quarta-feira, 20 de julho de 2016

Um café e um croissant de chocolate

Hoje passei cerca de uma hora na conversa com o R., de 19 anos (conheci-o com 16) e a P., de 16 anos (conheci-a com 13), namorados desde os 17 dele e os 14 dela. Ainda eu era professora de ambos e já achava que esta relação tinha trazido imensos benefícios mais para ele do que para ela, pois enquanto que ele era um daqueles miúdos por quem não se dava nada, ela brilhava em tudo o que se metia. Totalmente opostos em termos académicos.
Como me enganei na questão dos benefícios! Quando se gosta de alguém a ponto de a relação perdurar contra muito do que se dizia, não há benefícios nem contrapartidas. Simplesmente há algo entre eles. E estes miúdos têm esse algo. Mesmo tendo seguido percursos estudantis bem distintos, estão ambos fantásticos, sorridentes e continuam juntos. Ambos voluntários em actividades de verão aqui na cidade.
Falámos de outros alunos, deu para recordar momentos hilariantes, momentos de tensão, situações e pessoas que na altura me puseram tola, pessoas de um passado bem recente que me deixa saudades.
O café arrefeceu e o croissant ficou a meio.

2 comentários:

  1. Mas querida Homónima, eu comi o resto do croissant e bebi o café mesmo frio, que eu café gosto de qualquer maneira.
    Ou a história soube tão bem como o tivesse feito.
    Adoro ler estas tuas histórias :-)

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    Respostas
    1. Homónima, estes dois apanharam-me com a boca no croissant, literalmente. E eu devo ter feito um grande ar de espanto porque nunca os tinha visto nesta pastelaria aqui da zona onde vivo há 10 meses. Foi uma reunião inesperada e muito agradável.

      Como eu adoro ler as tuas! Obrigada. :)

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Olha, apetece-me moderar outra vez! Rais' partam lá isto!

P.S.: Não sou responsável por aquelas letrinhas e números enfadonhos que pedem aos robots que cá vêem ler-nos.

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

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