quinta-feira, 2 de novembro de 2006

Momento de poesia

Baixa, de olhos ruins, amarelenta,
Usando só de raiva e de impostura,

Triste de facha, o mesmo de figura,

Um mar de fel, malvada e quezilenta;

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Arzinho confrangido que atormenta,

Sempre infeliz e de má catadura,

Mui perto de perder a compostura,

É cruel, mentirosa e rabugenta.

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Rosto fechado, o gesto de fuinha,

Voz de lamento e ar de coitadinha,

Com pinta de raposa assustadinha,

É só veneno, a ditadorazinha.
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Se não sabes quem é, dou-te uma pista:

Prepotente, mui gélida e sinistra,

Amarga, matreira e intriguista,

Abusa do poder... e é ministra.

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(Autora: Professora de Português que prefere manter o anonimato)



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Declaro aberta a discussão acerca da validade poética destas quadras singelas

2 comentários:

Olha, apetece-me moderar outra vez! Rais' partam lá isto!

P.S.: Não sou responsável por aquelas letrinhas e números enfadonhos que pedem aos robots que cá vêem ler-nos.

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...