Não, isto não tem a ver com fábulas nem sequer poderão tirar ilações das minhas palavras.
A Come-Tudo, inicialmente chamada de ou Timóteo ou Alex (comprámos logo duas tartarugas, para que pudessem fazer companhia uma à outra e não as conseguíamos distinguir) e mais tarde (após ter falecido o parceiro cujo nome era Alex ou Timóteo) rebaptizada de Mexilhona Irrequieta Cabecinha-de-Fora, está uma moçoila crescida.
Foi comprada em 2008, pois achámos que seria um bom animal de estimação para ter num apartamento, já que: cães estavam fora de questão devido à falta de espaço: gatos estavam fora de questão porque não são dos nossos bichos preferidos, além de serem demasiado independentes, mimados e não queríamos crias nem felinos assanhados com o cio durante a noite; papagaios estavam fora de questão, pois faziam demasiado lixo e poderiam ser mal-educados; mais peixes estavam fora de questão, pois já nos tinham morrido 3 ou 4 e não queríamos ter que fazer mais funerais no mar. Portanto, optámos por um bicho que nos desse pouco trabalho. Pensávamos nós.
Ora, a sapiência infantil informou-nos que o animal é fêmea, porque a carapaça tem uma forma diferente da carapaça dos machos. Não sei se o petiz tem razão, ou não. Nunca nos demos ao trabalho de averiguar o sexo do ovíparo. Adiante...
A água onde a bicha navega cheira mal. A água da tartarugueira é mudada, no máximo, de 2 em 2 semanas, o tanque é limpo, o filtro é limpo e a comida é variada: camarões, salsicha, fiambre e uma mistela qualquer supostamente nutritiva, a que ela não agarra o dente. E é precisamente esta mixórdia supostamente nutritiva que larga um fedor pestilento um dia após a casa dela ser limpa. E isto chateia-me, pois vou ter que fazer hoje o que fizemos ontem à tarde. Que caraças! (Não, não é isso que estão aí a pensar.)
Já nos questionámos sobre o seu crescimento: em quase 4 anos que pertence à família, a pequena carapaça quadruplicou o seu tamanho. Ou seja, quando já não couber no tanque, vamos ter um problema: achar-lhe um tanque maior, longe de nós.
Já nos questionámos sobre o seu crescimento: em quase 4 anos que pertence à família, a pequena carapaça quadruplicou o seu tamanho. Ou seja, quando já não couber no tanque, vamos ter um problema: achar-lhe um tanque maior, longe de nós.
E ela terá assim tanto por crescer?
ResponderEliminarE qual o destino alternativo?
E se "pertence à família" não se podem desfazer da bicha assim.
De resto, do longe se faz perto... :)
Eu tenho 1 gato. Não tem crias, nem bate mal com hormonas... não é muito mimado e gosta de brincar. Obedece quando lhe dão ordens e já cresceu tudo, espero eu.
Pusinko, penso que sim, ainda vai crescer muito mais.
ResponderEliminarA opção será dá-la, daqui a alguns anitos - espero eu - ao SeaLife, no Porto, se a aceitarem, ou a algum aquário gigante semelhante. Estou convencida que vai demorar anos até que isto aconteça.