Há muitos anos, quando as estações do ano estavam bem definidas em termos climatéricos, uma das coisas que fazia na primavera era dar uso às margaridas. Eu colhia as margaridas, cortava-lhes o pé e ficava apenas com o "miolo" amarelo e as pétalas. Assassinava as flores, portanto. Fazia depois colares e coroas bi-coloridas, que usava até as flores começarem a ter mau aspecto, ou seja, a obra de arte durava menos de um dia. Valia a pena? Depende da perspectiva de quem me lê. Um botânico poria as mãos à cabeça e amaldiçoar-me-ia. Eu acho que sim, que valeu a pena, pois sentia-me feliz, qual uma princesa com o seu colar precioso e coroa. Também andava à caça de grilos, que enjaulava, mas essa história fica para outra altura.
UM BLOG ESCRITO POR DUAS PARVAS E LIDO E COMENTADO POR GENTE ASSUMIDAMENTE TÃO OU MAIS PARVA DO QUE ELAS...AQUI POUCO OU NADA SE APRENDE!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!
Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...
-
Enquanto aluna num colégio religioso, até ao 9ºano, lembro-me de, durante as aulas de Moral supostamente passadas a ver filmes, eu e as mi...
-
Neste momento, ainda estou a ler "A Marcha", de Daniel Silva. Parte da acção passa-se na Irlanda do Norte, nas ruas e subúrbios de...
-
O Harry Hole morreu. O Harry Hole morreu! Eu não quero acreditar que o Harry Hole morreu. E tive que ler aquelas páginas finais três v...
Eu também fazia isso. Tão giro.
ResponderEliminarJá o que eu fazia às abelhas, não posso contar. Mas dava género, um filme de terror / sádico. Tadinhas.
Aguardo ansiosamente pelo relato sobre o tratamento que davas ao mato de cannabis que existia ao fundo da quinta da Sedona Natalina, dear siss...
ResponderEliminarMaria, conta. Entretanto outras nasceram, como as margaridas. :)
ResponderEliminarMano, deves pensar que eu fui como tu, não? Nem sou :P
Isso é muito flower power, muito embora as flores ficassem completamente powerless. Parece teres muito jeitinho para trabalhos manuais :P
ResponderEliminarE enfiavas a palhinha pela toca dentro?
Ness, sabes bem que tenho, se já os partilhei aqui, ora.
ResponderEliminarQual palhinha?? Eu afogava os grilos na toca, pah! Usava um regador de brincar.
Coitados dos bichos, devias ser julgada no tribunal internacional dos direitos da bicheza pela prática de técnicas bárbaras durante a captura. Ainda vou ter que fazer uma posta sobre a arte grilal de bem capturar a todo o prado :)
ResponderEliminarAté parece que tu nunca cortaste as asas a uma borboleta ou a cabeça a um bicho, quando eras catraio. Tá bem, abelha.
ResponderEliminarMas escreve lá isso, que terei muito gosto em recordar como essas coisas se faziam à moda de gaijo :P
Bem já que queres saber, aqui vai. Tirava-lhes as assas, afogava-as e depois fazia-lhes o funeral numa caixa de fósforos. Tinham direito a campa com flores e tudo. Eu era mázinha .
ResponderEliminarMaria, eu acho que se a Julie D'Aiglemont nos conhecesse nessa época, nós não estaríamos aqui hoje.
ResponderEliminarQualquer miúdo a viver em zonas campestres naquela altura fazia experiências com bichos. Até hoje as fazem...