quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Ai!

Se ler mais alguma coisa que seja sobre o tal assunto e sobre a tal pessoa que gosta de escrever sobre o tal assunto, tão em voga neste momento, vomito matéria pestilenta, disforme e esverdeada.
(este é mais um post a rezingar por tudo e por nada, não é, chibo?:P)

23 comentários:

  1. E quem te manda ler?

    (o purgante está no post abaixo)

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  2. Ler? Ler é maçada...Vê lá se adivinhas quem assim escrevia...

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  3. O FP (salvo seja), que é das maiores secas da língua portuguesa. Pior só o Garrett.
    É claro que nem me vou pronunciar sobre a merda portuguesa moderna e vigente nas livrarias, que o cheiro é de tal ordem que não dá sequer para chegar aos expositores, quanto mais para abrir os livros!...

    Pronto, já sei que vou ser crucificada. Aconselho mais uma uma vez o purgante do post anterior.

    Também tenho o direito de acordar mal disposta... ou não?:P

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  4. Hm... À pessoa que fez o comentário anterior recomendava a leitura de "O Guardador de Rebanhos", a "Ode Triunfal" e "A Tabacaria". Quem sabe, talvez depois dessas leituras altere a sua opinião...

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  5. Quem sabe Júlio, quem sabe. Para o Garrett, não tenho pachorra. Talvez se o Álvaro de Campos usasse menos nicks...;)Talvez.

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  6. Sem querer ser indelicada, mas talvez já sendo, e dirigindo-me à pessoa que dá pelo nome de "inha", aconselharia vivamente algumas breves leituras do livro do desassossego, entre tantos tantos outros.
    é certo que o gosto é sempre subjectivo, mas nomear Fernando Pessoa como "das maiores secas da lingua portuguesa" a mim soa-me como falta de conhecimento da obra. de certo esse não é o rotulo ideial para aquele que foi, na minha mais veemente opinião, o maior génio que a literatura portuguesa já conheceu. creio que isso aconteça porque me parece impossível entender Pessoa e a sua obra como 2 componentes. Ao contrario do que acontece com, por exemplo, Eça ou Camilo, onde é perfeitamente possível reconhecer o Autor como ser, e a obra como produto do seu ser, em Pessoa essa distanção torna-se impossível: Pessoa é a sua obra. E a sua obra é o todo do seu ser.
    Creio, então, que ainda que não se aprecie a obra, esta tem , absolutamente, de ser valorada.
    peço desculpa, uma vez mais, pela minha intromiçao, mas Pessoa será sempre dignissimo do todo o meu espanto.
    E como tal =)

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  7. Filipa, não está de modo algum a ser inconveniente, a liberdade de expressão ainda existe (acho). E como tal, dei a minha. Do que li, pessoalmente, não gostei. Ou só porque "a critica" eleva uma pessoa acima das nuvens somos obrigados a gostar? Não confunda as minhas palavras. E quem seria eu para lhe tirar o mérito?
    Apenas não gosto. Até podia ser digníssimo do espanto de 9.999.999 de portugueses,(desculpem se houver mais), que não seria por isso que gostaria mais dele.

    E, já agora, a minha amiga não leve a mal e corrija a palavra "intromição".

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  8. de certo que nao levo, são os tremendos enganos da escrita demasiado emotiva, agradeço. =)
    referindo-me agora ao comentário direi que,pelo contrario, creio que ele será digno da admiraçao de muito poucos, pelo menos genuinamente.
    mas, no fundo,será isso que lhe dá todo o valor: a minoria. Que o grande, penso eu, não está ao alcance dos dedos de todos. E se é incompreendido, é porque são poucos os que compreendem.
    creio que todas as questões de valor andarão um pouco à volta disso.
    Não entenda, por favor, isto como algum tipo de comentário depreciativo. Não o é, de todo. Que, como disse, a liberdade de expressão ainda existe e existirá sempre a liberdade do gosto.
    No entanto, mantenho o meu conselho de que deveria ler algumas das passagens do Livro do Desassossego, de Bernardo Soares, é realmente sublime. Não tome isto, por favor, como algum tipo de indelicadeza febril. É apenas um gentil conselho, ou um desejo de partilhar com os outros o que, a mim, me deixa extatica.
    fico-me por aqui, que sempre tenho o vício de falar em demasia.

