebidas alcoólicas ou a frequência de ingestão para que uma pessoa possa ser considerada tal, mas para mim, alguém que o é, é-o porque faz disso hábito de vida, sem controlo próprio. Não é, claramente, o caso desta miúda. Falamos de alguém que no último ano terá saído nas férias de verão passado, nas férias de natal e na passagem de ano. E que devido a certos comportamentos que os pais acharam menos correctos nessas ocasiões, esteve de castigo não indo à famosa viagem de finalistas.

      'Tás desculpado :P

      Eliminar

Olha, apetece-me moderar outra vez! Rais' partam lá isto!

P.S.: Não sou responsável por aquelas letrinhas e números enfadonhos que pedem aos robots que cá vêem ler-nos.

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...