Aquela sexta-feira daquele ano longínquo naquela terra remota que não era a sua ficou-lhe na memória. Com entusiasmo levantou-se a pensar como correriam os dias seguintes; o que a esperava, a ela e às outras 11 pessoas com quem iria passar o fim-de-semana, quase todos distantes do seu país e da família. Estava frio, muito frio, mas nada a que já não se tivésse habituado; aliás, naquele país frio e chuva não eram impedimento para nada! E quando veio a neve...ah que maravilha... a primeira vez que tinha visto nevar nos seus 21 aninhos...lindo, lindo, lindo!
Com três carros alugados para o efeito, a abarrotar de tralha e comida e de gente muito bem disposta, lá foram todos, com destino ao Norte...desconhecido, mas belíssimo, segundo as fotos observadas e de acordo com o que dizia o único "native" do grupo.
Depois da passada a fronteira, na qual esperavam ser meticulosamente revistos, mas que não chegou a acontecer, notou-se a diferença. Um verde magnífico, a antecipar o que os aguardava no cantinho mais remoto daquela ilha, estradas estreitinhas por onde só passava um rebanho de cada vez, murinhos de pedra sabiamente construidos com muito esforço.
A "cottage" estava bem escondida, bastante afastada da estrada, como convinha, para bem do grupo que só queria ter "sossego" e um fim-de-semana estrondoso, e para bem de qualquer vizinho. A casinha ao lado foi uma grande surpresa: além de arrecadação de lenha, tinha uma mesinha de bilhar, que diga-se, foi muito bem usada por todos...aliás, como qualquer canto da casa.
As 2 noites não foram sossegadas, não foram longas, não foram bem dormidas...mas quem é que queria tal? Tudo ao monte e fé em deus em quartos minúsculos, batalhas de almofadas, comida a voar, invasões de privacidade...e mais, muito mais!
Os dias foram passados a admirar a paisagem magnífica de Donegal, sempre em excelente companhia, com algumas discussões acesas, com alguma bebida (demasiada no caso de alguns), com muitas fotos loucas.
Passou rápido, demasiado rápido...ficam as lembranças de um fim-de-semana (entre muitos) memorável com "amigos" loiros, baixos, negros, gordos, com sotaques estranhos...todos muito loucos.
Tenho saudades.
E eu do Gerês. E de Cascais.;)
ResponderEliminarEu penso que Donegal, em certa medida, é comparável ao Gerês, onde estive há cerca de 3 semanas...lindo como sempre :)
ResponderEliminarSábado lá estou no Gerês, adoro aquele ar:-)
ResponderEliminarPodias ter convidado para essa aventura, adoro sentir o tempo passar, adoro a comida que voa, as fotos, o odor...
Tem um email:-)
isso é pás Irlandas???
ResponderEliminarOnline, não te convidei porque se aceitasses o convite seriamos 13 :). Fica para uma próxima oportunidade.
ResponderEliminarRoque, partida do Ulster e chegada a Eire.
Pseudo, deu-me cá umas saudades desses fins de semana inconsequentes, da lareirinha acesa no Soajo, a carne barrosã bem assada com batatas, um bom vinho tinto. Já não estou a falar dos fins de semana dos "vintes". Aí era uma de caixão à cova e acordar sem se saber muito a nossa localização. Hã? Estou no Parque Peneda- Gerês ou no apartamento do Cavaco Silva? (CRUZES para esta última hipótese)...
ResponderEliminarFotos loucas?
ResponderEliminar:-) Tás à espera de quê? :-)
é tempo de nostalgias...
ResponderEliminarQd se olha para trás e se avivam memórias é sinal que vivemos bem a vida :)
Pensei nisso, Ricardo, mas além de não as ter aqui em Braga, elas espelham momentos do passado, que só para mim (e para os outros 11) são importantes. Não teriam piada nem significariam nada para quem me lê :)
ResponderEliminarPensando bem, o que aqui escrevo também não deve significar muito para a maioria...hehehe.
ResponderEliminarPode ser que vá ao baú lá da terrinha e um dia destes mostre as tristes figurinhas que eu fiz :)
Ficamos a espera:-)
ResponderEliminarDas figurinhas lol