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  9. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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  11. E eu antes de ler o seu comentário também vou fazer uma correcção a mim própria: crítica e não critica, obviamente.
    Agora vou ler o seu comentário.:D

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  12. Não se preocupe. Quem sabe se o que me irrita não é aquela quantidade de heterónimos...
    Vou confessar-lhe uma coisa: demorei seis meses a ler "O Processo" do Kafka. O primeiro dia, a ler as duas primeiras páginas. Os restantes cinco meses e vinte e oito dias a magicar como é que havia de ler as restantes. Li-o em dois dias. Tentei encaixar os "fragmentos" da parte final do livro entre os capítulos completos da obra. Alguns não consegui.
    Não voltou a acontecer.
    Também não é propriamente acessível. E eu fiquei cliente.

    Mas tentarei. Não me lembro de ter posto o resto da sua leitura fora de questão. Apesar de achar uma seca, desculpe. Mas seria, isso sim, de uma estupidez total acabar por me embrenhar a sério na sua leitura e continuar a achar que não gosto.

    E obrigada pela sua opinião.

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  13. e onde é q se aprende a ler? Eu gostava tanto de saber ler...

    (inha, se por acaso t oiço a dizer mal do almeida e coiso de novo, rogo-t uma praga q vais ficar três semanas a fantasiar cenas eróticas com o frei luís de qq coisa)

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  14. Quem é o frei luís de qq coisa?
    :D))))

    Se for parecido com este...

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  15. inha, acaso já leu "Falar a Verdade a Mentir"?

    Muitas vezes desgostamos de alguma coisa por falta de conhecimento. Assim aconteceu comigo em relação a Saramago. Só gostei quando li "Intermitências da Morte"... genial. Faltam-me ler os seus ensaios. Parece-me que gostarei muito mais desses.
    Mas ´´e claro que não podemos gostar todos do mesmo. Detestei "Memorial de um Convento" e, no entanto, há quem o eleve a obra máxima da literatura portuguesa.
    Quanto a literatura contemporânea, que tal José Luís Peixoto?

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  16. Olá Tovarich, há muitos anos. Tal o Frei Luís de Sousa, As Folhas Caídas e Viagens na Minha Terra (este último acheio enfadonho, vai-me desculpar). O teatro, ainda vá (bem representado, é divino), mas a prosa e a poesia, não gosto. Sinto muito. Quanto a José Luís Peixoto ainda não conheço a sua obra. Valeu o registo.

    Desgraça: gosto de Saramago e não gosto da sua (dele)pessoa. Como vê...;)

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  17. inha:

    ahahahah, o link não dá em nada que é para não seres gulosa!

    o frei luís...bem tens de ler mais, não sou Eu q t vou instruir!

    (desculpa lá, pseudo, mas esta rapariga estava a pedi-las)

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  18. Dá sim, que ainda agora o abri!:P

    Ler o Frei Luís outra vez? (vou-te mandar a Linda Reis...)

    Desculpa, Pseudo, termos transformado isto num fórum, mas que este senhor vai levar com a dita (salvo seja), vai. Também anda a pedi-las há muito!:P

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  19. inha, está qui o saramago a dizer o seguinte:

    o linque - em português se escreve - só estará disponível na mente egoista e obstinada de Vossa Excelência porque para todos os mortais nada se consegue avistar quando ali se carrega na esperaça de deparar com os gostos de sua senhoria Talvez um dia quiçá solarengo e alegre que não este poderemos então ter o prazer de testar os gostos do seu gosto a largura da sua alma

    agora Eu:
    guarda lá a dita q isso não são coisas com q se ameace em bló alheio...



    (pseudo, Eu prometo q durante 17 dias não ponho cá mais os pés, e o saramago diz o mmo)

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  20. Eu acho que ela nos vai proibir de comentar aqui... isso sim!!!:D)))))


    Até amanhã!;)

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  21. Gaijas...
    Garret é mesmo uma seca, saramago é excelente, pessoa é inimitável, inatingível e genial!

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  22. Continuando a discussão e respondendo à Inha: não confundir o autor e a sua obra, embora uma seja parte indiscutível da outra e a influencie sobremaneira. Daí essa possibilidade de gostar de Saramago-obra e não de Saramago-Pessoa.
    Quanto a Garrett... enfim...

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Olha, apetece-me moderar outra vez! Rais' partam lá isto!

P.S.: Não sou responsável por aquelas letrinhas e números enfadonhos que pedem aos robots que cá vêem ler-nos.

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...