Ontem sugeriram que nós o cortássemos já no próximo ano, que o deixássemos, sem pai e mãe, ir à aventura por terras de sua majestade, já que a vontade dele é mais do que a da mãe e igual à do pai. E depois ponho-me a pensar quem é que o massacraria para lavar os dentes depois das refeições ou para arrumar a roupa e calçado espalhado pelo quarto ou quem é que lhe dizia "NÃO!!" mil vezes/dia. E às tantas ele habituava-se aos hábitos pouco higiénicos dos ingleses e deixava de tomar banho de vez. E filho meu não anda nem porco nem a cheirar mal! E depois começo a pensar naquela cabecinha de vento que se esquece de tudo e mais alguma coisa nos sítios por onde passa: já imagino um telemóvel esquecido por baixo dum Einstein de cera ou duma máquina digital algures entre as vértebras dum dinossaurio gigantesco ou um boné no topo do chapéu dum daqueles senhores estáticos que guardam ...sabe-se lá o que, mas a quem apetece passar o dia a fazer caretas e o pino à frente deles. E se ele não come? Já nem digo bem, porque comer bem naquelas terras é uma ilusão. E quem o acordaria de manhã cedo? E quem lhe daria os miminhos matinais? E eu a dizer que não e a deixá-lo ir, ansiosa por que passem os 15 dias e que ele regresse com uma pint (caneca) para oferecer à malta, isto, se entretanto não se partir no avião, no meio da montanha de meias e cuecas sujas, sebosas e mal-cheirosas.
Nada está decidido, mas para já o prognóstico é de 3 contra 1.
É deixá-lo ir. Sem medos.
ResponderEliminarPonto.
MG, presumo que não tens filhos; põe-te na minha pele. Passar-te-ia tudo e mais alguma coisa pela cabeça :)
ResponderEliminarPresumes muito bem. Por enquanto, só dois ou três sustos, louvado seja o Senhor.
EliminarMas tivesse-os eu e deixava-os ir, para mostrar às bifas com quantos paus se faz uma canoa!
Heh!!
EliminarJá agora, com quantos? :P
Deixa-o brincar com a pila primeiro e óspois com as bifas, bolas.
Deixa-o ir.. precisa de crescer sem estar debaixo das tuas asas.
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