Hoje, durante a silent party que certamente ainda decorre numa das ruas da cidade - cheia de pessoas com auscultadores a dançarem ao som das músicas que só elas ouvem, e daí os diferentes ritmos corporais - calhou cruzarmo-nos com uma amiga dos tempos de secundária, faculdade, namoro, início a dois sem filhos. Ela estava acompanhada pela filha e nós pelo nosso rapaz. Após dançarmos ao som silencioso do Macarena e do Apita o comboio, apresentámos os respectivos descendentes um ao outro e dissemos ao nosso quem era a outra mãe. A indiferença notória e o encolher de ombros, sorridente e bem-educado, fez-me lembrar como eu própria reagia quando os meus pais faziam questão de me levar a casa dos seus amigos, muito a contragosto meu, ou de me apresentar amigos de longa data que já se viam com pouca frequência.
Apesar das diferenças geracionais, há momentos que irão sempre repetir-se.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Olha, apetece-me moderar outra vez! Rais' partam lá isto!
P.S.: Não sou responsável por aquelas letrinhas e números enfadonhos que pedem aos robots que cá vêem ler-nos.