...em Alfarim e não só.
Após tantos dias sem paz nem sossego e com muita azáfama, com tanta informação nova a bombardear-me por todos os lados, está na altura de eu recordar as nossas férias do verão passado.
Os nove primeiros dias passados em Vila Nova de Milfontes serviram essencialmente para gozarmos a casinha tipicamente alentejana e o céu nocturno estrelado, sem qualquer centro de barulho ou confusão ali à volta, à excepção dos grilos e pássaros e moscas e mosquitos que nos fizeram companhia constante. As praias...bem, essas, não nos sendo familiares, são muito parecidas com o que conhecíamos de Odeceixe para sul, apenas com a diferença de que havia bastante mais malta em todo o lado. É uma vila bonita, sim senhora, e as noites por lá eram bem agitadas. E os gelados ao quilo? Que maravilha!
Mas do que gostei mesmo foi dos 12 dias seguintes, alojados em Alfarim, terra de que nunca tinha ouvido falar e menos ainda da Lagoa de Albufeira. Já do Meco...quem é que nunca ouviu falar do Meco e dos seus famosos nudistas? Eu, por acaso, não me cruzei com ninguém nu na praia, mas também não fui à procura, como tinha feita a minha avó, há uns 30 ou mais anos, que, quando chegou à casa de praia da Caparica vinha escandalizadíssima com os pais que seguravam miúdos pelas mãos, todos em pelota. Perguntou-me ela ao telefone, este ano, se eu "também era dessas, dessa laia, que anda com tudo à mostra a badalar". O que eu me ri - e ainda rio - quando penso nestas palavras dela!
Alfarim e a casa onde ficámos foram pequenos achados da Internet. Fiquei com vontade de regressar a ambos num verão próximo. Mais que não seja para ir comer o peixe fresco do restaurante Martelo, apelido de família que abunda por aquela zona. Não sendo um local bonito, é central q.b. para nos dar acesso à serra da Arrábida, ao Cabo Espichel, a Setúbal, a Lisboa (onde fomos duas vezes, em dias distintos, um deles em transportes públicos para tudo quanto era lado na grande cidade; esse relato fica para outro dia), a Sesimbra e a todas aquelas praias tão bonitas. Aliás, referi na altura a tal praia de águas límpidas, calmas, transparentes que deixam ver o fundo, à qual não desejo regressar a pé, mas a que de bom grado voltaria se o acesso fosse de barco. Disse mal da minha vida antes das 10 horas nessa manhã e andei de trombas até à hora de almoço.
Gostei mesmo muito da Lagoa de Albufeira, da área habitacional e da zona de banhos em si. E sim, imagino-me a arrendar uma daquelas casinhas bem giras, que para alguns locais, são já primeira habitação, segundo os relatos.
A casa da D.ª A.L. serviu perfeitamente: os jantares no pátio, o céu alaranjado, o mééééééé das 3 ovelhas residentes, a pastelaria vizinha com um pão divinal e uns pastelinhos da terra de chorar por mais - miminho que a senhora fez questão de nos ofertar no dia da chegada - são, quanto a mim, razões mais do que suficientes para lá voltarmos para o ano e visitarmos as praias que constam do roteiro elaborado pelo MQT de toda aquela linha costeira e que não chegámos a visitar, ou melhor, nem eu nem o rapaz visitámos, já que o mais velho aventurou-se a fazer duas caminhadas pela zona, enquanto nós nos refastelávamos na Lagoa.
Perdi a conta às fotos tiradas, mas há uma que faço questão de mostrar a uma certa blogger lisboeta, pois foi por culpa dela que a nossa foi tirada. A seu tempo a mostrarei...(e não, ainda não passei essas centenas de fotos para este PC. Que vergonha!).
Costumo passar férias na lagoa de Albufeira desde pequenito. No Meco os nudistas, andam para os lados da praia do moinho de baixo, quem estiver na praia e olhar para o lado do Cabo Espichel é capaz de ver alguns. Mas por lá também acontecem uns belos sunsets no Bar do Peixe, e também se come bem ali pelas redondezas, mas prefiro Sesimbra. Em Alfarim temos uns bolinhos muito bons na pastelaria Segredos da Terra. Para comer temos também a Tasca do Marcio e o restaurante Dom Ricardo. Na lagoa a escola do Rui Meira onde se aprende surf, paddle, windsurf e Kite surf e um por do sol maravilhoso.
ResponderEliminarOlá, A.João!
EliminarConfirmámos a existência de todos os lugares que mencionas. Fomos a essa pastelaria diariamente e eu perdia-me com as bolas e com aquela torre de chocolate em forma de cone. :)
Já quanto a restaurantes em Alfariam, gostámos tanto do Martelo que não experimentámos outro. Comeu-se bem e barato. :)