quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Prank calls

Recebo duas, no espaço de 2 dias, sempre à hora de almoço, entre as 13:30 e as 14:15, na segunda e ontem. Nota-se perfeitamente o barulho de recreio escolar. Ambas envolvem o nome do meu filho e o de um colega, que supostamente terá dado o meu número de telefone a quem fazia a chamada anonimamente. Colega esse com quem falo pessoalmente ao final do dia, que estava acompanhado pelo pai, e que me disse quem eram os engraçadinhos que andavam a fazer aquilo e que não tinha dado o meu número a ninguém. Acreditei nele. Minutos depois, cruzo-me com o pai de um desses engraçadinhos e este mesmo engraçadinho. Diz que realmente deu o meu número ao outro engraçadinho, mas não sabe para que é que ele o queria usar. Não acredito. O pai confirma que tem conhecimento deste género de partidas e que não só o outro engraçadinho como o próprio filho são capazes de brincadeiras estúpidas do género.
Não sei se houve conversa em casa sobre esta situação, se houve castigo ou se simplesmente este pai encarou a coisa como brincadeira de canalha. De facto, não passou disso. Mas foi brincadeira de canalha que invadiu a minha privacidade e abusou do meu tempo. Não gostei. 
My point is:  tenho a certeza de que, se o meu filho fosse um dos "engraçadinhos" e um pai ou mãe viesse ter comigo a relatar-me algo semelhante, o meu filho não veria o seu brinquedo por muitos e longos meses, até que eu me esquecesse que ele existia.

15 comentários:

  1. é de notar que o adjetivo "engraçadinho", aqui, pode explicar muita coisa. é possível que alguém um adulto, supostamente responsável e soubesse de facto qual é o seu papel, nesse caso, agiria em conformidade! mas, se calhar acha tudo muito "engraçadinho"! tal pai, tal filho, às tantas!!!

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    1. desabafos, quero acreditar que não; até porque o pai é agente duma das nossas polícias. :) Quero acreditar que foi tudo brincadeira parva de miúdos estúpidos que não pensam nas consequências dos seus actos.
      Amanhã ainda hei-de perguntar ao filhote se este engraçadinho levou o seu iPhone para a escola, após este incidente.

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    2. Concordo com a Desabafos...cá para mim os pais dos engraçadinhos...acharam piadinha...

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    3. Suri, isso não sei; não sei o que comentaram em casa. E apenas falei com um pai de um dos 2 miúdos directamente envolvidos. Sei que os telefonemas cessaram. :)

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  2. Olá Amiga.
    Todos sabemos que as crianças são irreverentes, umas mais do que outras obviamente, mas por vezes são pequenas coisas até sem grande gravidade ou importância que revelam desvios de personalidade. É nossa tarefa estarmos atentos e interventivos para conseguirmos "endireitar o pepino". (se bem que, e aqui para nós, há putos que não têm emendam... nem com um pai polícia!... lol)

    Houve outra coisa que disseste e que me chamou a atenção: falaste em "Iphone". Revolta-me ver um aparelho desses, que é um instrumento de trabalho super sofisticado e que só por acaso também é telefone, nas mãos de um puto. E se fores ver a questão bem a fundo, um puto que tem acesso a tudo muito provavelmente não sabe dar valor às coisas, donde (e continuando ainda no campo das probabilidades) também não saberá o valor e a importância do respeito pelos outros.


    Beijo
    (^^)

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    1. Não quero exagerar esta situação nem extrapolar para o que deve ser educar. Encarei-a apenas como uma partida de muito mau gosto, de miúdos. Por acaso, cruzei-me com 2 deles e respectivos pais à porta da escola e falei no assunto. Que se arrumou ali.

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    2. Bizinha,eu concordo contigo: acho que dar um objecto deste valor e desta utilidade a um miúdo é uma grande asneira.

      Espero nunca ter que engolir estas palavras. :)

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  3. Portanto dar educação é castigar à bruta: "o meu filho não veria o seu brinquedo por muitos e longos meses"

    O que hoje mais me surpreende é a idade com que dão telemóveis aos miúdos. A culpa por norma não é dos miúdos, que com a irreverência própria da idade, gostam de desafiar. Por vezes essa, nada mais é, do que uma forma de chamar a atenção.

    Dar objectos a miúdos que já têm tudo, muitas vezes mascara a falta do mais importante.

    Sugestão para resolução: quando perceberes que a chamada é brincadeira, não respondas, não ofendas, não ameaces. Deixa o telemóvel a fazer a chamada ligado e a certa altura eles param.

    Qualquer brincadeira tem mais efeito, quando atinge alguém.

    (curioso é que, os miúdos tão novos e já não gostam de ti!! :P
    ....brincadeira....!!)

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    1. SOG, parece-me mesmo pelo teu comentário que não percebeste o meu relato ou que tirar um telemóvel a alguém que o usou para uma brincadeira invasiva e estupida, que envolve terceiros, não é castigar à bruta. Ou isso ou estás a provocar-me. Como queiras. E acho mesmo que tiras conclusões precipitadas e erradas, sem conheceres os intervenientes. Estás no teu direito.

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  4. pseudo eu creio que o senhor estava a gozar na primeira linha, a ser irónico... estava não estava senhor?

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    1. MJ, com o SOG eu nunca sei com o que contar (tou a falar a sério). Mas espero que tenhas razão, sim.

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  5. Passámos do oito para o oitenta. Eu sou do tempo em que o meu Pai falava à mesa e nós tínhamos de pedir licença para o fazer. Hoje a mesa se existir não tem ninguém. O Pai se trabalhar vem tarde, a Mãe idem e os miúdos ficam sózinhos, sem eira nem beira, à mercê desta sociedade ! Temos de fazer um esforço para lhes trasnmitir valores importantes !!!

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    1. Ricardo, há famílias assim, outras não o serão; não acho que a minha o seja, mas os de fora que nos julguem melhor, se nos conhecerem. De qualquer modo, concordo com a ideia de que mudámos radicalmente num curtíssimo espaço de tempo.
      E temos que mudar novamente e re-adoptar valores perdidos.

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    2. Temos de fazer um esforço e voltar a ajudar os nossos jovens a encontrarem motivação para viverem ! Muito do que existe à nossa volta são meras necessidades inventadas. Tecnologia não nos faz feliz, embora possa ajudar !

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    3. Ajuda, sim, mas não pode ser tudo na nossa vida. :)

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Olha, apetece-me moderar outra vez! Rais' partam lá isto!

P.S.: Não sou responsável por aquelas letrinhas e números enfadonhos que pedem aos robots que cá vêem ler-nos.

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...