quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

Paciente Impaciente

- Bom dia, é da recepção?
Eu gostaria de falar com alguém que me desse informações sobre os doentes. Queria saber se determinada pessoa está melhor ou se piorou...
- Qual é o nome do doente?
- Chama-se Celso e está no quarto 302.
- Um momentinho, vou transferir a chamada para a enfermaria.

- Bom dia, sou a enfermeira Lourdes. O que deseja?
- Gostaria de saber as condições clínicas do doente Celso do quarto302, por favor!
- Um minuto, vou localizar o médico de serviço.

- Aqui é o Dr. Carlos de serviço. Em que posso ser-lhe útil?
- Olá, Sr. doutor. Gostaria que alguém me informasse sobre o estado de saúde do Celso que está internado há três semanas no quarto 302.
- Ok, vou consultar a ficha do doente... Só um instante!...Ora aqui está: ele alimentou-se bem hoje, a tensão arterial e a pulsação estão estáveis, responde bem à medicação prescrita e vai ser retirado do monitor cardíaco até amanhã. Continuando bem, o médico responsável dar-lhe-á alta em três dias.
- Ahhhh, Graças a Deus! São notícias óptimas! Que alegria!
- Pelo seu entusiasmo, deve ser alguém muito próximo, certamente da família!?
- Não, sou o próprio Celso que telefona daqui do 302!!! É que todo mundo entra e sai do quarto e ninguém me diz a ponta de um corno... só queria saber!!!

(Não está mal pensado, não senhor...duvido é que o atendimento telefónico de alguns hospitais fosse tão prestável)

9 comentários:

  1. Pior seria se o Celso tivesse uma doença terminal !!!

    Querias ter este atendimento telefónico dos hospitais ? Vai sonhando Pseudo :)

    ResponderEliminar
  2. ó Pseudo, és professora?

    ResponderEliminar
  3. Queres que te ensine alguma coisa, é, Roque?

    ResponderEliminar
  4. Realmente, seria uma sortinha ser-se telefonicamente tão bem atendido de um hospital público! Quero acreditar que esse atendimento melhorou, porque da úlima vez que liguei para um hospital, para saber o estado de uma criança, que tinha ficado internada cheia de queimaduras e cuja mãe se encontrava ao meu lado, desesperada, porque não a tinham deixado ficar com a filha e porque nem uma pequena explicação lhe tinham dado, a parvalhona que me atendeu, não com um "boa noite" (eram 21h), mas com um bestialmente antipático "tou-e" (minhota), mal comecei a falar e a dizer que estava ali a mãe da miúda, "ó senhora, não sei, ligue amanhã, que se a miúda ficou cá ela não foge" e desligou. Como se vê, se a gente não tem esperança qu isto mude, mais vale dar um tiro na cabeça...

    ResponderEliminar
  5. Aqui no Brasil os hospitais ainda não têm telefone!

    loooooooool

    ResponderEliminar
  6. O quê? Atender o telefone? E a malha para quando fica? Para o próximo inverno?

    ResponderEliminar
  7. É, de certeza que isto não foi em Portugal...
    ;)

    ResponderEliminar
  8. «o paciente do quarto 302 vai ser autopsiado esta noite» :-)

    ResponderEliminar
  9. Looolll, PR...morreu com o susto?

    ResponderEliminar

Olha, apetece-me moderar outra vez! Rais' partam lá isto!

P.S.: Não sou responsável por aquelas letrinhas e números enfadonhos que pedem aos robots que cá vêem ler-nos.

Pronto, tá bem! Mas eu já nem reconheço as entranhas disto!

Save water, drink wine! Ando muito ecologista! E estou viva! Ao contrário da outra que deu de frosques sem ai, nem ui! E tinha muita coisa p...